A Percentagem de Saúde e Meio Envolvente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Contente promoveu, nesta segunda-feira (10), uma debate sobre a inclusão de medicamentos à base de cannabis medicinal no Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante o encontro, Leonel Almeida, representante da Secretaria Municipal de Saúde, apresentou os diferentes produtos à base de cannabis, suas aplicações e os desafios enfrentados na regulamentação e distribuição: “Mesmo com judicialização, o paciente precisa provar que o medicamento à base de cannabis é mais eficiente do que os já disponíveis no SUS. Isso acaba travando o chegada e atrasando o início do tratamento”.
Já o vereador Alexandre Bublitz (PT) argumentou que a inclusão da cannabis medicinal no SUS pode gerar economia para o Estado: “Muitos pacientes só conseguem o medicamento via ordem judicial, pois ele é custoso. Isso encarece o processo, gera custos adicionais para o poder público e atrasa o início do tratamento. Com uma regulamentação adequada, esse gasto poderia ser evitado.”
O médico Ariel Camargo Gris da Silva criticou a desigualdade no chegada aos medicamentos derivados da cannabis: “A maconha medicinal já está disponível nas farmácias, mas unicamente para quem tem quantia. O problema do chegada é para os mais pobres”.
Ampliando o chegada para quem precisa
O vereador proponente da reunião, Aldacir Oliboni (PT), apresentou estudos científicos que indicam a eficiência da cannabis terapia no tratamento de condições uma vez que dor crônica e epilepsia. O parlamentar reforçou a premência de progredir com a política pública:
“Já aprovamos uma lei que institui o uso da cannabis para fins medicinais em Porto Contente. Hoje, estamos cá para substanciar a valimento do debate e primar a quantidade de pacientes que dependem desse medicamento, já liberado pela Anvisa, e que esperamos ver incluído no SUS.”
Patrícia Ariane Dobler da Rosa, representante da Associação Terapia para Tratamento Canábico, explicou que há uma diferença significativa entre os produtos distribuídos posteriormente judicialização e os oferecidos por associações:
“Pacientes que iniciaram tratamento conosco, ao serem obrigados a transmigrar para o medicamento judicializado, acabam voltando porque ele não apresenta os mesmos resultados — mesmo com aumento da dosagem. É preciso regulamentar corretamente para prometer o melhor tratamento verosímil à população.”
O presidente da Associação Canábica Medicinal, Matheus Hampel, que é paciente de dor crônica, compartilhou sua experiência pessoal com diferentes tipos de medicamentos:
“O CBD não funcionou no meu caso, mesmo em doses de 200 mg. O THC, apesar de ser visto uma vez que o ‘vilão’ por seu efeito psicoativo, tem um papel terapêutico importante”, disse. “A morfina também é psicoativa. Esse susto do THC não pode mais ter espaço no debate”, finalizou.
Com informações de CMPA.
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