entenda sobre o uso da cannabis medicinal no Brasil

Mesmo com a conquista recente da apresentação ao STJ de um projecto de ação para regulamentação do uso, os compostos à base da vegetal sofrem com desinformação, preconceito e falta de regulamentação específica para o cultivo e produção vernáculo de medicamentos. Saiba quais são as principais dúvidas.
A discussão sobre o uso medicinal da cannabis no Brasil avançou mais um passo no dia 22 de maio de 2025, quando o governo federalista apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um projecto de ação voltado à regulamentação da prática no país. Hoje, propostas que tratam do cultivo, da produção e da distribuição de medicamentos à base de cannabis já estão em estudo no Senado, porém, isso ainda ocorre em uma veras rodeada de dúvidas, mitos e, evidente, preconceitos.
“Há um eversão entre o progressão técnico e o entendimento popular sobre o que é, de indumento, a cannabis medicinal. Isso faz com que muita gente deixe de buscar o tratamento por temor ou preconceito, mesmo em casos em que ele seria altamente profícuo”, afirma Lucas Rouxinol, CEO e Cofundador da Click Cannabis, startup que democratiza o chegada à cannabis medicinal no Brasil.
O cenário mineiro
Ainda que o país precise investir mais na ensino da população sobre o ponto, existem estados mais avançados no ponto, o que pode ser observado pela maior adoção do uso medicinal da cannabis. Hoje, Minas é o terceiro estado com maior número de pacientes. Isso mostra o quanto o tema está ganhando espaço e deixando de ser tabu para muitas famílias da região”, analisa Lucas.
Também segundo o levantamento da Click Cannabis, a maioria das pessoas que residem em Minas e fazem uso do tratamento tem entre 19 e 50 anos. Em universal, elas estão em procura de alternativas mais naturais e menos invasivas para tratar sintomas persistentes, uma vez que insônia, dores crônicas, TDAH, impaciência e depressão.
As dúvidas mais comuns
Apesar da maior visibilidade e do volume de pacientes, persistem mitos e confusões em torno do tema. Isso porque muitas pessoas ainda confundem o uso medicinal com o uso recreativo da vegetal, desconhecem a diferença entre CBD e THC, ou acreditam que o tratamento envolve fumar maconha — o que não é verdade.
Na sequência, confira algumas das dúvidas mais frequentes que o galeno universal Rodrigo Saad costuma responder quando atende alguém que está começando a se informar sobre o tema:
Cannabis e maconha são a mesma coisa?
Sim e não. Cannabis é o nome científico do gênero da vegetal. “Maconha” é o termo popular, geralmente usado para se referir ao uso recreativo da vegetal rica em THC, constituído de efeito psicoativo. Já os medicamentos são produzidos com composições específicas, muitas vezes com subida concentração de CBD e baixos níveis de THC.
O tratamento motivo efeitos psicoativos?
Não necessariamente. O CBD, um dos compostos mais usados em tratamentos, não tem efeito psicoativo. Ele atua de forma distinta do THC, oferecendo benefícios terapêuticos sem fomentar mudança de consciência.
É preciso fumar?
Não. Os produtos medicinais são administrados por meio de óleos, cápsulas, sprays ou gomas, com dosagens e orientações médicas específicas.
O uso para fins de saúde e bem-estar pode gerar vício?
Não há evidências de que o uso medicinal do CBD ligeiro à submissão. De entendimento com a Organização Mundial da Saúde, o canabidiol (CBD) não tem potencial de afronta nem motivo efeitos psicoativos. O THC, quando usado em contextos terapêuticos e com controle médico, também apresenta ordinário risco de submissão comparado a outras substâncias farmacológicas, uma vez que opioides.
É seguro para crianças?
Sim, em casos específicos e sempre com receita médica. O uso de cannabis medicinal tem mostrado resultados principalmente positivos no tratamento de epilepsias refratárias em crianças, uma vez que a síndrome de Dravet e a síndrome de Lennox-Gastaut. Esses quadros clínicos foram, inclusive, os primeiros a motivar decisões judiciais e normativas da Anvisa favoráveis ao uso de derivados da vegetal no Brasil.
Caminhos para o porvir
A formalização do projecto de regulamentação entregue ao STJ e a retomada da tarifa no Congresso Vernáculo indicam um provável ponto de viradela. Entre os temas discutidos estão a simplificação do processo de receita, a regulamentação do cultivo vernáculo para fins medicinais e a ampliação do chegada público a esses tratamentos.
Especialistas e organizações ligadas à superfície da saúde reforçam que a regulamentação não significa liberalização irrestrita, mas sim o reconhecimento de que o uso medicinal da cannabis é uma veras no país e precisa de regras claras. “A tendência é que, com mais informação e regulamentação adequada, o tratamento se torne mais atingível e menos sitiado de tabus”, analisa o CEO da Click Cannabis.
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