Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Venda de cannabis medicinal pode ser ampliada para farmácias de manipulação, propõe Anvisa

Venda de cannabis medicinal pode ser ampliada para farmácias de manipulação, propõe Anvisa

Venda de cannabis medicinal pode ser ampliada para farmácias de manipulação, propõe Anvisa

Anvisa propõe novas regras para cannabis medicinal – Foto: Unsplash

A Anvisa (Filial Pátrio de Vigilância Sanitária) anunciou nesta quarta-feira (26) que será realizada uma consulta pública visando atualizar as regras de venda e receita de produtos feitos à base de cannabis. A norma atual é a solução aprovada em 2019.

A autonomia sugere que os produtos sejam comercializados em farmácias de manipulação. Nesse sentido, a versão manipulada apresentaria exclusivamente o canabidiol (CBD), substância química presente na maconha, e “no mínimo 98% de pureza”.

Isso mostra um novo posicionamento, visto que anteriormente a Anvisa proibiu a compra e venda de produtos do gênero manipulados. Atualmente, a comercialização é feita unicamente em farmácias sem manipulação ou drogarias (mediante apresentação de receita médica de controle privativo).

— Algumas farmácias de manipulação brasileiras entraram em guerra judicial sobre o tema e ganharam. O principal argumento em prol é que a lei, que está supra da solução vigente, equipara a farmácia sem manipulação com a de manipulação — pontua o legista Ladislau Porto, que advoga para duas associações de cannabis medicinal.

No país, unicamente um medicamento de cannabis é validado e outros 36 produtos provindos da grama medicinal são regularizados. A regra atual permite que fármacos à base de maconha sejam de uso vocal e nasal.

Por isso, a novidade solução propõe que medicamentos administrados por via bucal, sublingual, inalatória e dermatológica também sejam registrados. Quanto aos profissionais da saúde, é sugerido que a receita dos produtos provindos da cannabis sativa possa ser feita por cirurgiões-dentistas e que seja permitido a realização de peças de publicidade direcionadas a médicos e profissionais.

Também é proposto o aval para que o canabidiol e o resultado industrializado a granel possam ser importados para fins de pesquisa, visando a fabricação de insumo farmacêutico e medicamentos.

Porto explica que a consulta é uma lanço anterior à decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, chamada Dicol, em que 5 diretores se reúnem para votar em prol ou contra as mudanças na solução vigente.

— Na veras, não tem porquê manifestar o que vai intercorrer. A Diretoria que toma a decisão, ou seja, eles podem, ou não, levar em consideração o que a consulta pública resolver. Isso só mostra que eles querem lucrar tempo. Esse é o problema, fica um jogo de empurra com a bojo — argumenta o legista.

Segundo ele, o texto deixa de fora a receita feita por veterinários para o tratamento de animais.

— Aumentar o aproximação é muito importante, porque aí sim as pesquisas e toda a sociedade social saem ganhando — conclui.

A página oportunidade a sugestões do público ficará disponível por 60 dias no site da Anvisa, em seguida o texto ser publicado no Quotidiano Solene da União.

“Além do registro porquê medicamento, a regularização porquê resultado de cannabis é o único caminho regulatório verosímil para a comprovação da qualidade mínima necessária aos produtos de cannabis. No Brasil, os produtos contendo derivados de cannabis podem ser regularizados em duas categorias distintas: porquê medicamento, seguindo as normas de comprovação de eficiência e segurança de medicamentos, ou porquê resultado de cannabis, que têm um processo simplificado”, explica a autonomia, em enviado.

Com informações do jornal O Mundo

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