Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Pesquisa da Uece aponta potencial do canabidiol no tratamento de crianças autistas

Pesquisa da Uece aponta potencial do canabidiol no tratamento de crianças autistas

MEDICINA

Estudo analisou publicações científicas de diversos países e buscou reunir os dados mais atualizados sobre os efeitos da substância

16 de julho de 2025

Portal GCMAIS

Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (UECE) revelou evidências promissoras sobre o uso do canabidiol, um dos compostos presentes na cannabis medicinal, no tratamento de sintomas do transtorno do espectro autista (TEA) em crianças e adolescentes. Financiado pelo Ministério da Saúde, o estudo analisou publicações científicas de diversos países e buscou reunir os dados mais atualizados sobre os efeitos da substância, principalmente em relação à motim, agressividade e distúrbios do sono.

Pesquisa da Uece aponta potencial do canabidiol no tratamento de crianças autistas
Foto: Reprodução

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“Focando cá nas pesquisas clínicas com seres humanos, a gente viu que, realmente, para algumas características de comportamento, a cannabis tem se mostrado benéfica”, afirma a pesquisadora Quezia Jones. No entanto, ela pondera que os resultados ainda não são definitivos. “O que a gente observa nos trabalhos é uma grande heterogeneidade”, explica.

Segundo Quezia, os estudos utilizam diferentes formas da vegetal — desde o extrato completo até compostos isolados —, além de variarem em dosagens e tempos de tratamento. “A maioria dos trabalhos observou até 12 meses de uso. Não temos estudos de longo prazo, uma vez que 5 ou 10 anos, que mostrem os efeitos do uso contínuo do canabidiol em crianças”, completa.

O coordenador da pesquisa, Gislei Aragão, destaca que o levantamento representa um passo importante para orientar futuras investigações e debates no Brasil. “O que a gente fez foi levantar todas as evidências existentes no mundo sobre o uso da cannabis medicinal, principalmente o canabidiol, no tratamento dos sintomas do autismo em crianças e adolescentes”, explica.

Apesar de efeitos colaterais uma vez que sonolência e falta de gosto observados em alguns pacientes, os pesquisadores avaliam os dados uma vez que promissores. “Mas não podemos ainda declarar, categoricamente, que a cannabis medicinal funciona em todos os casos”, ressalta Gislei.

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Para mães uma vez que Natasha de Jesus, que é facilitar administrativa e acompanha o desenvolvimento do fruto autista de 7 anos, os avanços da ciência representam esperança. “Ele toma quatro tipos de medicação hoje, para diminuir a motim, a agressividade e para ajudá-lo no sono. A pesquisa traz ânimo”, diz.

Natasha acredita que a disseminação do conhecimento é precípuo: “Com esses pesquisadores sempre acreditando na ciência e buscando mais informações, divulgando para nós, pais e sociedade, é muito importante. E que avancem as pesquisas e tragam muito mais informações para a gente — e que seja alcançável a todo mundo.”

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