Estudantes da USP em Lorena vencem competição internacional com canabidiol alternativo – Jornal da USP

Clube de Biologia Sintética da Escola de Engenharia de Lorena ficou em primeiro lugar no iGEM, competição criada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)

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Um canabidiol (CBD) que não vem da Cannabis sativa. Foi isso que o Clube de Biologia Sintética da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP não só pensou, uma vez que desenvolveu um projeto que permite a obtenção de CBD em laboratório por meio de leveduras, sem usar a vegetal. A teoria é trespassar da esfera polêmica do cultivo da Cannabis e oferecer à sociedade uma forma escolha capaz de transformar a verdade, trazendo acessibilidade aos benefícios terapêuticos do CBD para a saúde da população.
Com essa proposta do CBD mútuo, o grupo conquistou a medalha de ouro no International Genetically Engineered Machine – iGEM (em português, Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Engenheiradas), iniciativa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que reúne estudantes das melhores universidades do mundo. A lanço final da competição em 2024 foi realizada em Paris, na França.
A competição consiste em executar, durante um ano, vários desafios que exigem dos alunos habilidades multidisciplinares, entre elas: planejamento e gestão de projetos; gestão de recursos e de equipe; contatos internacionais; pensamento empresarial; técnicas de apresentação e informação científica, disseminação de conhecimento, inclusão, entre muitos outros.
O Clube de Biologia Sintética (CBSin) da EEL é uma organização estudantil fundada em 2014, composta por alunos de graduação e pós-graduação da instituição. O grupo dedica-se à promoção e disseminação do conhecimento em biologia sintética, buscando reduzir as barreiras entre a liceu e a sociedade por meio de eventos científicos, projetos inovadores e divulgação científica em redes sociais.
O trabalho que venceu o iGEM foi desenvolvido no Departamento de Biotecnologia (Debiq) da EEL sob a supervisão dos professores André Moreni Lopes e Fernando Segato. O grupo teve base financeiro das Pró-reitorias de Graduação, Pós-Graduação e Cultura e Extensão Universitária (USP), dos departamentos Debiq e Departamento de Engenharia de Materiais (Demar), e da direção da Unidade da EEL.
No vídeo aquém, os alunos falam da pesquisa e da experiência de participar do iGEM:
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*Texto: Simone Colombo, da Assessoria de Prensa da EEL/USP
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