Cássio Rocha, 31 anos, morador de Torres, Rio Grande do Sul, foi jogador de futebol até os 21 anos, quando uma lesão no púbis o obrigou a desistir a curso esportiva. “Eu passei por tempos difíceis porque perdi uma profissão que amava e, por muito tempo, fiquei sem rumo, sem saber o que faria”.
Quatro meses depois de parar de mudar drasticamente sua vida, Cássio desenvolveu impaciência. Ele, que sempre manteve seu peso em tapume de 72 quilos, chegou a tarar 89 quilos. “Comecei a ter quadros mais severos, e descontava tudo na comida. Parei de praticar exercícios e entrei em uma tempo de muito trabalho, impaciência e, consequentemente, engordei muito. Perdi a vontade de praticar esportes e não consegui mais ter a vida ativa que eu costumava ter”, relembra Cássio.
O papel da cannabis no tratamento
A vida de Cássio começou a mudar quando ele descobriu o uso medicinal da cannabis. “Quando comecei o tratamento com canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC), realmente vi uma melhoria significativa na minha vida”, comenta. Em um ano e meio de tratamento com a vegetal, ele foi retomando sua rotina aos poucos, voltando a praticar esportes e atividades que tanto gostava.
Antes de iniciar o tratamento com cannabis medicinal, Cássio consumia bebidas alcoólicas e cigarros de tabaco com frequência. “Em abril vai fazer dois anos que parei”, comemora. Além de perder 16 quilos, ele destaca que sua disposição melhorou, retomando uma rotina mais saudável com a família e os amigos, além de voltar a praticar esportes. “Parei com vícios que atrasaram a minha vida e a minha saúde”, relata.
Tratamento do TDAH e cultivo de cannabis
Cássio também convive com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) desde a puerícia. O uso de óleo de CBD e flores de espectro completo (full espectro) são essenciais no controle da impaciência, concentração e qualidade de vida.
Portador de Habeas Corpus para cultivo de cannabis a quase dois anos, Cássio decidiu colocar a “mão na terreno” devido ao basta dispêndio dos medicamentos. “Não tem condições. Tudo muito que a gente faz um pré-investimento antes de iniciar o cultivo, que também é um valor basta, mas colocando a longo prazo… Saí muito mais em conta”, explica.
Cássio contou que iniciou o cultivo antes de conseguir o salvo-conduto, o que gerou momentos de temor e impaciência. “Sempre que os cachorros latiam na frente de vivenda, eu olhava”, relata. O rompimento com o temor ocorreu quando sua advogada confirmou a decisão favorável. “Chorei de colapso. Quando decidi me regularizar, minha consumição aumentou 200%, porque a justiça sabia que eu tinha as vegetação em vivenda. Mas no final, deu tudo perceptível”, comemora Cássio.
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