Menino com autismo diz “Papai” pela primeira vez após tratamento com cannabis medicinal

Menino com autismo diz “Papai” pela primeira vez após tratamento com cannabis medicinal

Thiago Rodrigues nunca imaginou que a cozinha, palco de tantas rotinas, se transformaria em um altar de emoções. Foi ali, naquele espaço familiar, que o universo dele e de sua companheira se expandiu para além do imaginável. Aos seis anos, o fruto deles, Thales, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 2 de suporte, pronunciou sua primeira vocábulo: “papai”.

 

Thales e os pais | Foto: Registro Pessoal

Não foi um balbuciar qualquer, mas um grito onusto de significado, que ecoou porquê um divisor de águas na vida dessa família. “Ele já tentava e a gente também tentava muito fazer ele falar e saía algumas vogais, algumas coisinhas…ele falava ‘ah ah, ah ah’, porquê se fosse papai e mamãe, sabe? Só que na idade que ele estava, já era para ele estar muito mais avançado”, conta Thiago, com a voz embargada.

E, nesse dia peculiar, a vocábulo tão esperada veio logo posteriormente a introdução de uma pinga de óleo de THC Delta 8 – resultado importado. 

Autismo X Cannabis: primeiros sinais e o caminho até o diagnóstico

 

A jornada de Thales e sua família começou cedo, com a percepção de que alguma coisa era dissemelhante. “Houve uma negação da minha secção e da própria mãe também. Ele não olhava no olho, não atendia a chamados, queria fazer tudo sozinho e nunca recorria a ninguém pra pedir ajuda. Mesmo sem caminhar, ele engatinhava e se colocava até em transe”, relembra o pai.

 

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“Vou ser eternamente grato à cannabis”, disse Thiago posteriormente ver a evolução do fruto | Foto: Registro Pessoal

O primeiro diagnóstico médico descartou o autismo e atribuiu as dificuldades de Thales a um “problema de fala”. Mas os pais já estavam quase certos de que se tratava de alguma coisa neurológico. “Ele andava na ponta do pé, fixava-se em padrões e categorias”, lembra Thiago, citando o desinteresse do fruto por histórias e sua preferência por imagens segmentadas, porquê as de insetos, por exemplo.

A insistência os levou a uma psicóloga perito em ABA e Denver, que confirmou a premência de mediação. O diagnóstico solene de TEA veio logo em seguida, abrindo portas para as terapias e para a procura por um tratamento eficiente.

Antes da cannabis: pânico, pranto e silêncio

O cotidiano da família antes do uso da cannabis medicinal era encurralado por pânico e insuficiência. “Eu e a mãe choramos muito. Deu muito pânico do horizonte…e a gente ainda tem esse pânico”, revela Thiago.

A dificuldade de informação de Thales era o maior duelo. A introdução do óleo de CBD Full Spectrum, recomendado pelo Dr. Rafael Ferreira, médico de família e comunidade, trouxe as primeiras melhoras visíveis. “Ele parou de caminhar na ponta do pé, parou de espancar a cabeça na parede”, celebra Thiago. Mas a fala, o maior libido, ainda parecia distante.

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Dr. Rafael com o deputado estadual Eduardo Supicy, que também faz uso da cannabis medicinal para tratar o Parkinson | Foto: Registro Pessoal

A grande viradela veio mesmo com a introdução do THC Delta 8, porquê citamos supra. O Dr. Rafael Ferreira explica: “o que mais me chamou atenção foi a curva de resposta à medicação. Ele já tinha uma melhora importante com o primeiro óleo, coligado a um contexto familiar e terapêutico adequado. Mas em determinado ponto, parecia que tínhamos atingido um platô”.

Foi portanto que optaram por incluir o THC, com base em estudos sobre seu potencial no tratamento do autismo. “De forma surpreendente, ele teve um salto no desenvolvimento cognitivo. De completamente não verbal, passou a estar cada vez mais articulado”, diz o médico.

A transformação foi imediata. Thales não só disse “papai”, porquê também conseguiu manter o foco por 20 minutos em uma única atividade, o que era alguma coisa impensável até portanto. “Nunca imaginei que a cannabis seria a salvação do horizonte do meu fruto”, afirma Thiago.

