Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

direitos negados, preconceito e luta por tratamento

direitos negados, preconceito e luta por tratamento

A epilepsia é uma quesito mais generalidade do que se imagina — e muito mais complexa do que o siso generalidade costuma entender. No Brasil, centenas de milhares de pessoas convivem com crises, tratamentos difíceis e obstáculos que vão muito além da medicina. Entre direitos garantidos por lei e uma veras dura, cresce o apelo por mais empatia, informação e políticas públicas que realmente funcionem.

Um problema crônico contornado por silêncio e desinformação

De convenção com a Organização Mundial da Saúde, mais de 50 milhões de pessoas no mundo vivem com epilepsia. No Brasil, estima-se que pelo menos 300 milénio sejam afetadas. Apesar da existência da Lei 10.289, que garante o entrada ao tratamento, na prática os pacientes enfrentam um sistema de saúde que ignora suas necessidades.

Muitos relatam trocas de medicamentos sem explicações, recusa de planos de saúde e falta de entrada a especialistas. Isso compromete o controle das crises e agrava o quadro galeno, além de ocasionar enorme desgaste emocional para famílias inteiras.

O caminho difícil até um tratamento eficiente

Cada paciente com epilepsia tem uma jornada única. Miriam, por exemplo, foi diagnosticada em 2023 e só encontrou melhora com o uso de canabidiol (CBD) farmacêutico. Mesmo assim, a autorização para uso foi lenta e desgastante.

Ninguém Fala Sobre Epilepsia (2)
© Pavel Danilyuk – Pexels

Segundo o neurologista Dr. Guillermo Agosta, murado de 30% dos pacientes têm epilepsia refratária — ou seja, não respondem aos tratamentos convencionais. Nesses casos, são necessários ajustes com múltiplas medicações, dietas cetogênicas, cirurgia e até aparelhos implantáveis.

O uso do canabidiol vem crescendo porquê selecção eficiente. Mas há um alerta importante: sua eficiência depende da proveniência e da concentração correta, o que não é guardado em produtos artesanais.

Estigma social: o outro lado da crise

Além das dificuldades clínicas, a epilepsia ainda carrega um peso social enorme. Falta de informação, preconceito e temor dificultam a vida profissional, escolar e afetiva de muitos pacientes. Embora existam leis que garantam seus direitos, na prática, a inclusão ainda é um repto quotidiano.

O maior travanca talvez seja a invisibilidade. Para mudar essa veras, é preciso falar mais sobre a epilepsia, cobrar políticas eficazes e prometer que os pacientes sejam vistos e ouvidos.

Porque por trás de cada crise, existe uma pessoa tentando viver com distinção — e isso deveria ser inegociável.

Source link

#direitos #negados #preconceito #luta #por #tratamento

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *