Fumar cannabis pode aumentar significativamente o risco de problemas cardíacos e vasculares graves em jovens, segundo estudos robustos

Novas pesquisas apontam para uma relação preocupante entre o uso de cannabis e a saúde do coração. De acordo com o site HypeScience, um estudo retrospectivo com mais de 4,6 milhões de indivíduos revelou que usuários de cannabis com menos de 50 anos apresentam risco até seis vezes maior de tolerar ataque cardíaco quando comparados a não usuários. Aliás, meta-análise que reuniu dados de mais de 75 milhões de pessoas constatou aumento de 50% no risco de ataques cardíacos entre consumidores da substância.
Com a legalização da cannabis em diversas regiões, cresce a preocupação sobre seus impactos na saúde pública. Segundo os pesquisadores, o risco cardiovascular proeminente foi observado mesmo entre indivíduos jovens e saudáveis, sem histórico prévio de doenças cardíacas, colesterol cimeira ou diabetes.
Especialistas alertam para a urgência de séquito médico
O Dr. Ibrahim Kamel, pesquisador da Universidade de Boston, destaca que é fundamental que médicos perguntem sobre o uso de cannabis ao estimar o risco cardiovascular dos pacientes. Segundo ele, a substância pode influenciar negativamente o ritmo cardíaco, aumentar a demanda de oxigênio no músculo cardíaco e prejudicar a função dos vasos sanguíneos, contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Aliás, os pesquisadores ressaltam que o risco de ataque cardíaco pode ser maior logo depois o consumo da substância, tornando necessário um séquito médico mais rigoroso para usuários frequentes. Embora os mecanismos exatos ainda não sejam totalmente compreendidos, os especialistas reforçam que o consumo de cannabis deve ser analisado com cautela, mormente entre aqueles com fatores de risco cardiovascular.
Cannabis e a saúde do coração: mais pesquisas são necessárias
Embora os estudos apresentem evidências consistentes sobre os riscos cardíacos da cannabis, os pesquisadores destacam que fatores porquê a frequência e a quantidade de consumo, além do uso concomitante de outras substâncias, ainda precisam ser mais investigados.
Os cientistas também alertam que a tradução dos estudos deve ser feita com cautela, já que algumas pesquisas não levaram em consideração hábitos associados ao consumo de cannabis, porquê o uso de tabaco e outras drogas ilícitas. Isso significa que, embora haja uma interdependência clara entre o consumo de cannabis e o aumento do risco cardiovascular, mais estudos são necessários para isolar os efeitos da substância e compreender com precisão seus impactos na saúde do coração.
Outro fator levantado pelos pesquisadores é que a cannabis pode atuar diretamente sobre o sistema cardiovascular por meio da disfunção endotelial – um processo que dificulta a expansão e o relaxamento dos vasos sanguíneos. Essa requisito pode comprometer a circulação e aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames. Aliás, um dos estudos analisados apontou que o risco de infarto pode atingir o pico murado de uma hora depois o consumo da substância, sugerindo uma relação direta entre o uso e a sobrecarga cardíaca no pequeno prazo.
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