Manhã do 2º dia de Congresso mergulha no cultivo nacional e nas evidências científicas da medicina canabinoide

O segundo dia da 4ª edição do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal começou com força totalidade, reunindo profissionais da saúde, pesquisadores, produtores e interessados em dois temas que estão na risca de frente do debate vernáculo: o sistema endocanabinoide e o cultivo da cannabis no Brasil.
Os auditórios dos módulos MedCan: Sistema Endocanabinoide e Agro & Tech Cannabis, que seguem com programação até o término do dia, estiveram movimentados desde cedo, com trocas potentes entre especialistas, público e moderadores.
Agro & Tech Cannabis: hora de pensar o Brasil porquê potência produtora
Com a regulamentação do cultivo medicinal e industrial na taxa do Supremo Tribunal de Justiça e, prevista para ser anunciada neste mês, o módulo Agro & Tech, uma parceria entre a Sechat e a Embrapa, trouxe provocações certeiras e análises estratégicas sobre os próximos passos para o país entrar, com força, no planta global da cannabis.
A palestra “Lucidez Estratégica na Regulamentação do Cultivo no Brasil”, os especialistas Tiago Lohmann, Carolina Sellani e Murilo Badolato, moderados por Rafael Arcuri, discutiram os impasses e caminhos possíveis para a regulamentação efetiva do cultivo de cannabis no país.

Carolina destacou que, em seguida um semestre de incertezas, envoltos da Regulamentação de produtos de Cannabis para fins medicinais RDC 327, é importante possuir coordenação e construção coletiva para uma regulamentação que de vestuário permita o cultivo e a produção de insumos com qualidade e preço alcançável aos pacientes.
Já Murilo abordou os desafios agronômicos e estruturais, ressaltando que, embora o Brasil tenha cultura técnica, o estigma e a desinformação ainda impedem avanços, mormente no campo. Ele apontou a urgência de integrar o conhecimento agrícola com políticas públicas sérias, pois sem isso, o país corre o risco de continuar procrastinado em relação ao cenário internacional.
Na sequência, a Embrapa trouxe ao palco André Luis Bonnet Alvarenga para falar das cooperações técnico-científicas em curso, reforçando o papel da pesquisa pública na construção de um setor robusto e sustentável.
Outro destaque foi a palestra sobre manejo de estresse controlado, com José Franco Leme, que explicou porquê determinadas técnicas fisiológicas podem potencializar a produção de cannabis de forma proveniente e eficiente.
Fechando a manhã, um quadro com Pedro Sabaciauskis, Ricardo Hazin e Rafael Redwood levantou um ponto crucial: quanto custa cultivar cannabis no Brasil? E mais do que isso…quais são os modelos viáveis hoje?
MedCan: a ciência no meio da medicina canabinoide
Para quem procura compreender a base científica por trás da cannabis medicinal, o MedCan: Sistema Endocanabinoide entregou uma programação rica, com atualizações sobre regulação, práticas clínicas e pesquisa translacional.
Logo cedo, o quadro “Cenário Regulatório RDC 327 e 660” discutiu os entraves e avanços das normativas da Anvisa com um time técnico amolado: João Paulo Perfeito, Leandro Medeiros, Gislaine Gutierrez e Ricardo Pettena, sob a mediação de Margarete Akemi.
Durante a palestra “Cannabis Medicinal no SUS de SP: Três Síndromes Raras São o Limite?”, mediada pelo neurocirurgião Pedro Pierro, o deputado estadual Caio França destacou o papel de São Paulo porquê protagonista vernáculo na regulamentação do aproximação à cannabis medicinal pelo SUS.

Ele relembrou o processo de construção e aprovação da Lei 1.180/2019, sancionada em 2023, que institui a política estadual sobre o tema. Caio enfatizou a limitação atual da regulamentação, que restringe a dispensação gratuita unicamente aos pacientes com síndrome de Dravet, síndrome de Lennox-Gastaut e multíplice de esclerose tuberosa, e criticou os critérios excessivamente rígidos para inclusão de novas patologias.
O deputado defendeu a ampliação das condições contempladas pela lei, mencionando inclusive uma iniciativa recente da Prefeitura de São Paulo para expandir esse aproximação.
As evidências clínicas também marcaram presença: o médico Alexandre Kaup apresentou dados atualizados sobre os benefícios terapêuticos da cannabis, enquanto Luzia Sampaio abordou o caminho da pesquisa translacional até a emprego clínica.
O espaço para perguntas trouxe uma conversa animada com mediação de Wellington Briques, e o fechamento da manhã foi com chave de ouro: o papel do canabidiol nas farmácias de manipulação, apresentado por Fernando Mendes e Elaine Fontino.
Quer seguir tudo de perto? Ainda dá tempo!
A programação da tarde segue intensa, com especialistas nacionais e internacionais nos palcos. O Congresso vai até sábado (24), reunindo mais de 100 palestrantes e consolidando-se porquê o maior evento da América Latina sobre cannabis medicinal.
Se você é da saúde, do agro, da indústria, da ciência ou unicamente curioso por esse universo em expansão, venha viver essa experiência única. A troca de saberes e as conexões que nascem cá são o que movem o horizonte da cannabis no Brasil.
Serviço:
Lugar: Expo Center Setentrião, São Paulo – SP
Data: 22 a 24 de fevereiro
Horário: Das 9h às 20h
Ingressos: disponíveis para formato presencial e formato online
Mais informações:
www.medicalcannabisfair.com.br
www.congressocannabis.com.br
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