Uma pesquisa da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), realizada em parceria com a associação Santa Cannabis, vai exarar as páginas da renomada revista científica Frontiers in Pharmacology. O estudo, que investigou o uso de extrato de cannabis medicinal em cães com osteoartrite, já foi aceito para publicação entre agosto e setembro.
“Nossa expectativa é a publicação nesta revista, que é um periódico internacionalmente reconhecido na extensão de farmacologia e de estudos clínicos. A publicação em uma revista deste nível é um sinal da qualidade da pesquisa da parceria UNILA–Santa Cannabis e certamente aumentará a distribuição e o impacto que poderá trenar sobre outras pesquisas e sobre a clínica veterinária”, afirma o professor Francisney Promanação, coordenador do estudo.
Cannabis no consolação das dores
A pesquisa mostrou que o extrato da vegetal alivia dores, melhora a mobilidade e a qualidade de vida dos animais — e o mais importante: sem efeitos colaterais graves. Foram 17 cães que participaram do tentativa médico, divididos entre um grupo que recebeu o extrato full spectrum e outro que recebeu placebo, com séquito do Hospital Veterinário Pop Vet. Durante 90 dias, os cães foram avaliados com base em escalas uma vez que o Canine Brief Pain Inventory (CBPI) e o Índice de Dor Crônica de Helsinki.
“Observamos a redução da dor com relevância clínica sem intercorrências relevantes, o que comprova que se trata de um medicamento seguro”, reforça o professor Francisney Promanação.
A segunda lanço da pesquisa segue em curso e prevê o uso contínuo do extrato por mais 90 dias. “A cannabis pode ser considerada segura para cães, mesmo com THC. Isso podemos declarar porque nosso estudo demonstrou segurança clínica e bioquímica”, explica Promanação.
O porvir da medicina veterinária

Neide Griebeler, médica veterinária, uma das integrantes da equipe de pesquisadores, comemora o momento histórico vivido pelo grupo e reforça a valia do estudo para o porvir da medicina veterinária: “A expectativa é muito grande, e a gente se sente muito peculiar por estar fazendo secção da história da cannabis no Brasil, mormente cá no interno, podendo ter nosso trabalho visto pelo Brasil inteiro. É muito importante e gratificante esse reconhecimento, mas também há uma enorme responsabilidade com a qualidade das informações que passamos, tanto uma vez que universidade quanto individualmente.”
Ela também destaca que leste momento representa exclusivamente o início de um longo caminho: “Isso é só o prelúdios, só uma pontinha das coisas que ainda estão por vir. A medicina veterinária tem muito a prosseguir nesse campo, e a gente tem muitas outras perguntas a responder, muitas outras pesquisas que queremos desenvolver. Queremos sempre aprender o supremo provável com a vegetal — sobre as dosagens, as melhores formas de trabalhar, a segurança — e trazer novos resultados que impactem positivamente a qualidade de vida dos animais.”
Tutores voluntários da pesquisa com cannabis
Entre os tutores voluntários que acompanharam o estudo, Kelvinson Viana viu os efeitos positivos em seus cães. “Nos primeiros dias ela ficou mais sonolenta, mas logo voltou ao normal. Com o tempo, começou a caminhar melhor, com menos desconforto. Foi muito bonito escoltar essa evolução”, recorda Kelvinson.

A papel da associação
A Santa Cannabis, que forneceu o extrato e deu suporte científico ao estudo, também celebra o resultado. “A Santa teve um papel fundamental nesse projeto, fornecendo o extrato, apoiando a pesquisa desde o início e contribuindo com suporte técnico-científico. Eles são coautores do estudo e, durante toda a pesquisa, e até hoje, a associação se mostra muito atenciosa mediante qualquer urgência nossa. É um prazer e um incitamento muito grande para a gente narrar sempre com o suporte da Santa para fazer ciência no Brasil”, enfatiza o professor Ney.
Pedro Sabaciauskis, presidente da Santa Cannabis, reforça que “Esse tipo de colaboração entre universidades, clínicas veterinárias e associações uma vez que a nossa aponta o caminho para um porvir com mais inclusão terapia e políticas públicas baseadas em evidência”.
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