Conquistas de um menino e orgulho de um pai

 

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Posteriormente tratar o nivel 2 de autismo com a cannabis, Thales se viu gigante porquê o mar de possibilidades para crescer com mais qualidade de vida | Foto: Registro Pessoal

Hoje, Thales toma banho sozinho, olha para os dois lados ao transpor a rua, tem facilidade com matemática e está aprendendo a ler e ortografar. Na escola, se destaca pelo raciocínio lógico e pelas perguntas fora do padrão. “Ele é nonsense, e eu adoro isso. Aprendo muito com ele”, diz Thiago, com um sorriso na voz.

Agora, os maiores temores da família não giram mais em torno das habilidades de Thales, mas da forma porquê a sociedade o receberá. “Um provável bullying na escola pode traumatizá-lo, e ele talvez nem consiga expressar isso em terapia”, preocupa-se o pai.

Mas o horizonte parece promissor. “Hoje a gente vê nele um conjunto de habilidades que indicam independência. Se não fosse a cannabis medicinal, talvez ele não tivesse esse horizonte”, afirma Thiago. “Vou ser eternamente grato à cannabis”.

Cannabis e TEA: um caminho que precisa ser sabido

O autismo no Brasil é uma veras que exige atenção. Estima-se que existam até 4 milhões de pessoas com TEA no país, o que reforça a urgência por tratamentos eficazes e acessíveis.

 

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O menino Thales é dextro em matemática e em raciocínio lógico | Foto: Registro Pessoal

A história de Thales mostra o potencial da cannabis medicinal no tratamento do autismo. O THC, em doses corretas e com séquito médico, tem se mostrado um coligado valioso. O Dr. Rafael Ferreira ressalta a influência da personalização da posologia com base em estudos, porquê os israelenses que definem as proporções ideais entre CBD e THC segundo o peso do paciente.

Thales, por exemplo, nunca precisou recorrer a medicações alopáticas porquê a risperidona, comumente usada em crianças com TEA. “A cannabis sempre colocou ele em estabilidade”, diz o pai.

Ração na medida certa

A cautela com a dosagem é ponto-chave. “Se quando eu vou pingar as gotinhas cai uma a mais e a mãe não sabe, ela percebe na hora. Portanto a gente vê que realmente existe uma ração de ouro que precisa ser respeitada”, afirma Thiago.

 

 

 

 

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A família é aliada à luta da melhora de Thales | Foto: Registro Pessoal

Ele destaca também a influência de não se acomodar com os primeiros resultados. “Foi só a cannabis que fez ele melhorar? Não. Foi o conjunto: eu e a mãe, a família, a escola, o diálogo com a escola, a terapia… agora a gente incluiu o esporte também na rotina dele”. 

Autismo x Cannabis: o que aprendi com meu fruto

A jornada ao lado de Thales trouxe a Thiago uma prelecção que vai muito além do autismo. Ser pai de um fruto autista o ensinou a mudar sua perspectiva de mundo. “Tem coisas muito maiores do que as nossas vontades. Hoje, todas as decisões que tomamos precisam considerar porquê isso vai impactar a vida do Thales. Desde a forma porquê eu dirijo, porquê me porto no trabalho ou até porquê me divirto… tudo mudou. A gente precisa estar cá, presente, por muito tempo ainda. Tudo é por ele, e com a esperança de que ele ajude a transformar a sociedade em um lugar melhor”, finaliza.

A história de Thales é um hino à esperança, à persistência e ao poder transformador do paixão. Um invitação para que a sociedade brasileira olhe para o autismo com mais empatia e para a cannabis medicinal porquê uma utensílio de chegada a uma vida plena. A vocábulo “papai”, que um dia morou no silêncio, hoje é um farol de possibilidades, iluminando o caminho para um horizonte mais inclusivo e promissor.

Veja o vídeo em que o que o médico do Thales, Dr. Rafael Ferreira, disse sobre a cannabis medicinal para tratamento do Espectro Autista.

 

 

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