Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Vereador de Gravataí propõe distribuição gratuita de cannabis medicinal pelo SUS

Vereador de Gravataí propõe distribuição gratuita de cannabis medicinal pelo SUS

Em um movimento que procura alinhar Gravataí às práticas médicas de países porquê Canadá, Estados Unidos e Israel, o vereador Dilamar Soares (Podemos) protocolou nesta quinta-feira o Projeto de Lei 13/2025, que institui o Programa Municipal de Uso de Cannabis para Fins Medicinais. A proposta permitirá que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) recebam medicamentos nacionais ou importados à base de cannabis, desde que autorizados judicialmente ou pela Escritório Pátrio de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A inspiração para o PL veio da própria vivência de Dila, que utiliza um medicamento à base de canabidiol (CBD) para controlar crises de impaciência.

– Pago R$ 280 a cada dois meses, mas muitos não têm esse privilégio – afirma o vereador, destacando que o projeto visa prometer aproximação gratuito a famílias de baixa renda.

O texto estabelece critérios rigorosos: além de receita médica detalhada (com CID, posologia e justificativa para o uso da cannabis em detrimento de outras terapias), pacientes precisam fundamentar incapacidade financeira para arcar com o tratamento sem comprometer o sustento familiar.

– Não se trata de liberalizar, mas de regular com responsabilidade – ressalta Dila, que diz já descrever com o “sinal verdejante” do secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca.

O STF, o pedestal científico e a resistência da Big Pharma’

O vereador cita pesquisas brasileiras pioneiras, porquê as do psiquiatra Antonio Waldo Zuardi (USP) e do professor Elisaldo Carlini (UNIFESP), que desde os anos 1980 comprovam efeitos terapêuticos do CBD em epilepsia e impaciência.

– A indústria farmacêutica prefere vender um Zolpidem custoso a quatro gotas de cannabis, mais barato – critica, lembrando que a versão medicinal não tem efeito psicotrópico.

Um exemplo emblemático vem da rede municipal de ensino: um aluno com autismo grave, que não conseguia frequentar aulas, teve melhora significativa posteriormente tratamento com cannabis, porquê Dila diz ter sido informado pela secretária da Ensino, Aurelise Braun.

– Ele hoje está integrado à comunidade escolar – diz.

O projeto surge em meio a avanços judiciais. Desde 2015, o STF permite a importação de CBD para uso medicinal, e em 2023, ministros começaram a autorizar o cultivo granjeiro em casos específicos. A Anvisa, por sua vez, regulamentou a venda em farmácias em 2019.

– O recta à saúde prevalece sobre proibições genéricas – reforça Dila, citando decisões do STF que embasam sua proposta.

Por gerar custos ao município, o PL ainda passará por estudo de constitucionalidade nas comissões da Câmara. Enquanto isso, o debate sobre cannabis medicinal ganha força nacionalmente: o STF discute desde 2024 a descriminalização do cultivo para uso pessoal, o que pode impactar pacientes dependentes de aproximação granjeiro.

Para Dila, o projeto transcende polêmicas:

– Há estigmas, mas a ciência comprova: isso melhora, salva vidas.

Clique aqui para ler o projeto completo.

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