Ozzy Osbourne, Parkinson e o avanço da cannabis medicinal no cuidado aos pacientes

Ozzy Osbourne, Parkinson e o avanço da cannabis medicinal no cuidado aos pacientes

No dia 22 de julho de 2025, silenciou-se uma das vozes mais inconfundíveis e selvagens do rock mundial. Ozzy Osbourne, o eterno vocalista do Black Sabbath, faleceu aos 76 anos. Publicado uma vez que Príncipe das Trevas e considerado por muitos o pai do heavy metal, Ozzy personificou uma era em que música, excessos e rebeldia caminhavam lado a lado, mas também foi, nos últimos anos, um símbolo de vulnerabilidade, coragem e reinvenção.

Ao longo das décadas, sua vida foi um turbilhão de palcos, caravanas e substâncias. Ozzy não escondeu suas batalhas com as drogas e o álcool, vivendo intensamente os extremos que o universo do rock muitas vezes impõe. Mas foi também esse mesmo varão, de olhos profundamente marcados pelo tempo e pelos palcos, que nos últimos anos buscou em terapias alternativas, uma vez que o uso de células-tronco, uma forma de mourejar com os limites do próprio corpo.

O peso do Parkinson e a procura por esperança

Em 2019, Ozzy revelou ao mundo que havia sido diagnosticado com Doença de Parkinson, uma requisito neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente o controle motor. Tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e desequilíbrio passam a fazer secção da rotina do paciente, impactando a autonomia e a qualidade de vida. Os tratamentos tradicionais com medicamentos dopaminérgicos, apesar de amplamente utilizados, muitas vezes vêm acompanhados de efeitos colaterais difíceis de suportar.

Em uma entrevista comovente, Ozzy chegou a expor que estava “com muita dor” e que alguns dias eram simplesmente insuportáveis. Foi nesse cenário que ele passou a buscar abordagens complementares.

Cannabis medicinal e Parkinson: quando a vegetal encontra o ritmo do corpo
O uso da cannabis medicinal uma vez que coadjuvante no tratamento de Parkinson tem ganhado espaço entre médicos e pacientes, principalmente por seu potencial em sossegar sintomas uma vez que:

* Espasmos musculares e tremores

* Dor crônica e rigidez

* Distúrbios do sono

* Impaciência e depressão

* Náuseas associadas à medicação tradicional

Estudos indicam que os canabinoides, mormente o CBD (canabidiol), têm propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu os benefícios do CBD em diversas condições neurológicas, e segundo um relatório de 2022, tapume de 40% dos pacientes com Parkinson nos EUA consideram a cannabis uma vez que secção do tratamento complementar.

No Brasil, o deputado estadual Eduardo Suplicy também tem sido um patrono do uso medicinal da vegetal. Além de tratar um cancro com óleo de cannabis, ele revelou que utiliza o formado para mourejar com os sintomas do Parkinson que também enfrenta.

Entre sobriedade, relapsos e escolha pela grama

Nos últimos anos, Ozzy estava sóbrio das drogas que o acompanharam por décadas. Todavia, uma vez que ele mesmo relatou, fazia uso esporádico de cannabis, mesmo com a reprovação de sua esposa, Sharon Osbourne. 

Em 2020, em homenagem ao DIa da Maconha, em 20 de abril, Ozzy publicou em suas redes sociais fotos com flores da cannabis | Reprodução IG

Para ele, a grama aliviava dores profundas e silenciosas, muitas vezes mais eficazmente que os coquetéis de remédios prescritos.

“Ozzy não queria viver dopado de medicamentos que lhe tiravam a transparência”, relembra um trecho publicado pelo portal Cannalize. “Ele buscava alguma coisa que o deixasse consciente, mesmo com as dores”.

A despedida de um ídolo e o gesto à trato que pode florescer

A morte de Ozzy Osbourne não é só a despedida de uma mito do heavy metal,  é também um lembrete do quanto ainda precisamos caminhar para prometer o chegada digno a tratamentos alternativos que devolvam não só a saúde, mas a autonomia e a humanidade aos pacientes.

A cannabis medicinal, ainda cercada de estigma, tem sido esse caminho para muitos,  inclusive para aqueles que, uma vez que Ozzy, viveram no limite da luz e da trevas. Seu legado segue vibrando em cada acorde distorcido que ecoa mundo afora. E talvez, no silêncio que agora o envolve, reste a esperança de que as vegetação também possam gritar, remediar e libertar.
 

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