Psilocibinos: cogumelos mágicos e sua conexão com a cannabis

Os psilocibinos, compostos naturais encontrados em certos tipos de cogumelos, vêm despertando crescente interesse na medicina e na sociedade.

Psilocibinos cogumelos mágicos e sua conexão com a cannabis
Assim porquê aconteceu com a cannabis medicinal, os cogumelos conhecidos porquê “mágicos” estão saindo do estigma para ocupar um lugar nas discussões sobre saúde mental, tratamentos alternativos e políticas de drogas mais humanas.
Mas, por fim, o que são os psilocibinos e qual é sua relação com a cannabis?
O que são psilocibinos e porquê atuam
Psilocibinos são substâncias psicodélicas presentes em mais de 180 espécies de cogumelos, mormente dos gêneros Psilocybe, Panaeolus e Gymnopilus.
Quando ingeridos, esses compostos são convertidos no organização em psilocina, que atua diretamente nos receptores de serotonina do cérebro — principalmente o receptor 5-HT2A. O resultado é uma diferença na percepção, na cognição e no estado emocional.
O uso tradicional dos cogumelos psicoativos remonta a rituais indígenas de tratamento na América Mediano.
Hoje, o interesse ressurge em contextos científicos, com estudos sugerindo benefícios no tratamento de transtornos porquê depressão resistente, impaciência, TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) e submissão química.
Diferenças e semelhanças com a cannabis
Embora os psilocibinos e a cannabis pertençam a classes diferentes de substâncias — os primeiros são psicodélicos clássicos, enquanto a cannabis é considerada um canabinoide — ambos compartilham pontos de contato importantes.
Tanto os psilocibinos quanto os canabinoides porquê o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol) atuam no sistema nervoso médio e provocam alterações mentais e comportamentais.
Outra semelhança está na forma porquê passaram de vilões a potenciais aliados da medicina. Ambos enfrentaram (e ainda enfrentam) preconceitos e barreiras legais, apesar de seu uso milenar e dos avanços científicos que apontam seus benefícios terapêuticos.
Aliás, a tendência global de repensar a política de drogas impulsiona a reavaliação dessas substâncias, muitas vezes em conjunto. Clínicas e centros de pesquisa que trabalham com cannabis medicinal também estão começando a explorar os psicodélicos porquê escolha terapia.
Potenciais terapêuticos
Estudos recentes publicados em revistas científicas porquê Journal of Psychopharmacology e The New England Journal of Medicine apontam que os psilocibinos podem oferecer resultados significativos em casos de depressão resistente a medicamentos convencionais, além de melhorar o bem-estar e a conexão emocional de pacientes com doenças terminais.
Em contextos terapêuticos, profissionais treinados administram a substância durante sessões controladas. Eles conduzem a experiência de forma segura, mesmo que intensa, com foco na introspecção e no processamento de traumas ou padrões mentais limitantes.
A cannabis medicinal, por sua vez, também tem mostrado eficiência em distúrbios relacionados à saúde mental, porquê impaciência, insônia, TEPT e dores crônicas. Ambos os compostos oferecem uma abordagem mais integrada e menos invasiva, representando uma novidade fronteira na medicina.
Status permitido no Brasil e no mundo
No Brasil, tanto os psilocibinos quanto os cogumelos que os contêm ainda são considerados substâncias ilícitas pela legislação. No entanto, cresce a pressão por estudos científicos e o reconhecimento de seu potencial terapêutico.
Já em outros países, os avanços são mais notáveis. Nos Estados Unidos, por exemplo, cidades porquê Denver (Colorado) e Oakland (Califórnia) descriminalizaram o uso de cogumelos com psilocibina.
Oregon foi ainda mais longe e aprovou seu uso supervisionado em clínicas terapêuticas. No Canadá, o governo federalista concedeu autorizações para uso compassivo em pacientes terminais.
Esses movimentos seguem um caminho parecido com o da legalização da cannabis medicinal, que começou de forma tímida e lugar e se expandiu conforme a evidência científica se acumulava.
Riscos, mitos e verdades
Apesar dos benefícios, é fundamental abordar os riscos associados ao uso de psilocibinos. O principal deles é o uso recreativo sem orientação, que pode levar a experiências desafiadoras, conhecidas porquê “bad trips”, ou até aumentar quadros psiquiátricos em pessoas predispostas.
Dissemelhante do que muitos pensam, os psilocibinos não causam submissão física, e seu uso terapêutico é pontual, em sessões espaçadas e com comitiva. Ainda assim, os profissionais alertam que o consumo precisa de responsabilidade, sempre dentro de protocolos seguros e regulamentados.
No caso da cannabis, embora o perfil de segurança seja cimalha, também existem contraindicações — mormente para adolescentes, grávidas e pessoas com histórico de psicose.
O porvir das terapias psicodélicas
O uso terapêutico de psilocibinos caminha lado a lado com o progresso da cannabis medicinal, compondo o que muitos chamam de renascimento psicodélico. O porvir das terapias psicodélicas parece promissor, com cada vez mais estudos, startups e centros especializados investindo em pesquisas de ponta.
A convergência entre cannabis e psicodélicos também reforça um novo paradigma na saúde mental: menos medicalização crônica e mais intervenções profundas, pontuais e transformadoras.
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