Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Comissão da Câmara aprova PL sobre CBD para pessoas com deficiência

Comissão da Câmara aprova PL sobre CBD para pessoas com deficiência

Percentagem da Câmara aprova projeto de lei que facilita aproximação de pessoas com deficiência a remédios à base de CBD no SUS 

Comissão da Câmara aprova PL sobre CBD para pessoas com deficiência

Foto: Câmara dos Deputados

A Percentagem de Resguardo dos Direitos das pessoas com deficiência da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda‑feira (16) o substitutivo ao Projeto de Lei 2041/2024. O novo texto pretende ampliar e facilitar o aproximação a tratamentos à base de CBD (canabidiol) pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O relator, deputado Zé Haroldo Cathedral (PSD‑RR), apresentou um texto que vai além do escopo original da proposta. De autoria do deputado Jadyel Alencar (Republicanos‑PI), a proposta previa inicialmente beneficiar exclusivamente pessoas com deficiência diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Porém, o novo substitutivo estende o alcance também a outros grupos, uma vez que portadores de paralisia cerebral, síndromes genéticas raras e sequelas neurológicas graves.

Uma vez que irá funcionar

A regulamentação garante a oferta gratuita de medicamentos à base de CBD nas unidades de saúde públicas e privadas conveniadas ao SUS. Que seguirão normas da Anvisa (Escritório Vernáculo de Vigilância Sanitária).

Todavia, para ter aproximação ao tratamento, é necessário estar inscrito no Programa Vernáculo de Facilitação ao Chegada de Tratamentos à Base de Canabidiol para pessoas com deficiência, previsto no projeto.

O cadastro vai exigir comprovante de diagnóstico, laudo médico, código CID (Classificação Internacional de Doenças) e justificativa clínica para o uso.

Responsável pela coordenação do programa, o Ministério da Saúde deve relatar com o base da Anvisa para traçar os critérios de armazenamento, manuseio e transporte dos medicamentos.

Um longo caminho até se tornar lei

O deputado Zé Haroldo ressalta que, embora a discussão sobre o canabidiol tenha se iniciado no contexto do TEA, há evidências clínicas que comprovam os benefícios de seu uso em outras deficiências. Ele afirma: “É tempo de transformar o que hoje é privilégio de poucos em recta guardado a todos.” Disse durante a audiência da percentagem.

Vale relembrar que o uso medicinal do CBD já possui respaldo lícito: em 2014, o Juízo Federalista de Medicina autorizou o princípio ativo para epilepsias graves em crianças e adolescentes, e desde 2015 a Anvisa regulamenta sua récipe, com atualizações em 2019 e 2022.

Com caráter ilativo, o texto agora segue para estudo nas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição, Justiça e Cidadania. Depois avaliação nessas instâncias, a proposta será votada no plenário da Câmara e, em seguida, submetida ao Senado, rumo à sanção presidencial e transformação em lei.

Outros projetos de lei

Além dessa proposta, outros projetos nacionais também buscam facilitar o aproximação à cannabis medicinal pela rede pública.

Uma vez que o PL 89 de 2023. Assim uma vez que a proposta do deputado Jadyel Alencar, pretende regulamentar a cannabis no SUS em todo o Brasil.

Há também um projeto da senadora Mara Gabrilli, também tem uma proposta muito parecida ao PL 399, que pretende estabelecer o cultivo e a indústria de cannabis no país.

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