Foto: Lucas Martins/Assessoria Eduardo Suplicy
A Unicamp deu início às inscrições para um estudo pioneiro sobre a qualidade dos óleos e extratos de cannabis medicinal produzidos no estado de São Paulo. Financiada com um recurso de R$ 180 milénio, talhado por meio de emendas parlamentares dos deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT) e Caio França (PSB), a pesquisa procura investigar amostras de associações de pacientes que cultivam cannabis para fins terapêuticos, além de indivíduos que realizam o autocultivo.
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Estudo sancionado por Comitê de Moral
O estudo, sancionado pelo Comitê de Moral da universidade, receberá inscrições até 28 de fevereiro. Os interessados precisam fundamentar autorização judicial para o plantio e preencher os formulários disponíveis online – um para associações e outro específico para pacientes. Posteriormente a período de letreiro, uma percentagem composta por pesquisadores da Unicamp e representantes das assessorias dos parlamentares avaliará os participantes.
De concórdia com o pesquisador responsável, professor José Luiz da Costa, o objetivo médio é mapear a formação química dos óleos e extratos analisando canabinoides, terpenos, solventes residuais, micotoxinas e praguicidas.
Participantes vão encaminhar amostras ao laboratório
Os participantes selecionados deverão encaminhar amostras ao Laboratório de Toxicologia Analítica da Unicamp, onde serão submetidas à estudo. Os resultados serão disponibilizados individualmente por meio de um sistema online, garantindo a privacidade e o sigilo das informações.
Para Caio França, coordenador da Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, a pesquisa representa um passo importante na regulamentação e segurança do uso terapêutico da vegetal. “A Unicamp já tem tradição na estudo de óleos produzidos por associações. É uma grande oportunidade de reunirmos o maior número de amostras verosímil para julgar a qualidade dos produtos que estão sendo utilizados pela população”, afirmou o deputado.
A assessoria do deputado Eduardo Suplicy lembra que a iniciativa pode tornar os medicamentos mais seguros. “A teoria é poder contribuir para a melhoria do processo produtivo, assegurando o chegada a produtos de cannabis mais seguros e eficazes”, diz o deputado.
Dúvidas sobre o estudo e os formulários de letreiro podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected].
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