Nova fórmula com CBD reverte sintomas depressivos e danos à memória, segundo estudo pré-clínico

Uma farmacêutica norte-americana acaba de anunciar resultados animadores sobre o ART12.11, um cocristal de canabidiol (CBD) com tetrametilpirazina (TMP), apresentado durante o Simpósio da International Cannabinoid Research Society (ICRS), em Bloomington, nos Estados Unidos.
A inovação vai além do conforto dos sintomas depressivos. Em testes com animais expostos ao estresse crônico, o ART12.11 não somente se mostrou tão eficiente quanto a sertralina (o famoso Zoloft), porquê ainda superou o antidepressivo tradicional na restauração da memória de pequeno prazo e espacial, áreas que seguem desafiadoras no tratamento de transtornos depressivos.
Dupla ação: humor e memória
“A capacidade de sentir prazer e motivação social com o ART12.11 foi comparável à sertralina, mas o que chamou nossa atenção foi o proveito cognitivo observado”, explicou Matt Jones, pesquisador da Universidade de Western Ontario e responsável pela apresentação do estudo. “É vasqueiro observar um constituído com efeitos tão completos num padrão de depressão induzida por estresse.”
Em 28 dias de tratamento com o ART12.11, os animais voltaram a provar comportamentos hedônicos, porquê a preferência pela sacarose (indicador do prazer) e a procura por interação social, dois marcadores clássicos da depressão. Mas o diferencial mais empolgante veio na capacidade de volver déficits de memória, um tanto que o ISRS tradicional testado no estudo não conseguiu oferecer.
Um passo promissor no universo dos antidepressivos
Ainda em tempo pré-clínica, o ART12.11 pertence a uma novidade geração de compostos que combinam ativos com propriedades complementares. Ao unir o CBD, já publicado por seu perfil ansiolítico e neuroprotetor, com a tetrametilpirazina (substância com efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios isolada da medicina tradicional chinesa), a Artelo criou um constituído com potencial para redefinir os padrões do tratamento da depressão.
Gregory D. Gorgas, CEO da farmacêutica Artelo Biosciences, responsável pela pesquisa, acredita que a inovação vai além da eficiência. “Esse constituído pode preencher uma vazio importante para pacientes que, além da tristeza profunda, enfrentam dificuldades cognitivas no cotidiano. Estamos otimistas com o que ele poderá simbolizar”.
O que torna o ART12.11 peculiar?
De convénio com os dados apresentados, o cocristal ART12.11 oferece melhor biodisponibilidade e perfil farmacocinético do que o próprio CBD só ou mesmo medicamentos à base da molécula, porquê o Epidiolex. Em outras palavras, o corpo consegue aspirar e utilizar o remédio de forma mais eficiente, aumentando as chances de resposta clínica positiva e com menos efeitos colaterais.
A farmacêutica acredita que esse poderá ser um marco terapêutico com respaldo regulatório. E mais do que um progresso técnico, o ART12.11 representa uma preâmbulo de caminhos para tratamentos que respeitem as nuances de quem vive com depressão, incluindo os sintomas que nem sempre aparecem nas capas de jornais, porquê a perda da concentração e da memória.
Da bancada ao mundo
O caminho entre a bancada de pesquisa e a prateleira das farmácias é longo, mas os passos estão sendo dados com firmeza. A apresentação no ICRS, um dos fóruns mais respeitados da ciência canabinoide, é uma chancela de que o ART12.11 merece atenção não só dos laboratórios, mas também das agências regulatórias, médicos e, principalmente, de quem convive com transtornos de humor e espera por terapias mais completas.
Enquanto a serotonina segue sendo a molécula-símbolo dos antidepressivos convencionais, talvez seja a hora de também olharmos com mais carinho para os lipídios bioativos, porquê os canabinoides, e seu papel na regulação emocional e cognitiva. Enfim, saúde mental não é só sentir menos dor, mas também voltar a sentir prazer.
Source link
#Novidade #fórmula #CBD #reverte #sintomas #depressivos #danos #memória #segundo #estudo #préclínico