Em entrevista ao Resenha Política, deputado Rodrigo Camargo rejeita rótulo de extrema-direita, critica segurança em Rondônia e se opõe à legalização de drogas e aborto, mesmo em casos de estupro | Política

Por Redação | Rondônia Dinâmica
Publicada em 22/05/2025 às 10h33
PORTO VELHO (RO) – Durante entrevista ao Podcast Resenha Política, apresentado pelo jornalista Robson Oliveira, o deputado estadual Rodrigo Camargo (Republicanos) compartilhou detalhes de sua trajetória pessoal e política. Relatou que não havia cogitado ingressar na política e que sua candidatura surgiu depois experiências que ele classificou porquê espirituais. Segundo ele, dois episódios distintos — um envolvendo um varão ignoto e outro com um andarilho — foram interpretados porquê um “chamado de Deus”, que o motivou a admitir o invitação para disputar as eleições. “Se é um projeto que vem do cimeira, que Deus trabalhe logo no coração das pessoas”, disse.
Postura conservadora e recusa ao rótulo de extrema-direita
Camargo deixou evidente que se identifica com a direita, mas recusou o rótulo de extrema-direita. “Tudo que é extremo é muito perigoso”, declarou. Ele destacou que sua visão política é guiada por valores cristãos, porquê a resguardo da vida, da família tradicional e da moralidade. “Se eu sou cristão, eu sou antiaborto. Se Deus me deu a vida, somente Ele pode tirar”, afirmou. Disse ainda que defende a família composta por varão e mulher com o propósito de gerar filhos, sendo contra pautas porquê a sexualização precoce, ideologia de gênero e cirurgias de transição para crianças e adolescentes.
Repudiação ao monstro, mesmo em casos de estupro
Um dos pontos mais polêmicos da entrevista foi sua oposição absoluta ao monstro, inclusive nos casos atualmente permitidos por lei, porquê estupro. Camargo reconheceu que a legislação permite o procedimento, mas declarou que não concorda com isso do ponto de vista moral e religioso. “Eu não sou julgador da psique e do orientação de ninguém, mas eu posso responder pelo meu CPF”, disse. Ele afirmou que reza inclusive por quem pensa dissemelhante, mas acredita que esses indivíduos “devem se arrepender”.
Descriminalização das drogas e uso medicinal do canabidiol
Camargo também foi enfático ao se posicionar contra qualquer forma de descriminalização das drogas. Disse que, porquê mandatário, liderou diversas operações no combate ao tráfico na região de Ariquemes e classificou a maconha porquê a principal porta de ingressão para o mundo das drogas. Sobre o uso medicinal do canabidiol, ponderou que votaria conforme parecer técnico da Sociedade Brasileira de Psiquiatria. “Se amanhã a entidade enunciar uma nota favorável, eu mudo meu voto. Eu não sou negacionista da ciência”, ressaltou, revelando também que é pai de um fruto autista e que ouviu muitos relatos de mães sobre o uso terapêutico da substância.
Críticas à segurança pública de Rondônia
Mesmo desempenado a pautas conservadoras semelhantes às do governador Marcos Rocha, Camargo fez críticas à gestão da segurança pública no estado. Segundo ele, Rondônia carece de um projecto de Estado de longo prazo, principalmente por ser uma unidade federativa que faz fronteira com a Bolívia — que ele classificou porquê “narcoestado”. “Pior que uma tropa com mau comandante é uma tropa sem comando”, disse, criticando a exiguidade de planejamento estratégico.
O parlamentar também afirmou que a valorização das forças policiais foi desigual. Segundo ele, o reajuste recente beneficiou somente os cargos superiores, enquanto muitos agentes da base perderam rendimento líquido. Ele foi o único deputado a votar contra o aumento do ICMS, medida que, segundo o governo, sustentaria o reajuste salarial.
Independência política e atuação parlamentar
Rodrigo Camargo reforçou seu posicionamento porquê parlamentar independente, declarando não ocupar cargos nem no governo estadual nem nas prefeituras de Ariquemes ou Porto Velho. “Não sou base, nem oposição. Voto de pacto com o que é melhor para o povo de Rondônia”, afirmou. Ele rejeitou a teoria de fazer segmento de esquemas ou acordos políticos e revelou que sua campanha em 2022 teve reles investimento partidário, sendo sustentada majoritariamente com ajuda da família.
Porvir político e possibilidade de novos cargos
Ao final da entrevista, Camargo foi questionado sobre seus planos para as próximas eleições. Disse que já recebeu convites para disputar cargos maiores, porquê senador ou governador, mas que ainda está em tempo de “discrição místico”. “Aquele que foi leal para me colocar cá também é capaz de me levar a qualquer outro lugar”, afirmou.
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