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MP quer afastar diretores da ABRACE por má gestão

MP quer afastar diretores da ABRACE por má gestão

Ministério Público acusa ABRACE de má gestão e pede troca da diretoria para prometer mais transparência

Fachada da sede da ABRACE, na Paraíba

Frente da sede da ABRACE, na Paraíba. Foto: Reprodução

A Associação Brasileira de Espeque Cannabis Esperança (ABRACE), associação conhecida por produzir remédios com cannabis, está sendo investigada pelo Ministério Público da Paraíba. O órgão pediu à Justiça o isolamento inesperado dos diretores da instituição por suspeitas de má gestão e favorecimento pessoal.

A entidade atende milhares de pessoas em todo o Brasil, oferecendo produtos à base de cannabis para tratar doenças uma vez que epilepsia, dores crônicas e autismo. A notícia gerou preocupação entre os pacientes e familiares.

O Ministério Público afirma que a associação é controlada por uma única família. O diretor executivo, Cassiano Ricardo Teixeira Gomes, comanda a ABRACE com a ajuda da companheira, Camila Coelho Moraes, que cuida da secção financeira, e da cunhada, Viviane Maria Nunes Machado, presidente da instituição.

A investigação mostra possíveis casos de nepotismo. Uma das empresas contratadas pela ABRACE pertence ao círculo familiar e recebe mais de R$ 40 milénio por mês, mesmo em seguida a compra de outro sistema pela própria associação.

Há também denúncias de uso indevido de recursos. Segundo o MP, produtos à base de cannabis teriam sido usados de forma recreativa em eventos internos. Funcionários da associação teriam sido obrigados a fazer tarefas pessoais para os diretores, uma vez que levar filhos da família para a escola.

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Outrossim, a associação teria feito pagamentos sem documentos que justifiquem os gastos. Foram encontrados saques em quantia, notas em nome de pessoas físicas e a compra de bens caros que nunca foram usados. A promotoria aponta mais de R$ 985 milénio em despesas sem explicação.

Outro problema é a falta de controle interno. O parecer fiscal da ABRACE não estaria atuando uma vez que manda o regime. Não há prestação de contas clara, e a transparência da gestão é considerada muito baixa.

Diante disso, o Ministério Público pede que:

  • Toda a diretoria seja afastada;

  • Um gestor judicial seja nomeado;

  • O regime da entidade seja refeito;

  • Uma auditoria completa seja feita nas finanças.

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Mesmo com as denúncias, o MP diz que não quer parar a produção dos medicamentos. O objetivo é melhorar a gestão da associação, para que os pacientes continuem sendo atendidos de forma segura e lícito.

A Justiça ainda vai determinar se acata o pedido. Até agora, a ABRACE não comentou o caso publicamente.


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