A atriz Claudia Rodrigues luta contra doença neurodegenerativa há mais de 20 anos
Cláudia Rodrigues (54 luta contra a esclerose múltipla desde os anos 2000, quando recebeu o diagnóstico. A vida da atriz mudou completamente e ela teve que se alongar de trabalhos na TV para se destinar ao tratamento contra a doença neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso mediano.
A artista luta contra o problema de saúde há mais de 20 anos. Apesar de avanços significativos no quadro, ela ainda tem algumas dificuldades de locomoção, por exemplo. Em lugares abertos, ela já foi vista em bicicleta elétrica e está o tempo todo acompanhada.
CARAS Brasil entrevista o Dr. Wandyk Allison, médico e profissional em medicina integrativa, que explica que o tratamento da contra a esclerose múltipla evoluiu muito na Medicina, mas ainda não tem tratamento definitiva.
Antigamente, pacientes diagnosticados com a doença tinham sério problemas de coordenação, memória, fraqueza muscular e até alterações na visão. Hoje, é verosímil virar as sequelas e invadir uma melhor qualidade de vida.
“O tempo de recuperação depois um surto varia, podendo levar semanas ou meses. Fatores porquê a sisudez do surto, a rapidez no início do tratamento e o tipo de EM influenciam esse período. Pacientes com EM do tipo surto-remissão geralmente apresentam melhor recuperação funcional”, diz.
“Para otimizar a recuperação e minimizar as sequelas, é fundamental o diagnóstico precoce, o início inopino do tratamento e a adesão a programas de restauração multidisciplinar. Se desejar, posso fornecer mais informações ou orientações específicas sobre o manejo da esclerose múltipla”, complementa.
O médico explica que a esclerose múltipla, diagnosticada na atriz, age no corpo atacando a mielina, uma substância que reveste e protege as fibras nervosas no sistema nervoso mediano. “A devastação da mielina prejudica a transporte dos impulsos nervosos, levando a sintomas neurológicos. Embora o corpo tente reparar os danos por meio da remielinização e da neuroplasticidade, essas respostas nem sempre são suficientes, resultando em sequelas permanentes”, conclui.
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