Em janeiro de 2024, o tricampeão mundial de surf, Phil Rajzman, de 42 anos, foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um cancro de 15 centímetros localizado na parede de seu abdômen. A resposta ao duelo veio com serenidade, resiliência e uma velha conhecida: a cannabis medicinal.
“Quando soube do cancro, falei com minha médica para manter o uso”, revela Phil, que já utilizava o canabidiol (CBD) desde 2016, quando o skatista Bob Burnquist apresentou a ele o potencial terapêutico da vegetal.
Uso do canabidiol no tratamento
Posteriormente a invenção do cancro, Phil intensificou o uso do canabidiol (CBD). “Foi o que me ajudou a encontrar estabilidade em várias questões, uma vez que o sono. Os medicamentos convencionais deixam a gente super acordado”, compartilha o surfista.
Outra questão que preocupou o desportista, foi sua perda de gosto e a perda de peso e tamanho magra, o que não ocorreu. “Meus médicos ficaram surpresos. Com certeza, o CBD ajudou no aumento do gosto”.
Segundo o surfista, durante o tratamento contra o cancro, a cannabis também auxiliou no controle de náuseas e vômitos provocados pela quimioterapia.
Atualmente, Phil enfrenta o processo de remissão da doença, que ocorre quando os sinais e sintomas desaparecem ou se tornam significativamente reduzidos, indicando controle da requisito. Os tratamentos uma vez que a quimioterapia continuam.
Volta as competições
Foi no mar de Bikini, em Manantiales, que Phil Rajzman fez o seu retorno ao volta internacional. O tricampeão mundial de Longboard competiu no Uruguai Oriundo Longboard Festival, lanço do tour regional do sul-americano da World Surf League, disputada nos dias 19 e 20.
Mesmo ainda em tratamento, Phil entrou no páreo para competir com grandes nomes do longboard, na lanço da WSL Qualifying Series de Longboard, classificatória para o Volta Mundial. No masculino o vencedor foi Nacho Pignataro (Uruguai), seguido de Jefson Silva (Brasil), já no feminino a italiana Ginger Caimi levou a melhor e a brasileira Luana Soares fechou em segundo.
A influência de Bob Burnquist
Phil começou a usar o canabidiol em seguida uma conversa com Bob Burnquist, lendário skatista brasílico, que explicou uma vez que muitos atletas nos EUA abusavam de opioides, devido as lesões. “O Bob me disse que os atletas acabam tomando opioides para dormir, mas depois precisam deles para manter a sujeição química. É um pouco bizarro”, relembra Phil.
A partir dessa conversa, Phil decidiu testar o CBD, mormente para tratar lesões e melhorar a recuperação muscular, com resultados rápidos e positivos. “Comecei a usar de uma forma pontual: na véspera de competição, em seguida treinamentos pesados, e vi de veste um resultado positivo. Diminui a impaciência, facilitou o sono e ajudou na recuperação muscular”, destaca.
Impacto familiar e desmistificação do CBD
O canabidiol não trouxe benefícios somente para Phil, mas também para sua mana, que vive na Austrália e sofre de um tumor cerebral desde muchacho. Ela foi tratada a vida toda com medicamentos tarja preta, mas, em 2017, Phil sugeriu que ela experimentasse o CBD.
A mudança foi significativa: antes, ela sofria dois ataques epilépticos por dia, número que caiu para um por semana.
Para Phil, essa experiência é um exemplo simples de que a cannabis medicinal pode ajudar, sem promover sujeição. “A vegetal tem essa mistificação de ser associada à droga, mas eu não sinto sujeição no uso do CBD”, afirma.
Não adianta eu sou do mar
Mesmo durante o tratamento, Phil Rajzman nunca deixou de surfar. “O que mais me trato na vida é o mar, o oceano, esse contato com a natureza”, revela.
Para ele, a combinação entre o surf e o uso do canabidiol foi principal para enfrentar os momentos mais difíceis. “Se tenho um dia pesado, de muitos treinamentos e aulas, tomo CBD e no dia seguinte concórdia zerado, é muito louco”, relata.
Novos Horizontes
Com uma rotina dividida entre o Brasil e os EUA, Phil destaca a facilidade de comprar produtos à base de cannabis no exterior. “Cá nos EUA, é muito fácil ter chegada. Em Waikiki, Havaí, há várias lojas que vendem”, conta. No Brasil, ele observa que a regulamentação está avançando, permitindo o chegada à receita médica.
Além de padroeiro do uso medicinal da cannabis, Phil vê o mercado uma vez que uma oportunidade de negócios. “Estou descerrado a possibilidades. Ainda não tenho zero simples, mas vejo o quanto o mercado cresceu muito nos últimos anos”, reflete.
Ele acredita que o potencial da cannabis, mormente suas propriedades terapêuticas, está somente começando a ser explorado. “A tendência é cada vez mais mostrar que a natureza está ali oferecendo todas as possibilidades”, conclui Phil, com o otimismo que lhe é característico.
Source link
#Phil #Rajzman #retorna #às #competições #em seguida #usar #cannabis #medicinal #para #superar #cancro