Projeto da UFV pode desembarcar nos EUA, China e Europa

Ainda em tempo de pesquisa e desenvolvimento, mas com os olhos voltados para o mercado global. É mal o projeto orientado pela Universidade Federalista de Viçosa (UFV), em parceria com a startup Buds INC, começa a dar os primeiros passos rumo à internacionalização da tecnologia vernáculo voltada ao cultivo do cânhamo industrial.
A técnica de miniestaquia, desenvolvida no laboratório mineiro, promete revolucionar a produção de mudas de cannabis e já desperta o interesse de gigantes do setor.
“Iniciamos recentemente contatos com potenciais interessados nos Estados Unidos, mormente em relação à miniestaquia aplicada ao cânhamo”, afirma o engenheiro florestal Gustavo Baêsso, pesquisador da Buds INC e um dos coordenadores do projeto. Uma viagem técnica ao país está prevista ainda em 2025.
Além dos norte-americanos, outras potências do setor, uma vez que China, Canadá e Holanda, também estão no radar. A meta é clara. Colocar o Brasil entre os protagonistas da ergástulo global da cannabis, assim uma vez que já ocorre com a soja, músculos e celulose.
“Nosso objetivo é provar que o país tem não unicamente condições naturais, mas também capacidade técnica e superior potencial de inovação”, enfatiza Baêsso.
Inovação brasileira no cultivo de cannabis

O projeto nasceu com o propósito de erigir uma base científica sólida para impulsionar o cânhamo industrial no Brasil. A primeira grande inovação veio com a miniestaquia, uma técnica de clonagem vegetal que garante subida taxa de enraizamento e reduz o ciclo de produção.
As mudas ficam prontas para replantio em 11 a 15 dias, um pausa altamente competitivo para a produção em graduação industrial.
Os testes envolveram muro de 15 diferentes genéticas de cannabis, com taxas de enraizamento variando entre 80% e 100%, e uma média universal superior a 90%. “Esse índice é considerado altíssimo, mormente para uma espécie com características fisiológicas tão particulares uma vez que a cannabis”, explica o pesquisador.
Resíduos também em jogo

Outro progresso importante do projeto é o desenvolvimento do primeiro biochar brasiliano feito com resíduos de cannabis. O material é obtido por meio da pirólise de folhas, galhos, raízes e caules descartados no cultivo, transformando resíduos em um insumo agrícola de superior valor.
Os primeiros testes de emprego do biochar estão sendo realizados em mudas de eucalipto, com resultados promissores no aumento da retenção de nutrientes no solo.
Sustentabilidade uma vez que diferencial competitivo
A proposta da UFV e da Buds INC não é unicamente científica, é também ambiental e econômica. O protótipo de cultivo propõe uma ergástulo carbono neutro, com uso de materiais biodegradáveis e aproveitamento integral dos resíduos.
“A teoria é estruturar uma ergástulo com geração mínima, ou mesmo zero, de resíduos”, resume Baêsso.
A transformação de descartes em produtos uma vez que biochar ou embalagens biodegradáveis alinha o projeto à lógica da economia circundar e de insignificante carbono, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas e aumentar a atratividade econômica do setor.
Marco regulatório uma vez que pro
Enquanto a inovação avança, os pesquisadores acompanham de perto o cenário regulatório brasiliano. A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu 30 de setembro de 2025 uma vez que data estipulada para o Governo entregar a regulamentação do cânhamo no brasil.
Baêsso destaca que, embora ainda em construção, há sinais concretos de progresso, mormente com o fortalecimento do debate sobre a regulamentação da cannabis medicinal e o envolvimento de órgãos uma vez que o Ministério da Cultivação (MAPA).
“O potencial é enorme. A China detém hoje muro de 70% da produção mundial de fibras de cânhamo, mas o Brasil reúne condições agronômicas, logísticas e de graduação para disputar esse mercado”, afirma o pesquisador.
Publicação científica e patentes
Os resultados obtidos até agora serão organizados para publicações científicas e pedidos de patente. Quanto ao biochar, o objetivo é realizar o processo ainda no primeiro semestre de 2026.
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