saiba como planta é aliada em tratamentos de saúde

Vegetal é utilizada para fins terapêuticos, sob controle médico –
A medicina canabinoide vem se consolidando porquê uma aliada promissora no tratamento de diversas condições de saúde. Trata-se do uso da vegetal Cannabis sativa (matéria-prima da maconha) com fins terapêuticos, sob controle médico. Em entrevista ao portal A TARDE, o infectologista Rodrigo Badaró destaca que o uso medicinal da cannabis tem avançado com respaldo científico e resultados concretos, mormente em casos que desafiam os tratamentos convencionais.
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“Já temos evidências sólidas para o uso em casos de epilepsia refratária, mormente em crianças. Outro campo muito promissor é o conforto da dor — um dos sintomas que mais impactam a qualidade de vida dos pacientes. Também vemos bons resultados em quadros de impaciência, distúrbios do sono e até porquê coadjuvante no tratamento de doenças neurodegenerativas, porquê Parkinson e Alzheimer. Em oncologia, a cannabis tem sido uma grande aliada para amenizar efeitos colaterais da quimioterapia, porquê náuseas, vômitos e falta de gosto”, destaca Badaró.
Segundo o técnico, o sigilo da versatilidade da cannabis está na sua interação com o sistema endocanabinoide — um conjunto de receptores que todos os seres humanos possuem, responsáveis por regular funções porquê sono, dor, gosto, humor e memória.
Benefícios
“A cannabis ajuda a promover o estabilidade do organização, o que pode trazer efeitos muito positivos, porquê a melhora do sono, o controle da impaciência, a redução da dor e da inflamação, além de estimular o gosto e tranquilizar náuseas”, explica o técnico. “Em doenças neurológicas, por exemplo, observamos melhora na qualidade de vida dos pacientes, com mais foco, menos espasmos, e até ganhos cognitivos em alguns casos.”
Ainda segundo o médico, os benefícios vão além do conforto de sintomas. Muitos pacientes relatam uma transformação profunda no seu cotidiano. “Mais do que tratar sintomas isolados, a cannabis tem um papel importante no bem-estar universal. Muitos relatam uma sensação de retomada da autonomia, porque voltam a dormir melhor, a sentir menos dor, a viver com mais disposição. E isso, para nós médicos, é talvez o maior mercê: ver a pessoa voltar a viver com honra.”
Tratamentos convencionais x cannabis medicinal
Ao confrontar a cannabis medicinal com terapias convencionais, Badaró faz uma elevação fundamental: nem todos os produtos de cannabis são iguais.
“Hoje, unicamente alguns medicamentos à base de cannabis, porquê Epidiolex e Sativex, foram aprovados por agências regulatórias posteriormente passarem por todas as etapas exigidas de estudos clínicos. Já os produtos de cannabis para uso medicinal, cada vez mais utilizados no Brasil com récipe médica, ainda estão em tempo de estudo, mas apresentam resultados promissores”, explica.
Sujeição e efeitos colaterais: o que dizem os dados?
Uma das preocupações mais frequentes é sobre o risco de sujeição. Mas, segundo Badaró, esse risco é ordinário em contextos médicos. “Em pacientes que usam produtos com récipe, o risco de sujeição é muito ordinário — mormente quando falamos do CBD, que não é psicoativo e inclusive tem sido estudado porquê uma provável opção no tratamento da sujeição de outras substâncias”.
Já o THC, formado com efeito psicoativo, requer atenção. Pode ter potencial de ataque, mas seu uso em formulações terapêuticas controladas é seguro, desde que monitorado.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem sonolência, boca seca, tontura, alterações no gosto e, em alguns casos, desconforto gastrointestinal. Em doses altas de THC, pode possuir alterações de humor ou euforia.
Badoró afirma que todo medicamento tem efeitos colaterais. A diferença está em julgar se os benefícios superam os riscos — e, no caso da cannabis, em muitos casos, essa resposta tem sido bastante positiva.
Uso medicinal vs. uso recreativo: porquê diferenciar?
O médico destaca que a confusão entre uso medicinal e recreativo ainda é generalidade, mas há distinções claras. “Produtos com potencial terapêutico têm formulações equilibradas, concentrações precisas de canabinoides e passam por controle de qualidade. São utilizados com objetivo galeno, ração exata e séquito médico”, explica Badaró.
Por outro lado, produtos recreativos têm subida concentração de THC, efeitos psicoativos marcantes e, em universal, não seguem os mesmos padrões de pureza e segurança.
“O porvir da cannabis medicinal é promissor. E o Brasil tem tudo para estar na risco de frente dessa construção — promovendo ciência, desvelo e honra para milhares de pacientes que podem se beneficiar dessa novidade fronteira da medicina”, destaca.
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