Câmara renova Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal com apoio da esquerda e da direita

Paolla Miguel é autora da Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial em Campinas. Foto: FCM / Assessoria Suplicy.

A Câmara Municipal renovou a Frente Parlamentar em resguardo da Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial em Campinas nesta novidade legislatura, que teve início em 1º de janeiro. Assim uma vez que já foi feito nos anos anteriores, o objetivo da Frente é seguir e debater as legislações sobre o tema que estão sendo discutidas e aprovadas em diferentes Casas Legislativas de todo o país, muito uma vez que os diversos tratamentos disponíveis. A iniciativa da Frente é da vereadora Paolla Miguel (PT).

Estabelecida na Câmara Municipal pela primeira vez em 2023, a Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo industrial teve seis reuniões para debater políticas públicas e tratamentos, além de ter realizado o 1º Seminário da Cannabis Medicinal da Lar Legislativa.

Cannabis medicinal atua sobre diversas doenças e condições

Pesquisas já demonstraram que a cannabis medicinal pode ser um coligado para tratamento de dores crônicas, uma vez que aquelas causadas por lesões degenerativas, fibromialgia e cancro. Também para atuar sobre sintomas de impaciência, depressão, além do auxílio na melhoria na qualidade do sono e da desaceleração do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, uma vez que a esclerose lateral amiotrófica. Pacientes com parkinson e autismo também relatam melhoria significativa da qualidade de vida com o uso de medicamentos a base de Cannabis.

Autora comemorou renovação da Frente

Proposta de renovação da frente parlamentar teve assinaturas da base e da oposição. Foto: Câmara Municipal de Campinas.

A vereadora Paolla Miguel comemorou a manutenção da Frente Parlamentar. “Conseguimos as assinaturas necessárias para protocolar e iniciar novamente a Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal na Câmara Municipal de Campinas”, anunciou, sem deixar de mostrar o orgulho pelo espaçoso pedestal obtido no plenário. “As assinaturas vieram da oposição e também de vereadores que hoje compõem a base do governo Dário Saadi. Isso demonstra a influência do debate sobre a distribuição dos medicamentos a base de Cannabis na rede municipal e o impacto positivo sobre a vida dos pacientes e de suas famílias”, completou.

Para Paolla, a renovação da frente é vital para encarar as demandas que surgiram no período anterior do último procuração e também para contribuir para a consolidação da taxa na cidade. “Esta é uma demanda que vem ganhando cada vez mais força e urgência no país, mas precisa se transformar em agenda política de Campinas”, disse. “Por isso, seguiremos construindo junto a outros parlamentares, o governo e a sociedade social para que o uso medicinal da Cannabis se transforme em política efetiva para melhorar a vida de milhares de campineiros”, arrematou a vereadora

Cannabis Medicinal é tema de debate vernáculo

O tema ganhou relevância em contexto vernáculo. A Escritório Pátrio de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou no final de janeiro deste ano que estuda liberar a manipulação de medicamentos derivados de cannabis em farmácias de manipulação. O cenário mais provável é que as farmácias poderão manipular exclusivamente o canabidiol (CBD) solitário, que, segundo a Anvisa, apresenta evidências mais robustas de eficiência e segurança.

É bom lembrar que indústrias e importadores que já operam sob a RDC 327 (norma que está em revisão) poderão receber a chance de trabalhar com níveis de tetrahidrocanabinol (THC) superiores aos atualmente permitidos pela Escritório para produtos sob autorização sanitária, mecanismo de facilitação de registros de cannabis.