Uso de Canabidiol não é doping e tem uso liberado para atletas

O canabidiol (CBD), constituído derivado da Cannabis, está fora da lista de substâncias proibidas pela Sucursal Mundial Antidoping (WADA) desde 2018. Com isso, atletas podem utilizá-lo tanto dentro quanto fora das competições, desde que o resultado não contenha tetrahidrocanabinol (THC), componente psicoativo da vegetal.
Apesar da liberação internacional, a legislação brasileira ainda impõe desafios para quem procura esse tipo de tratamento. O legista profissional em Recta Canábico, Wesley César, recomenda que os atletas tenham receita médica e suporte jurídico para evitar problemas com órgãos esportivos e reguladores.
Benefícios para atletas
O médico e triatleta Dr. Eduardo Fontes, responsável de um livro sobre o tema, explica que os fitocanabinoides ajudam na recuperação muscular, reduzem a impaciência pré-competição e melhoram a qualidade do sono. Aliás, possuem ação neuroprotetora, sendo úteis para esportistas expostos a traumas repetitivos, porquê lutadores e jogadores de futebol americano.
Outro ponto positivo do canabidiol é o seu potencial analgésico, que pode diminuir o uso de opioides e anti-inflamatórios tradicionais, reduzindo riscos à saúde dos atletas. Segundo Fontes, a substância é segura quando administrada sob orientação médica, embora, porquê qualquer medicamento, possa apresentar efeitos colaterais.
Diferença entre CBD e THC
Embora o CBD seja permitido, o THC segue com restrições no esporte. A WADA autoriza seu uso unicamente fora do período competitivo e estabelece um limite supremo de 150ng/dl de urina para que não seja considerado doping. O Dr. Eduardo Fontes destaca que, apesar de seus efeitos analgésicos e relaxantes, o THC é mais duvidoso por sua ação psicoativa.
Essa diferença impacta diretamente a regulamentação do uso medicinal da Cannabis no esporte. Enquanto o CBD é amplamente aceito, o THC exige sobreaviso, pois pode resultar em punições em testes antidoping.
Questões legais e burocracia no Brasil
No Brasil, a regulamentação do canabidiol avança lentamente, sem diretrizes específicas para o contexto esportivo. O legista Wesley César alerta que essa vácuo gera instabilidade jurídica e reforça a urgência de seguimento especializado.
A obtenção do CBD no país exige récipe médica e autorização da Anvisa, além de conformidade com normas esportivas. Advogados especializados auxiliam atletas e clubes a seguir corretamente essas regras, garantindo que toda a documentação esteja em ordem para evitar sanções.
Para atletas que desejam utilizar o canabidiol sem riscos, o caminho recomendado inclui primeiro uma consulta médica e, em seguida, suporte jurídico. Dessa forma, é provável alinhar o tratamento à legislação vigente e proteger a curso esportiva.
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