“Infelizmente, começa nos cursos de pós-graduação”, diz médico sobre realidade da educação em cannabis no Brasil

"Infelizmente, começa nos cursos de pós-graduação", diz médico sobre realidade da educação em cannabis no Brasil

Presente porquê palestrante na 4ª edição do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal, realizada em maio de 2025, o médico João Carlos Normanha fez um alerta direto: a instrução em cannabis ainda é negligenciada nas universidades brasileiras.

Atuando com receita desde 2017, João entende na prática os desafios enfrentados pelos profissionais que desejam entrar no mercado. Coordenador de pós-graduação na Faculdade Unyleya — pioneira em cursos de especialização em cannabis no Brasil — ele destaca a falta de conteúdos sobre a vegetal nas graduações, mormente na espaço da saúde.

“A instrução em cannabis, infelizmente, começa unicamente na pós-graduação. Quando, na verdade, deveria estar presente desde a graduação dos profissionais”, afirmou o médico durante sua palestra.

 

Lacunas sendo preenchidas

 

Embora ainda sejam iniciativas pontuais e em caráter optativo, algumas universidades federais brasileiras vêm se destacando ao tentando suprir uma vácuo histórica na formação em saúde. A Universidade Federalista da Paraíba (UFPB), por exemplo, oferece desde 2019 uma disciplina voltada aos estudantes de Biomedicina, também atingível aos cursos de Medicina e Farmácia. 

A Universidade Federalista de São João del-Rei (UFSJ) disponibiliza uma disciplina optativa no curso de Medicina, enquanto a Universidade Federalista de Santa Catarina (UFSC) insere o tema tanto na graduação em Medicina Veterinária quanto no Programa de Pós-Graduação em Neurociências.

Já a Universidade Federalista de Goiás (UFG) aposta em um curso de extensão focado na terapia endocanabinoide, com abordagem clínica integrativa e multiprofissional. A Universidade Federalista do Rio Grande do Setentrião (UFRN), por sua vez, inclui conteúdos sobre o uso terapêutico da cannabis — mormente em casos de epilepsia e dores crônicas — nas formações voltadas à espaço da saúde.

Além de iniciativas nas instituições públicas, universidades privadas também começam a prosseguir no ensino sobre o sistema endocanabinoide e suas aplicações clínicas, oferecendo cursos de extensão, pós-graduação e formação complementar. 
 

Falta de profissionais qualificados afeta toda a prisão produtiva

Além da escassez de conteúdos acadêmicos, Normanha também labareda atenção para a dificuldade de encontrar profissionais qualificados em diferentes áreas.

Segundo ele, a vácuo não está restrita à medicina. Engenharia agronômica, recta, farmácia e outras áreas ligadas à prisão produtiva da cannabis também sofrem com a falta de formação adequada.

“Esse ainda é o nosso maior tropeço: o ignorância alimenta o estigma e impede que se aprenda sobre o tema de forma organizada.”

Reconhecido porquê o principal evento científico e profissional da América Latina sobre cannabis medicinal, o Congresso Brasiliano da Cannabis Medicinal abre suas portas para profissionais de diferentes setores se atualizarem e se capacitarem no tema. A edição de 2025 reforçou o papel do congresso porquê ponto de encontro entre ciência, mercado e instrução.

 

Acompanhe a fala de João Carlos:

 

 

Enfermagem canábica em taxa

Entre os avanços recentes na formação, a Faculdade Unyleya lançou uma pós-graduação lato sensu voltada exclusivamente à Enfermagem Canábica. Com 480 horas de fardo horária, o curso é ofertado na modalidade 100% EAD.

A formação tem porquê foco capacitar enfermeiros para atuar de forma moral, segura e baseada na ciência. Entre os objetivos estão a elaboração de projetos terapêuticos singulares, o monitoramento do zelo e a orientação de familiares e cuidadores.

Enquanto a atuação de enfermeiros na espaço ainda aguarda regulamentação específica pelo Recomendação Federalista de Enfermagem (Cofen), o reconhecimento internacional cresce. Nos Estados Unidos, por exemplo, a American Nurses Association (ANA) já reconhece a Enfermagem Canábica porquê uma especialidade.
 

O que é o Sistema Endocanabinoide?

 

O Sistema Endocanabinoide (SEC) é uma sofisticada rede de regulação glicofisiológica invenção nas décadas de 1980–90, composta por receptores (CB1 e CB2), endocanabinoides (porquê anandamida e 2‑AG) e enzimas metabólicas. Está presente em praticamente todos os sistemas orgânicos — incluindo nervoso, imunológico, estomacal, cardiovascular e reprodutor — atuando para manter a homeostase, ou seja, o estabilidade interno necessário para o funcionamento saudável do corpo

Quando esse sistema está desregulado, surgem diversas patologias, exigindo mecanismos que estabeleçam sua função normal.

A Profa. Dalla Colletta, fundadora do Dalla Instituto — plataforma dedicada à instrução canábica — destaca que a formação em saúde tradicional aborda exaustivamente todos os sistemas orgânicos, exceto o SEC, uma preterição que precisa ser corrigida urgentemente.

Ela reforça que os endocanabinoides são peças-chave na fisiologia humana e que fitocanabinoides da Cannabis, mormente THC e CBD, funcionam porquê moduladores desse sistema, oferecendo caminhos viáveis e acessíveis para tratamentos em casos de dor crônica, epilepsia e distúrbios inflamatórios. 

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