O caso de Neiva e os avanços na Medicina Integrativa

O caso de Neiva e os avanços na Medicina Integrativa

A dor crônica é uma exigência invisível, mas profundamente debilitante, que afeta milhões de pessoas ao volta do mundo. Quando os tratamentos convencionais falham e os efeitos colaterais superam os benefícios, alternativas terapêuticas precisam ser consideradas — e é nesse contexto que a cannabis medicinal vem ganhando protagonismo.

O caso de Neiva Lenita Zibordi Pelegrini, de 75 anos, moradora de Juiz de Fora, é um exemplo marcante de uma vez que os fitocanabinoides podem transformar a vida de pessoas que convivem com dor permanente. Desde 2013, ela enfrentava dores intensas nos joelhos devido a um quadro de artrose. “As dores dificultavam minha locomoção e também atrapalhavam muito meu sono. Eu fazia pilates, funcional, fisioterapia, usava medicação, mas a dor nunca desaparecia completamente”, conta.

Ao longo do tratamento, Neiva experimentou não somente consolação das dores físicas, mas também melhora significativa no sono e no humor, aspectos frequentemente comprometidos em pacientes com esse diagnóstico. “Dormir muito faz toda a diferença no meu dia a dia. Eu me sinto mais ligeiro, mais disposta. É uma vez que se eu tivesse renovado minha qualidade de vida”, relata.

Neiva chegou ao consultório da médica Inoã Viana por meio de um relato feito por sua filha, Daniela, também paciente da profissional. “Foi em uma consulta com a filha que soube das dores persistentes da mãe. Achei que seria uma possibilidade de observar, ainda no início da minha marcha na receita de cannabis medicinal, os potenciais efeitos positivos em um caso de dor crônica”, conta a médica.

As queixas de Neiva eram direcionadas principalmente às dores nas pernas, que comprometiam seu sono e afetavam diretamente sua saúde mental. Apesar da dor intensa, Neiva continuava praticando atividades físicas regularmente — alguma coisa que surpreendeu positivamente a profissional. “Foi notável a resiliência dela. Muitos pacientes com dor evitam o treino, mas ela reconhecia o valor da atividade física uma vez que secção do tratamento”, relata Inoã.

“Apesar de tudo, sempre tentei manter minha rotina. Saía para me divertir, mas precisava de períodos frequentes de repouso. Nunca deixei de tentar”, comenta Neiva, lembrando da estação em que buscava alternativas para mourejar com a dor permanente.

Embora exames anteriores já tivessem distante diversas hipóteses diagnósticas, o que mais chamou a atenção da médica foi a narrativa de Neiva: uma vez que a dor afetava sua vida, seu convívio familiar e seu sota. “A história clínica dela foi determinante. Às vezes, mais do que os exames, precisamos ouvir com atenção o que o paciente nos conta”, afirma.

Diante da carência de resultados satisfatórios com tratamentos anteriores, e considerando o perfil galeno de Neiva, a médica optou por introduzir o uso de cannabis medicinal. “Já havia ouvido falar sobre o uso medicinal da cannabis, mas tinha receio. Queria alguma coisa que fosse sério, respaldado cientificamente. Fui pesquisando aos poucos para entender melhor o matéria”, revela Neiva.

Ela iniciou o tratamento com cannabis medicinal em outubro de 2024. “Minha família já conhecia o trabalho da doutora Inoã e me indicou. Ela me passou crédito e explicou tudo com transparência. Fiquei tranquila por saber que era alguma coisa fundamentado na ciência”, destaca.

Logo nas primeiras semanas de tratamento com o óleo à base de canabidiol (CBD) e canabigerol (CBG), Neiva relatou melhora significativa nas dores e, principalmente, na qualidade do sono. Com o progresso gradual da ração, também passou a sentir consolação emocional. “Foi um processo gradual, mas percebi logo a diferença. Mormente no sono, que era o que mais me incomodava”, comenta.

Do ponto de vista galeno, os relatos de Neiva fazem todo o sentido. “O canabidiol e o canabigerol têm propriedades comprovadas no controle da dor crônica e da sofreguidão. Um único resultado pode, portanto, oferecer consolação para diversas queixas simultâneas”, explica a médica.

“Hoje eu uso a medicação em forma de óleo. A gente foi ajustando a dosagem aos poucos, conforme a premência. Não tive efeitos colaterais e o entrada ao medicamento foi tranquilo. Só precisei me cadastrar e me associar para fazer a compra”, explica a paciente.

O séquito da paciente é feito a cada três meses, e até o momento não houve premência de interromper o tratamento. “Trabalhamos com doses controladas, e Neiva não apresentou efeitos colaterais. A melhora da qualidade de vida é evidente, logo não temos intenção de suspender o uso neste momento”, reforça a médica.

Neiva foi uma das primeiras pacientes de Inoã a utilizar cannabis medicinal. Sua evolução positiva reforça os achados já descritos em estudos científicos realizados ao volta do mundo. “Mas ver isso acontecendo diante dos nossos olhos, com uma paciente real, nos dá ainda mais crédito de que estamos trilhando um caminho seguro, eficiente e moderno”, afirma a médica.

A dor crônica é geralmente definida uma vez que aquela que persiste por mais de três a seis meses, ultrapassando o tempo normal de tratamento. Pode ser de origem neuropática, nociceptiva ou mista, cada uma com diferentes mecanismos e desafios de tratamento. Além da dor física, os pacientes frequentemente enfrentam distúrbios do sono, depressão, sofreguidão e limitação funcional.

Por muitos anos, o tratamento convencional se apoiou em medicamentos uma vez que anti-inflamatórios, opioides, anticonvulsivantes e antidepressivos. No entanto, esses fármacos nem sempre são eficazes e frequentemente trazem efeitos colaterais graves, além do risco de obediência.

Nesse cenário, a cannabis medicinal se destaca uma vez que uma escolha viável, com ação moduladora no sistema endocanabinoide — um multíplice sistema do corpo humano que regula funções uma vez que dor, humor, sono e isenção. Estudos recentes têm assinalado benefícios consistentes no uso de canabinoides para tratar dor crônica, sem os riscos associados a muitos medicamentos tradicionais.

A experiência de Neiva não é isolada, mas ainda representa uma exceção num país onde o entrada à cannabis medicinal enfrenta barreiras legais, culturais e econômicas. Casos uma vez que o dela, no entanto, são fundamentais para desmistificar o tratamento e fortalecer a crédito dos profissionais de saúde e pacientes nessa escolha terapia.

“Não sofri preconceito, mas percebo que muitas pessoas ainda têm dúvidas e curiosidade. Já indiquei o tratamento para amigos e fico feliz em poder ajudar outras pessoas a conhecerem essa possibilidade”, afirma Neiva. E completa: “Com certeza hoje vivo uma vida mais feliz. Me sinto grata por ter encontrado esse caminho.”

Uma vez que destaca a doutora Inoã Viana, “o caso de Neiva nos mostra que é provável oferecer mais qualidade de vida, com segurança e evidência científica. Precisamos continuar estudando, escutando os pacientes e caminhando juntos na construção de uma medicina mais humana e resolutiva.”

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