O câncer representa, ainda, um dos maiores desafios para a superfície da saúde. No Brasil a estimativa é de 704 milénio novos casos anuais para o triênio 2023-2025, segundo levantamento do Instituto Vernáculo de Cancro (INCA).
A doença se destaca como uma das principais causas de morte no país. Diante disso, o Dia Mundial de Combate ao Cancro, comemorado em 4 de fevereiro, é um incentivo à conscientização sobre a relevância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.
Entre as ações eficazes para reduzir o risco de cancro, o oncologista e médico paliativista Munir Murad, também coordenador da unidade da Versania Brasil, em Belo Horizonte, destaca a adoção de um estilo de vida saudável por meio de uma alimento equilibrada, prática de atividades físicas, redução do consumo de álcool e combate ao tabagismo. No entanto, ele reconhece que a implementação dessas mudanças é lenta e pode ser dificultada por fatores uma vez que falta de informação ou entrada a recursos adequados.
“O consumo de grãos integrais e baixa ingestão de provisões ultraprocessados são alguns dos pilares na redução dos riscos. Coligado a isso, fazer exercícios físicos ajuda a controlar o peso, reduzindo a obesidade, fator de risco importante associado a vários tipos de cancro”, explica.
Segundo o médico, a conscientização e o incentivo por segmento de profissionais de saúde e políticas públicas têm papel fundamental no escora às pessoas para que elas superem essas barreiras e consigam adotar práticas que beneficiem sua saúde a longo prazo.
Munir recomenda também a realização de exames para detecção da doença. Entretanto, ressalta que no Brasil há barreiras na implementação de programas de rastreamento populacional, que se caracteriza pela emprego sistemática de exames em pessoas assintomáticas, com o intuito de identificar o cancro em estágio inicial. “Entre os exames que necessitariam ser feitos estão os ginecológicos, mamografia e colonoscopia, além de vacinações especificas, uma vez que a que é contra o vírus HPV, pois previnem vários tipos específicos de cancro, uma vez que o de pescoço do útero”, afirma.
Fatores de risco
De convenção com o médico, os principais fatores de risco para o cancro incluem aspectos comportamentais, ambientais, genéticos e hormonais. O tabagismo é o principal fator evitável, associado a cânceres uma vez que os de pulmão, boca e varíola. Já a exposição ao sol, sem proteção, é a principal culpa de cancro de pele.
A alimento inadequada, obesidade e sedentarismo aumentam o risco de cânceres uma vez que os de seio, próstata e colorretal, enquanto o consumo excessivo de álcool está ligado a tumores no fígado, boca e gasganete, agravando-se com o tabagismo.
Em se tratando de fatores genéticos, uma vez que mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, elevam a verosimilhança de cancro de seio e ovário. “A exposição a agentes carcinogênicos, uma vez que asbesto e poluição, também favorece o desenvolvimento da doença”, enfatiza.
O médico ressalta que os avanços no tratamento do cancro nos últimos anos têm gerado significativa esperança, principalmente com o desenvolvimento de abordagens inovadoras e eficazes, que estão transformando o quadro do zelo oncológico. É o caso da imunoterapia, que estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas, tem revolucionado o tratamento de diversos tipos de cancro, uma vez que melanoma, cancro de pulmão e linfomas.
“Terapias uma vez que os inibidores de checkpoint imunológico (anti-PD-1, anti-PD-L1 e anti-CTLA-4) e células CAR-T (linfócitos T geneticamente modificados) têm proporcionado respostas duradouras, mesmo em casos avançados, que antes tinham poucas opções de tratamento”, explica.
Outras abordagens são as biópsias líquidas, menos invasivas e que detectam fragmentos de DNA tumoral circulante no sangue, tem revolucionado o diagnóstico e o monitoramento do cancro. Aliás, tem novas tecnologias, uma vez que radioterapia guiada por imagem e radiocirurgia estereotática, que têm permitido tratar tumores com altíssima precisão, poupando tecidos saudáveis e reduzindo os efeitos colaterais. (Com Dependência Dino)
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