A 5ª edição do We Need to Talk About Cannabis (WNTC) abordou temas relacionados ao desenvolvimento do setor de cannabis medicinal no Brasil. Entre os assuntos debatidos estiveram a revisão da RDC 327 da Anvisa, a verticalização da produção de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e a transição regulatória para medicamentos.
De combinação com Carolina Sellani, head de alianças estratégicas da SAIL for Health e coordenadora do grupo de trabalho sobre insumos de cannabis na Abiquifi, “esse ano a gente pôde realizar a 5ª edição do WNTC […] em paralelo ao maduração do próprio setor de cannabis medicinal no país”.
Segundo Sellani, os painéis trataram “das atualizações da revisão 327, junto com a Anvisa”, e da possibilidade de produção vernáculo de IFAs, com impacto “não só para o setor produtivo, mas também […] para o paciente, em questão de qualidade, dispêndio, aproximação”.
Estudos clínicos
O evento também discutiu a transporte de estudos clínicos porquê lanço para a transição da norma para medicamentos. “A 327 porquê uma catapulta para as empresas poderem realizar seus estudos clínicos para ampliar a eficiência, mais segurança para a receita dos médicos, mais informações para os pacientes também”, afirmou Sellani.
Durante o evento, o jurisperito Leonardo Navarro também contribuiu com a estudo sobre a revisão da RDC 327. Segundo Navarro, não se trata simplesmente de uma revisão e, sim, de um aprimoramento da norma para que médicos e pacientes tenham mais opções de produtos porquê “a inclusão de novas vias de gestão, portanto a sublingual, a dermatológica” e outras possibilidades, porquê “a farmácia de manipulação”.
Outrossim…
Navarro também chamou atenção para a mudança na classificação da receita: “produtos com até 0,2% de THC passam, pela possibilidade da receita, pela receita branca […] quase a totalidade de médicos inscritos podem ter aproximação à receita branca, saindo da receita A e B”. O jurisperito lembrou também que outro tema que será destaque no debate da Anvisa em 2025 é a revisão da RDC 660, que trata sobre a importação de produtos à base de cannabis.
Uma vez que perspectiva para o horizonte do setor, Lucas Fisher, CEO da Endogen, afirmou: “a nossa expectativa é que é muito grande o que precisa de ter esse momento dos produtos nas farmácias no Brasil e eu creio que a revisão da 327 vai estimular e vai facilitar o aproximação ao mercado de cannabis medicinal com a receita de controle próprio, com liberação no e-commerce, vai estimular o mercado, democratizar o aproximação de uma forma não vista ainda”. Segundo ele, “o prolongamento estimulado pela revisão 327 vai se vertical aos próximos anos”.

Outro tema abordado foi a regulamentação de medicamentos para saúde bicho. “Esse ano também poder voltar a falar do tema de saúde bicho com a possibilidade da via de registro desses medicamentos no Ministério da Lavra […] foi super importante para uma discussão de um novo mercado porquê um todo”, conclui Sellani.
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