Toscana pioneira em Itália ao adotar regulamentação para acesso ao suicídio assistido

“O projeto de lei (…) foi reconhecido” com 27 votos em prol e 13 contra, anunciou o presidente do parlamento toscano, Antonio Mazzeo.
Em setembro de 2019, o Tribunal Constitucional italiano estabeleceu as condições necessárias para que um paciente tenha entrada ao suicídio visto sem que a pessoa que o auxilia seja processada criminalmente.
Esta instância realçou que o suicídio visto só poderia referir-se a doentes “mantidos vivos por tratamentos essenciais” e “a suportar de uma patologia irreversível, manancial de sofrimento físico e psicológico considerado insuportável, mas plenamente capazes de tomar decisões livres e conscientes”.
O Parlamento italiano deveria ter legislado, mas devido à potente tradição católica no país, zero foi feito, pelo que a Associação Luca Coscioni, que faz campanha pela eutanásia na península, apresentou a várias regiões um projeto que regula o entrada ao suicídio visto, sendo a Toscana a primeira a adotá-lo.
Levante regulamento prevê que, no prazo de 15 dias a narrar da sua ingressão em vigor, as autoridades regionais de saúde devem fabricar uma percentagem médica multidisciplinar, composta por pelo menos um psiquiatra e um psicólogo, para examinar os pedidos de pessoas que pretendam aquiescer ao suicídio visto.
Posteriormente a receção do pedido, a percentagem terá 20 dias para responder e, caso a resposta seja positiva, o doente poderá resolver se pretende terminar os seus dias em vivenda ou numa unidade de saúde.
O regulamento prevê ainda que o doente pode, a qualquer momento, interromper nascente caminho que leva ao suicídio visto.
O primeiro suicídio visto foi autorizado em novembro de 2021 em Itália, onde a prática era anteriormente punível com uma pena de 5 a 12 anos de prisão.
O paciente, Federico Carboni — apresentado até à sua morte sob o pseudónimo de “Mario” nos media, para preservar a sua privacidade — morreu em junho de 2022, aos 44 anos, depois de injetar um medicamento em si próprio. Levante camionista ficou tetraplégico em 2010, depois um acidente de viação.
Embora o suicídio do doente tenha sido permitido pela decisão do Tribunal Constitucional, tal só foi verosímil depois um longo procedimento.
Uma regulamentação uma vez que a adotada na terça-feira na Toscana deverá facilitar os procedimentos no porvir.
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