Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

a história de um menino que virou símbolo de uma luta escondida

a história de um menino que virou símbolo de uma luta escondida

Nicolas Matias tem unicamente 11 anos, mas já representa uma viradela na forma porquê o Brasil enxerga a Síndrome de Tourette, requisito neurológica ainda cercada de desinformação, preconceito e, muitas vezes, ridicularização. A história do menino não unicamente chamou atenção das redes sociais, mas também inspirou a geração do Projeto de Lei 1376/2025, divulgado porquê Lei Nicolas Matias, que propõe uma política pátrio de atenção integral às pessoas com a requisito.

No meio dessa transformação está também a cannabis, que entrou na vida de Nicolas porquê quem abre uma novidade janela, silenciosa, mas potente, para o conforto e a distinção.

 

Um perfil para proteger, um perfil para ensinar

 

Tudo começou com um gesto de proteção. Criado pela mãe, Nágila Rocha, o perfil @vivendocomtourette no Instagram foi pensado porquê um escudo. “O perfil veio para que, quando ele chegasse em qualquer lugar xingando, ninguém ficasse surpreso. Até logo, era uma síndrome pouco falada. Muita gente olhava com estranheza e julgamento”, conta.

Hoje, o perfil soma mais de 552 milénio seguidores, reunindo pessoas que compartilham, aprendem e se emocionam com a jornada de Nicolas.

 

Gritos, dores e a procura por respostas

 

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Nicolas Matias e mana Nicole. Imagem Registo pessoal

A Síndrome de Tourette, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge tapume de 1% da população mundial. Ela é marcada por tiques motores e vocais involuntários, porquê gritos, gestos bruscos e o uso involuntário de palavrões (coprolalia). Em Nicolas, os primeiros sinais surgiram aos 9 anos. Pequenos gritos, depois a repetição excessiva de tudo o que ouvia.

O diagnóstico veio quase por contingência, quando um psiquiatra passava por um galeria de hospital e, ao ver o menino em crise, reconheceu os sintomas. Até logo, a família vivia um cotidiano de incertezas, cansaço e dores físicas causadas pelos espasmos e movimentos involuntários.

 

A mudança de cidade e o encontro com a cannabis

 

A procura por melhores condições levou a família a deixar Macapá, no Amapá, e se mudar para Belém do Pará, onde Nicolas passou a frequentar psicólogo e terapeuta ocupacional duas vezes por semana. Mas foi unicamente seis meses detrás que uma viradela real aconteceu, ao iniciar o uso da cannabis medicinal.

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Nicola Matias e seus produtos a base de cannabis. Imagem: Registo pessoal 

Apresentada por uma amiga que tratava o rebento com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a vegetal foi introduzida na rotina do garoto aos poucos — uma pingo, depois duas, três… até que os resultados se tornaram visíveis.

Tiques severos desapareceram, porquê o chamado “tique do touro”, em que o menino jogava com força a cabeça e o tronco em direção ao pavimento. Os gritos intensos se tornaram raros. Embora alguns sintomas persistam, porquê os palavrões e movimentos no pescoço, eles passaram a ser controláveis com gomas ricas em tetra-hidrocanabinol (THC), outro constituído presente na cannabis.

Os resultados positivos alcançados por Matias incentivaram toda a família a iniciar o tratamento com cannabis medicinal. Nágila passou a utilizar a vegetal no controle da sofreguidão e na perda de peso. O tio, diagnosticado com TDAH, encontrou  um coligado para desapoquentar os sintomas do transtorno. Já a avó, que convive com o Parkinson, também apresentou melhoras significativas desde que incorporou o extrato à sua rotina de cuidados.

 

Em gravação para o Portal Sechat, a médica Caliandra Alves explicou porquê a cannabis pode facilitar na Sindrome de Tourette. Confirma o vídeo a grave: 

 

Preconceito ainda é barreira

 

Apesar das melhorias, o preconceito persiste. “Outro dia uma pessoa comentou assim: ‘Você sabe que isso que você está fazendo vai fazer com que seu rebento no porvir fume maconha, né?’”, relata a mãe. “Não percebem que é um medicamento que está fazendo muito”.

A cannabis medicinal ainda que verosímil no Brasil,  segue envolta em estigmas e falta de informação — mormente quando usada em contextos infantis. Casos porquê o de Nicolas ajudam a derrubar essas barreiras, com informação, coragem e afeto.

 

Lei Nicolas Matias: política pública com nome e história

 

Inspirada pela trajetória de Nicolas, a deputada Delegada Katarina (PSD-SE) apresentou o Projeto de Lei 1376/2025, batizado com o nome do menino. A proposta prevê a Política Vernáculo de Proteção dos Direitos da Pessoa com Síndrome de Tourette, com ações voltadas ao diagnóstico precoce, entrada a tratamento, inclusão escolar e no mercado de trabalho.

Em maio de 2025, o projeto foi sancionado na Percentagem de Resguardo dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados. Agora, segue para a Percentagem de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pela Câmara e pelo Senado.

Se aprovada, a política deve prometer atendimento multiprofissional, entrada a terapias complementares porquê a cannabis medicinal, e fomentar pesquisas científicas sobre a síndrome, ampliando as possibilidades de desvelo e distinção para quem convive com ela.
 



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