Nova lei torna teste de FOP obrigatório para bebês

A sanção de uma novidade lei determina que todos os recém-nascidos devem ser submetidos a um vistoria médico obrigatório para detectar possíveis malformações características da Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP) durante a triagem neonatal. Essa medida é válida para hospitais e clínicas das redes pública e privada que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A FOP, doença também conhecida uma vez que Miosite Ossificante Progressiva, é uma requisito genética rara e sem tratamento, com incidência de um caso em cada dois milhões de pessoas. Mundialmente, aproximadamente quatro milénio indivíduos estão afetados pela doença, que se manifesta com a formação de tecido ósseo em músculos, tendões, ligamentos, entre outros tecidos, comprometendo a mobilidade e podendo levar à imobilidade totalidade.

O diagnóstico precoce é crucial, uma vez que os sintomas da FOP começam a desabrochar geralmente antes dos 5 anos de idade. Malformações no hálux, o dedo maior do pé, bilateralmente, e em tapume de 50% dos casos, malformações nos polegares, são indicativos da doença. Outrossim, a FOP pode fomentar má formação nas vértebras cervicais e anormalidades no pescoço do fêmur.

Embora não haja tratamento, tratamentos paliativos, incluindo o uso de corticoides e anti-inflamatórios para gerenciar a inflamação na tempo aguda, são oferecidos gratuitamente pelo SUS. O atendimento especializado é prestado em hospitais-escola ou universitários e nos Centros Especializados em Restauração, disponíveis em todos os estados brasileiros.