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“Todo mercado legal deveria produzir cannabis internamente”, diz Alex Rogers sobre Brasil e Alemanha

"Todo mercado legal deveria produzir cannabis internamente", diz Alex Rogers sobre Brasil e Alemanha

 

A Alemanha desponta uma vez que o país com o mercado regulado de cannabis mais avançado da Europa, segundo Alex Rogers, fundador da International Cannabis Business Conference (ICBC). Em entrevista, ele destacou que, apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta entraves regulatórios que limitam o pleno desenvolvimento da indústria.

 

Avanços na regulação

 

O maior impacto recente no mercado boche foi a retirada da cannabis da lista de narcóticos em 2024. Os primeiros impactos econômicos surgiram no segundo trimestre do mesmo ano com a importação de 11.706 kg de flores secas de cannabis para fins médicos ou científicos. De combinação com o Instituto Federalista de Medicamentos e Dispositivos Médicos da Alemanha (BfArM), um aumento de 44% em relação ao primeiro trimestre e de 51% em confrontação ao mesmo período de 2023. Esse é o maior volume de já registrado desde a legalização da cannabis medicinal em 2017. 

“Sem incerteza, a remoção da cannabis da Lista de Narcóticos da Alemanha é a maior mudança regulatória que ocorreu”, afirma Rogers. Essa medida não exclusivamente ampliou o aproximação seguro à vegetal para pacientes, uma vez que também impulsionou o setor medicinal. “As prescrições de cannabis medicinal aumentaram 1.000% na Alemanha entre março de 2024 e dezembro de 2024”, revela. Ou por outra, a remoção eliminou o limite de produção doméstica para cannabis medicinal e removeu barreiras que antes dificultavam a pesquisa no setor.

 

“Os dados mostram que a indústria lítico de cannabis da Alemanha registrou um propagação significativo desde abril de 2024, com muitos setores atingindo receitas recordes desde a promulgação da lei CanG, particularmente os setores que atendem ao cultivo doméstico, consumo e cannabis medicinal. No entanto, a indústria ainda enfrenta limitações devido à relutância de alguns legisladores e reguladores alemães em lançar testes-piloto, além dos problemas contínuos causados por acordos obsoletos da União Europeia.”

                                                                   Alex Rogers         

Apesar disso, o mercado de uso adulto segue com restrições. Ele explica que o negócio de cannabis para uso adulto ainda precisa de melhorias. Segmento disso está nas mãos dos legisladores alemães, que precisam permitir os projetos-piloto regionais, e outra secção está no nível da União Europeia, onde os acordos precisam ser modernizados. explica.

 

Oportunidades e desafios

 

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               Alex Rogers         

A ICBC (Conferência Internacional de Negócios de Cannabis) se consolidou uma vez que um dos principais eventos globais do setor, conectando investidores e empresas. Segundo Rogers, o setor medicinal continua sendo a principal oportunidade de negócio na Europa devido à regulamentação já estabelecida. “Enquanto o negócio de uso adulto na UE é restringido à pesquisa, o negócio de cannabis medicinal é amplamente aceito”, aponta. Ou por outra, o cultivo e o consumo são os dois pilares para o mercado de uso adulto. 

“Empreendedores, investidores e inovadores que possam ajudar as pessoas a cultivar cannabis em mansão e/ou consumi-la de maneiras inovadoras terão muitas oportunidades. Ou por outra, o setor do cânhamo continua promissor em toda a Europa, abrangendo desde têxteis industriais até aplicações em biorremediação e produtos consumíveis”, compartilha. 

Porém, para quem deseja entrar no mercado boche, é necessário estratégia e conexões. “As empresas precisam saber uma vez que entrar efetivamente no mercado e estabelecer sua presença, o que exige timing, networking e as parcerias certas”, afirma. Rogers também menciona a novidade iniciativa, The Talman House, uma rede privada de investidores que visa conectar empresas e investidores sem os obstáculos comuns do setor.

