Dr. João cobra regulamentação urgente da lei do canabidiol

O primeiro-secretário da Reunião Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Dr. João (MDB), fez um veemente apelo durante sessão plenária nesta quarta-feira (26) para que o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), regulamente imediatamente a Lei nº 11.883/2022, que dispõe sobre o fornecimento de medicamentos à base de canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS) . A lei, de autoria do deputado Dr. João em conjunto com os parlamentares Wilson Santos (PSD) e Lúdio Cabral (PT), foi sancionada em 2022, mas até agora não saiu do papel.
Em exposição na tribuna, Dr. João expressou sua indignação com a falta de implementação das leis aprovadas pela ALMT. “Temos que produzir uma situação na Reunião, uma gerência, superintendência, para seguir os projetos que viram lei. A gente faz o projeto, aprova, o governador sanciona e ela não é cumprida. Precisamos fazer alguma coisa. Sobre a questão do Canabidiol, é o grande exemplo”.
O parlamentar foi enfático ao criticar a postura do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo. “O secretário de Saúde do Estado prefere uma judicialização, porque não tem responsabilidade nenhuma. Não quer saber se é barato ou custoso, a Justiça já mandou ele executar. Teremos uma economia para o estado muito grande com a regulamentação”.
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Dr. João destacou a eficiência do tratamento com canabidiol, mormente para pacientes com condições neurológicas graves: “A finalidade da medicação, eu já vi vários casos em ambientes com pessoas com crise convulsiva, em que a pessoa tem uma por semana, sendo que antes do canabidiol eram 30 por dia. É uma coisa eficiente, não custa pegar essa lei aprovada nesta mansão”.
O parlamentar lembrou que a lei estabelece critérios seguros para a receita, determinando que o canabidiol só pode ser prescrito por médicos habilitados pelo Parecer Federalista de Medicina (CFM) e que os produtos à base da substância devem estar liberados pela Anvisa, conforme a Solução RE nº 4.067/2021.
Enquanto Mato Grosso não implementa a lei, outros doze estados brasileiros (Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Paraná, Piauí, Rio Grande do Setentrião, Rondônia, Roraima, Tocantins, São Paulo e o Região Federalista) já possuem programas de distribuição de canabidiol pelo SUS.
Medicamentos à base de canabidiol são indicados para pacientes com “condições médicas debilitantes”, porquê cancro, mal de Parkinson, hepatite C, doença de Crohn, transtorno de espectro de autismo (TEA) severo, esclerose lateral amiotrófica, epilepsia, entre outras doenças crônicas.
A Anvisa já liberou o uso vocal do canabidiol através da Solução RE nº 4.067/2021 e os medicamentos já são comercializados no país.
Dr. João foi definitivo em sua cobrança. “Portanto essa Morada não serve para zero. Vamos fazer o que cá? A gente aprova uma lei e ela não é cumprida. Não é de hoje, tem mais de ano que ela tá valendo”. O parlamentar também criticou a concentração de poder no estado. “O poder de pessoas cá neste estado, tem gente que tem um poder descomunal. A gente não acredita porquê pode ser tão poderoso e a população que se dane”.
“Não podemos mais concordar que nosso trabalho legislativo seja em vão. As famílias que dependem desses medicamentos não podem esperar mais”, finalizou Dr. João.
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