Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

“Precisamos quebrar o estigma”, defende médica sobre uso da Cannabis Medicinal

"Precisamos quebrar o estigma", defende médica sobre uso da Cannabis Medicinal

Câmara de Vereadores de Criciúma recebe debate sobre Cannabis Medicinal e suas aplicações terapêuticas

Por Ligado no Sul14/05/2025 11h00

Fotos: Luís Roble

Na sessão desta terça-feira (13), a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores de Criciúma foi utilizada por representantes da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) para abordar o uso da cannabis medicinal e seus benefícios para o tratamento de diversas patologias. A iniciativa ocorreu por solicitação da vereadora Gorete Boaroli, que cedeu espaço para que especialistas e uma mãe de paciente compartilhassem suas experiências e conhecimentos sobre o tema.

Paula Amboni Escobar, médica prescritora de cannabis medicinal, destacou a relevância do tratamento para pacientes com doenças porquê Alzheimer, Parkinson, autismo, depressão, epilepsia e dores crônicas. “A cannabis medicinal é uma opção segura, eficiente e baseada em evidências científicas, que melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Precisamos quebrar o estigma. A cannabis medicinal não é uma droga recreativa, mas um medicamento que salva vidas”, afirmou.

Amanda Machado, pesquisadora e estudiosa do tema, reforçou o papel da ciência na comprovação dos benefícios da cannabis medicinal. Ela destacou que o conhecimento é fundamental para superar o preconceito e prometer que mais pacientes tenham chegada ao tratamento.

Sabrina Kaster, mãe de uma paciente que faz uso de cannabis medicinal, emocionou os presentes ao relatar sua difícil jornada até encontrar o tratamento que trouxe qualidade de vida para sua filha. “Sou uma mãe atípica. Foi a única coisa que trouxe saúde e qualidade de vida para minha filha. Minha filha tem uma síndrome raríssima, tem 15 anos e já chegou a ter 80 convulsões por dia. É uma síndrome para a qual não há medicamento. Usamos todas as medicações possíveis, inclusive uma que estava em estudo na Alemanha. Não pensamos duas vezes e, durante dois meses, trouxemos ilegalmente o medicamento, pois na quadra não era liberado. E foi aí que eu vi o primeiro sorriso da minha filha”, relatou Sabrina.

A apresentação na Câmara destacou ainda a relevância de uma política pública estruturada que garanta o chegada à cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, murado de 672 milénio brasileiros utilizam o tratamento, muitos ainda enfrentando desafios para prometer o chegada regular.

Os especialistas reforçaram que o uso medicinal da cannabis é seguro, não culpa obediência e pode substituir medicamentos mais agressivos. Ou por outra, a inclusão da cannabis medicinal no SUS pode gerar economia ao sistema de saúde e reduzir a judicialização do chegada a tratamentos.

O debate mostrou que, além do tratamento em si, é necessário superar o preconceito e ampliar o conhecimento sobre o tema, garantindo que mais pacientes possam ter chegada a uma opção segura e eficiente.

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