Outro ponto de destaque é a interseção entre a indústria farmacêutica e o setor de cannabis. “Desde 2017, as farmácias alemãs são os principais pontos de venda de produtos de cannabis medicinal, facilitando o aproximação lítico dos pacientes aos seus medicamentos e promovendo uma mudança de mentalidade em ambos os setores. Mais empresas farmacêuticas estão investindo em pesquisa e desenvolvimento de produtos à base de cannabis, o que resulta em medicamentos mais eficazes e incentiva mais farmácias a comercializarem esses produtos”, analisa Rogers.

 

Brasil e Alemanha: desafios comuns

 

O Brasil segue um padrão regulatório que oferece aos pacientes três principais vias de aproximação à terapia canabinoide: importação, associações e farmácias. Em 2025, está prevista a regulamentação do cultivo de cannabis para fins medicinais e farmacêuticos.  A proposta de regulamentação deve ser apresentada em maio, fruto do trabalho conjunto entre a Anvisa (Dependência Vernáculo de Vigilância Sanitária) e o MAPA (Ministério da Cultura, Pecuária e Provisão). O pregão coincidirá com dois importantes eventos do setor em São Paulo: a Medical Cannabis Fair e o Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal. Ambos são voltados ao desenvolvimento científico e profissional do setor, consolidando o Brasil uma vez que um polo de discussão e progresso da terapia canabinoide e da indústria do cânhamo.

“Todo mercado lítico deveria ser capaz de produzir cannabis e fabricar produtos internamente, e o Brasil não é exceção. O país tem um clima favorável para o cultivo sustentável de cannabis a firmamento franco, uma vantagem que a Alemanha não possui. Durante anos, a Alemanha impôs um limite de quota para a produção doméstica de cannabis medicinal e dependia fortemente de importações. Com a remoção desse limite pelo CanG ({sigla} da Lei da Cannabis, uma lei alemã que legaliza o uso recreativo da maconha para adultos), mais cannabis pode ser cultivada internamente, fortalecendo a indústria lugar. Aumentar a produção pátrio no Brasil seria um grande progresso e, em algumas décadas, o país poderá se tornar uma das principais fontes globais de cannabis, assim uma vez que acontece com diversas outras culturas agrícolas”, avalia Rogers.

Atualmente, o Brasil depende principalmente das importações de insumo farmacêutico ativo (IFA) e de produtos industrializados, um cenário parecido com a Alemanha. “Ambos países apresentam cenários regulatórios [ainda em progresso] e mercados em transformação, o que cria obstáculos únicos. Isso dificulta o financiamento, o aproximação aos sistemas bancários e o desenvolvimento de planos de negócios sustentáveis a longo prazo. Esses desafios são comuns para empreendedores de cannabis tanto no Brasil quanto na Alemanha, assim uma vez que em outros mercados emergentes”, sugere Rogers.

Um dos setores de maior potencial no Brasil é a cannabis para uso veterinário, depois a Anvisa autorizar os médicos veterinários a prescrever o uso terapêutico de canabinoides. “Essa é uma superfície emergente da indústria que poucos mercados globais exploraram, apesar do enorme potencial de lucro. Espera-se que tanto a Alemanha quanto o Brasil se tornem centros internacionais de pesquisa sobre cannabis no horizonte”, observa Rogers.

 

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ICBC Berlin | Retrato-Jan Kulke- ICBC-2024-Day

Horizonte do setor

 

Nos próximos cinco anos, Rogers projeta um propagação rápido da indústria global da cannabis. “Cada mercado legalizado aumenta o impulso para o próximo ser permitido, contribuindo para o efeito globo de neve que já está em curso”, observa. “A cannabis está se tornando mainstream, e essa tendência só aumentará nos próximos anos com negócio mais extenso.”

A ICBC Berlin 2025 refletirá esse progresso, com discussões abrangentes sobre os mercados emergentes, incluindo o Brasil. “Esperamos mais de 5.000 participantes de mais de 80 países, incluindo representantes do Brasil”, antecipa. “O mercado brasílico será tema de vários painéis, abordando questões uma vez que bancos, pesquisa, desenvolvimento de produtos e mais. Recomenda-se comprar ingressos previamente, pois o evento pode esgotar rapidamente”.

Para Rogers, o momento é de expansão e consolidação do setor. E o que o horizonte nos suplente? A resposta está no propagação inegável da indústria da cannabis.

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