Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Cannabis salva vidas – Brasil de Fato

Cannabis salva vidas – Brasil de Fato

o Congresso deveria estar discutindo uma vez que barrar o lobby das grandes indústrias, uma vez que pressionar a Anvisa contra suas decisões burocráticas que dificultam o uso

Cannabis salva vidas. Ela me salva, todos os dias, das dores crônicas da artrose. Cannabis salva a vida de várias pessoas que têm Alzheimer, epilepsia, esclerose múltipla, fibromialgia, doenças neurológicas, cancro, depressão. São diversas e robustas as evidências científicas que atestam a eficiência da vegetal e seus derivados para minorar os efeitos de inúmeras doenças. O que falta é o aproximação.

Atualmente, o cimalha dispêndio dos medicamentos e uma vasta gama de preconceitos e desinformação somam-se às dificuldades enfrentadas pelos pacientes para conseguir o tratamento. Ainda são poucos os médicos que têm coragem de fraudar os entraves absurdos do Juízo Federalista de Medicina e prescrever o canabidiol, possibilitando tratamentos muito mais humanos, respeitosos e sensíveis.

Também alargam o debate os pesquisadores e pesquisadoras que têm sincero frestas, principalmente com seus grupos de extensão Universidade Federalista Rústico de Pernambuco (UFRPE) e da Universidade Federalista do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina. Prometer o aproximação é uma questão de saúde pública.

A cannabis medicinal já é uma veras. Os medicamentos estão nas farmácias de todo o Brasil. Em uma procura rápida, os valores dos remédios variam de R$ 150 a quase R$ 3 milénio por frasco, todos vindos da grande indústria. Quem consegue arcar com essas despesas? E as famílias que vivem de mercê social?

Não é justo que seja ofertada qualidade e possibilidades de vida às famílias que precisam encarar inúmeras crises de epilepsia por dia e veem suas crianças reféns de alopáticos que, muitas vezes, causam efeitos colaterais também gravíssimos? Se o recta à saúde é constitucional, prometer o aproximação é fomentar a democracia.

Leia: Vereadores do Recife aprovam lei de incentivo à masmorra produtiva da cannabis medicinal

Posteriormente o Recife, deputados estaduais de Pernambuco também aprovam remédios à base de cannabis no SUS

Teresa Leitão pressiona Senado para estugar regulamentação da cannabis medicinal

Para quem não conhece nossa Lei municipal nº 19.324/2024, eu a resumo: estabelecemos uma política de uso e distribuição de medicamentos à base de cannabis no SUS do Recife. Além do recta ao tratamento, a legislação também obriga o município a promover, entre outras ações, capacitação profissional, disseminação de informação qualificada, incentivo às entidades de cannabis terapia e fomento à pesquisa.

Na apresentação do projeto, conseguimos recontar com a assinatura de 25 vereadores e vereadoras sensíveis à razão e dos mais variados partidos da Câmara do Recife. Feito histórico na Morada. A Lei já está sancionada, só precisa ser regulamentada.

Cá peço a ajuda de todos, todas e todes vocês para unirmos nossas forças. Lançamos a campanha pública Aflora Saúde, para que os medicamentos cheguem aos postos de saúde de forma gratuita, beneficiando quem mais precisa. Entre no aflorasaude.com, assine o manifesto, compartilhe o site nas redes, comente com os amigos. Além das assinaturas, estamos coletando materiais informativos, vídeos com viés científico, podcasts, instituições, associações, gente que se interessa e precisa dessa lei que é fruto de muita escuta.

Várias cidades do Brasil estão debatendo a taxa, dentro e fora das Câmaras. As leis também têm ocupado as assembleias do país. São Paulo já conta com a distribuição, em um formato mais reduzido, graças à luta do grande Eduardo Suplicy, sempre cauteloso aos que mais precisam. Precisamos que o Brasil inteiro possa recontar com tais políticas.

Ao invés de anistia para golpistas, o Congresso Vernáculo deveria estar discutindo uma vez que barrar os discursos autoritários, uma vez que barrar o lobby das grandes indústrias, uma vez que pressionar a Anvisa contra suas decisões absurdas e burocráticas que tornam-se muros para o uso.

O problema é que muitos dos que deveriam legislar em prol dos e das pacientes, estão comungados com o agronegócio e sua monocultura devastadora que buscam tomar a taxa. O aproximação é horizonte. Mas o que precisamos, enquanto sociedade, é entendermos uma vez que queremos construí-lo.

Porquê parlamentar, no dia 7 de maio o meu procuração puxou uma audiência pública sobre a regulamentação da lei. Trouxemos universidades, profissionais de saúde, associações, mães atípicas, crianças com deficiência, conselhos, pacientes, conselheiros, comunicadores. Além de um espaço de escuta e elaboração coletiva, a audiência serviu para nos irmanarmos mais ainda em prol da luta, requentarmos o debate na cidade.

Fizemos articulações com outras capitais e representantes de associações estiveram presentes, de forma online ou presencial, reforçando uma vez que o Nordeste pode ser um grande catalisador para o aproximação de remédios seguros e eficazes. Lutar pela ampla distribuição é nosso obrigação enquanto sociedade.

Não podia deixar de pontuar o viés racista que ainda interdita o aproximação à vegetal. A cannabis vem sendo usada desde o início da humanidade e já teve diversas funções na nossa história: têxtil, medicamentosa, místico, recreativa. O Brasil foi um dos principais responsáveis por criminalizá-la, criando artifícios para incriminar a população negra, renovando suas políticas de extermínio. A chamada guerra às drogas é fruto da necropolítica que encarcera e mata jovens, em sua maioria negros.

Além de racista e classista, a proibição também tem possante viés econômico. Com solo fértil e abundoso, o Brasil deixa de ser um dos maiores produtores do mundo, ficando para trás em relação às tecnologias, pesquisas e formas de tratamento. Seguimos à mercê dos conglomerados, do agronegócio, das explorações, do capitalismo cruel. Falar sobre aproximação é também promover reparação e justiça social. Promover o aproximação é ter lado, ter coragem. É ser em prol da vida. Vamos juntas, juntos e juntes?

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