Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Uso de canabidiol avança em casos de epilepsia grave

Uso de canabidiol avança em casos de epilepsia grave

Canabidiol é extraído da Cannabis, planta que também é usada como substância psicotrópica
Pixabay

Canabidiol é tirado da Cannabis, vegetal que também é usada uma vez que substância psicotrópica

O canabidiol, formado derivado da vegetal Cannabis sativa, t em ganhado espaço uma vez que escolha terapia em casos graves de epilepsia, principalmente quando há resistência aos tratamentos tradicionais.

Nos quadros classificados uma vez que refratários, em que os medicamentos convencionais não oferecem controle das crises, estudos recentes têm demonstrado uma resposta significativa com o uso do CBD.

Uma estudo conduzida por Bruno Fernandes Santos, pesquisador com doutorado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), reuniu evidências científicas publicadas em bases internacionais uma vez que Google Scholar, Scielo e PubMed. Em seguida impor critérios rigorosos de seleção, seis estudos clínicos foram avaliados na íntegra.

A revisão sistemática, publicada na revista Acta Epileptologica, revelou que o canabidiol foi capaz de reduzir em 41% a frequência de convulsões entre os pacientes analisados — desempenho muito superior ao dos grupos placebo, onde a média de redução foi de 18,1%.

Apesar dos resultados positivos, o chegada ao tratamento ainda é restrito. Não há uma política federalista que garanta o fornecimento do canabidiol no SUS (Sistema Único de Saúde), embora alguns estados tenham adotado iniciativas próprias para disponibilizar o medicamento a pacientes selecionados por equipes médicas.

Segundo Santos, a falta de diretrizes nacionais prejudica o atendimento a quem depende desse tipo de mediação terapia.

Porquê o CBD atua no cérebro

Apesar dos resultados positivos, o acesso ao tratamento ainda é restrito
Divulgação

Apesar dos resultados positivos, o chegada ao tratamento ainda é restrito

O sistema endocanabinoide, revelado no início da dezena de 1990, é responsável por regular processos uma vez que dor, sono, gosto e resposta inflamatória.

Ele é formado por neurotransmissores produzidos pelo próprio organização — os endocanabinoides — e por receptores espalhados pelo corpo, inclusive no cérebro.

O canabidiol interage com esse sistema, modulando a atividade elétrica excessiva responsável pelas crises epilépticas.

Diferentemente das medicações tradicionais que atuam diretamente nos canais de sódio das células nervosas, o CBD age por uma via distinta, aumentando o limiar necessário para que uma crise se manifeste.

Para Santos, essa diferença de mecanismo é fundamental. “O canabidiol eleva a tolerância à excitabilidade neuronal, o que ajuda a prevenir as convulsões, principalmente nos casos em que os demais fármacos falharam”.

Crises epilépticas podem ter múltiplas causas — desde alterações estruturais no cérebro, uma vez que tumores ou malformações, até processos degenerativos.

Nem todas se manifestam com convulsões. Santos destaca que abalos musculares são somente uma das formas possíveis de frase da crise, e outras doenças neurológicas, uma vez que o Parkinson, podem ser confundidas com a epilepsia por leigos.

Debates sobre o uso e limites da indicação

Embora os efeitos terapêuticos do CBD em epilepsias graves sejam muito documentados, há controvérsias sobre a expansão de seu uso para outras condições clínicas.

Distúrbios do sono e dores crônicas já apresentam evidências favoráveis, mas o mesmo não se pode manifestar para todos os quadros em que o formado vem sendo prescrito.

“É importante diferenciar o médico que utiliza o CBD uma vez que uma das ferramentas de um profissional que tenta impor o canabidiol em qualquer diagnóstico”, alerta Santos.

Entre os casos que ainda geram discussões está o uso do formado em pacientes com espectro autista. O pesquisador defende critérios rigorosos e base científica sólida antes de se adotar o canabidiol de forma indiscriminada.

Para ele, transformar o debate em uma disputa ideológica compromete a credibilidade do tratamento.

A discussão sobre a incorporação do canabidiol nas políticas públicas continua em destapado. Enquanto isso, a evidência de que ele oferece benefícios clínicos concretos para pacientes com epilepsia refratária fortalece o argumento por sua inclusão nos protocolos do SUS.

“A relevância da pesquisa está justamente em mostrar que, com base científica, o CBD tem papel terapêutico real nesses casos. Fora da ciência, o debate perde direção”, conclui o médico.

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