Xuxa revela ter alopecia androgenética e cogita raspar o cabelo

A apresentadora Xuxa Meneghel revelou que enfrenta a calvície androgenética, exigência que culpa queda capilar progressiva. A enunciação foi feita durante a estreia do programa Moradia de Verão, apresentado por Eliana no GNT.

“Vou permanecer carequinha”

Durante a entrevista, Xuxa compartilhou sua experiência com a calvície e afirmou que já considera raspar os fios. “Minha mãe ficou careca, tenho entradas e pouco cabelo, sou muito carequinha. Mas acho que as pessoas vão permanecer assustadas”, disse.

A apresentadora destacou que tem usado medicamentos para moderar a queda, mas reconhece que a exigência pode continuar. “Queria parar com esse negócio, tomo remédio para não tombar, passo remédio. Mas não vai ter jeito, vou permanecer carequinha. A não ser que faça implante.”

O que é calvície androgenética?

A calvície androgenética, também conhecida uma vez que calvície, é uma exigência genética que culpa afinamento progressivo dos fios. A doença afeta tanto homens quanto mulheres, embora seja mais frequente no público masculino.

A perda de cabelo ocorre devido à ação dos hormônios andrógenos, uma vez que a testosterona e sua forma ativa, a dihidrotestosterona (DHT), que provocam a miniaturização dos folículos capilares.

Porquê identificar e tratar a exigência

O diagnóstico da calvície androgenética é feito por um médico dermatologista, que avalia o histórico galeno e o padrão de perda capilar. Em alguns casos, exames complementares, uma vez que biópsia do epiderme peludo e análises hormonais, podem ser necessários.

Entre os tratamentos disponíveis, destacam-se:

• Minoxidil: solução tópica que estimula o desenvolvimento dos fios e desacelera a queda.
• Finasterida: medicamento vocal que reduz os níveis de DHT e preserva os folículos capilares.
• Terapia a laser: procedimento que melhora a circulação no epiderme peludo e estimula os folículos.
• Novos tratamentos: estudos indicam que substâncias uma vez que bimatoprosta e CB-03-01 podem ser eficazes quando associadas ao minoxidil.

CBD e calvície: um coligado no controle da inflamação

 

 

A dermatologista Ludmila Militão aponta o CBD uma vez que um coligado no controle desse processo inflamatório, o que pode contribuir para a preservação dos fios e a manutenção dos resultados obtidos com terapias capilares.

Segundo a dermatologista, embora existam estudos sugerindo que o canabidiol possa estimular o desenvolvimento dos fios, ainda não há evidências científicas robustas para confirmar essa ação. No entanto, o que já se sabe é que o CBD tem uma potente ação anti-inflamatória, o que pode ser determinante no tratamento da calvície androgenética.

“A inflamação no folículo é o principal fator a ser controlado. O paciente recupera a densidade e a quantidade de fios durante o tratamento, mas, se não houver manutenção, ele pode perder tudo novamente”, explica a médica.

 

Uso tópico do CBD e impacto no tratamento capilar

No consultório, Militão já utiliza loções com CBD para emprego no epiderme peludo, justamente por seu efeito anti-inflamatório. “Ao reduzir a inflamação, conseguimos manter o folículo ativo por mais tempo, evitando a queda recorrente dos fios”, afirma. Dissemelhante do THC, que não é utilizado nesse tipo de abordagem, o CBD tem se mostrado uma opção promissora para potencializar os tratamentos capilares.

O uso exige estabilidade

A dermatologista ressalta que, embora o mecanismo de ação dos fitocanabinoides ainda não esteja totalmente esclarecido, já se sabe que o sistema endocanabinoide está presente na pele e desempenha um papel na regulação de diversos processos fisiológicos, incluindo o epiderme peludo.

Segundo a técnico, o CBD se destaca por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, fatores essenciais no combate à calvície androgenética. No caso da calvície androgenética, há uma inflamação significativa que precisa ser controlada, e isso sempre foi um dos focos do tratamento. Agora, descobrimos que o canabidiol tem essa ação antioxidante e anti-inflamatória, o que o torna uma opção interessante para essa exigência.

Além da ação anti-inflamatória, há indícios de que o canabidiol possa estimular o ciclo capilar e o desenvolvimento dos fios. No entanto, a concentração do formado é um fator crítico. Doses muito altas podem ter o efeito contrário e até mesmo induzir queda de cabelo.

Outro ponto de atenção é que nem todos os canabinoides apresentam o mesmo efeito positivo para o desenvolvimento capilar. Enquanto o CBD mostra potencial para estimular o desenvolvimento dos fios, outros canabinoides podem ter efeitos opostos e contribuir para a queda, enfatiza.

Ainda assim, são necessários mais estudos para compreender melhor os efeitos dos canabinoides no epiderme peludo e definir diretrizes seguras para seu uso.

As declarações de Xuxa podem invocar a atenção para uma novidade possibilidade de tratamento. “Isso pode invocar atenção para os efeitos positivos do canabidiol na saúde capilar, incentivando mais pesquisas e interesse da comunidade médica”, conclui Militão.

Cannabis e calvície: estudo aponta desenvolvimento capilar

Um estudo analisou o potencial terapêutico de canabinoides uma vez que CBD, THCV e CBDV na calvície androgenética, apontando desenvolvimento capilar superior a tratamentos convencionais.

Cannabis e desenvolvimento capilar

A pesquisa investigou o impacto da emprego tópica diária de um óleo de cânhamo rico em canabinoides no epiderme peludo de 31 indivíduos com calvície androgenética (AGA). O estudo teve uma vez que base uma pesquisa anterior, que mostrou aumento médio de 93,5% na densidade capilar com o uso de extrato de cânhamo rico em CBD.

Os canabinoides atuam no sistema endocanabinoide (ECS), envolvido na regulação da homeostase celular e na resposta inflamatória do organização. No epiderme peludo, eles interagem com receptores CB1 e TRPV1, promovendo o distensão da haste capilar e a manutenção da tempo anágena, importante para o desenvolvimento do cabelo.

Resultados promissores

Posteriormente seis meses de uso, todos os participantes apresentaram qualquer proporção de recrudescência capilar, variando de 31,25% a 2000%. O aumento médio foi de 246% entre os homens e 127% entre as mulheres. Ou por outra, não foram relatados efeitos adversos.

A avaliação psicossocial indicou que todos os indivíduos se sentiram “felizes” ou “muito felizes” com a cobertura capilar, e a estudo médica independente confirmou melhorias de leves a extensas.