Novo estudo revela que canabidiol auxilia no tratamento de autismo
Um novo estudo liderado pela neurologista infantojuvenil Jeanne Alves de Souza Mazza, do Hospital Universitário de Brasília (UnB), revelou achados promissores sobre o uso do canabidiol (CBD) no tratamento de crianças e adolescentes com autismo moderado a grave.
A pesquisa, que será apresentada no Congresso Brasiliano de Neurologia Infantil, em curso até levante sábado, 9, indicou que o CBD pode contribuir significativamente para a redução de sintomas uma vez que agressividade, irritabilidade e dificuldades na informação.
Publicado na revista Pharmaceuticals, o estudo acompanhou 30 pacientes com idades entre 5 e 18 anos, todos diagnosticados com autismo de nível 2 ou 3 de suporte. Durante sete meses, sendo seis de mediação, os participantes foram tratados com uma combinação de canabidiol e tetraidrocanabinol (THC), ajustando a dosagem entre dois e três miligramas por quilo de peso corporal.
Jeanne Mazza ressaltou que o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é provocador, pois as opções terapêuticas existentes frequentemente apresentam efeitos colaterais sem impacto significativo nos aspectos centrais do transtorno, uma vez que a informação. A novidade abordagem mostrou resultados surpreendentes desde o primeiro mês de terapia.
“Havia um paciente que eu acompanhava há seis anos e que nunca havia estabelecido contato visual. Em um oferecido momento, ele começou a me olhar nos olhos. Foi um tanto impressionante”, compartilhou a pesquisadora.
Resultados impactantes Os dados coletados demonstraram melhorias expressivas:
- 70% dos pacientes apresentaram avanços na redução de agressividade e irritabilidade, permitindo maior foco nas atividades escolares e terapêuticas.
- 63% relataram aprimoramento nas questões sensoriais, reduzindo hipersensibilidade ao toque e a determinados mantimentos.
- 67% mostraram progresso significativo na informação e interação social, incluindo maior validação de sons.
Houve também uma subtracção de comportamentos repetitivos, uma vez que movimentos estereotipados e nutar do corpo. - No caso do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), 50% apresentaram redução da hiperatividade e desordem, apesar do CBD não ser um psicoestimulante.
- Um dos achados mais relevantes foi a redução da polifarmácia: 74% dos pacientes conseguiram diminuir ou interromper o uso de pelo menos um medicamento convencional.
A pesquisa também destacou a baixa incidência de efeitos colaterais, limitados a mudança no gosto e incômodo com o sabor do medicamento.
Próximos passos
Diante dos resultados encorajadores, a equipe já se prepara para uma segunda tempo da pesquisa, que contará com um número maior de participantes e incluirá grupos de controle. O objetivo é validar e expandir as descobertas iniciais, consolidando o CBD uma vez que uma opção terapia para o autismo.
Levante estudo reforça o potencial do canabidiol na medicina moderna, abrindo novas perspectivas para o tratamento do TEA e proporcionando esperança para muitas famílias.
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