Garrafas de água mal higienizadas trazem riscos para a saúde, alerta especialista – Portal Sorocaba.Com – O Portal da cidade de Sorocaba na Internet

Recipiente deve ser higienizado duas vezes ao dia e a chuva consumida em até três horas

O Brasil passou pela terceira vaga de calor do ano, com temperaturas batendo a vivenda dos 40°, exigindo da população uma maior atenção com relação à hidratação. Diante deste cenário, basta caminhar pelas ruas e logo é provável ver pedestres carregando uma garrafa de chuva. Seja de plástico ou de alumínio, especialistas alertam: é preciso ter zelo com a saneamento do recipiente.

Segundo Jaqueline Aparecida Miranda Ferreira, técnica em Química do laboratório da Culligan, líder mundial em tratamento de chuva, as garrafas devem ser higienizadas duas vezes ao dia.

“A saneamento deve ser realizada com uso de chuva potável manante e detergente neutro, para garantia da eficiente limpeza interna, externa, do bocal e da tampa da garrafa. Utilize uma esponja ou escova de cerdas macias para inferir o fundo da garrafa e todos os cantos. Enxágue muito, retirando todo o resíduo de detergente”, afirma.

Garrafas não higienizadas e chuva acumulada por muito tempo se tornam um envolvente perfeito para a proliferação de diversos micro organismos, desde bactérias até fungos, que podem promover diversas doenças, porquê diarreia, vômitos e infecções.

Além dos cuidados com a saneamento, o armazenamento da chuva também deve ser observado. Segundo a técnica química, o líquido deve ser consumido em até três horas.

“Caso esteja levando chuva para ingerir, o mais indicado é optar pelas garrafas térmicas de inox, que conseguem manter a chuva mais fresca e limpa. Porém, se for escolher o recipiente de plástico, priorize as que são livres de BPA, um formado químico que serve de matéria-prima para a produção de diversos tipos de plásticos, porquê policarbonatos, por exemplo, e que pretexto riscos para a saúde”, explica.

O formato da garrafa também é um ponto de atenção. “Escolha aquelas com o mínimo de cantos provável, pois são locais preferenciais para a formação de biofilmes (contaminação microbiológica em superfícies)”, finaliza Jaqueline.