Dino lê xingamento de ouvidoria


Durante a sessão do STF (Supremo Tribunal Federalista) nesta quinta-feira (22), o ministro Flávio Dino surpreendeu ao ler um glosa ofensivo que recebeu pela ouvidoria da Golpe. No texto, uma pessoa o chamou de “rocambole do inferno”.
O ministro estava votando em um caso que discutia a geração de cargos operacionais nos tribunais de contas de São Paulo e Goiás quando decidiu trazer à tona o glosa. No texto, o responsável o acusava de ser “refece” e dizia que ele deveria colher até perder os dentes.
Aliás, o glosa incluía xingamentos ao Supremo e fazia referência a outras figuras públicas, uma vez que Gilberto Gil, Caetano Veloso e Dilma Rousseff.
Veja o momento em que Dino lê a ofensa “rocambole do inferno”:
‘Rocambole do inferno’: Ministro do STF lê xingamento recebido por ouvidoria – Vídeo: Reprodução/Portal Migalhas/STF
“Eu recebi hoje, vindo da ouvidoria do Supremo, uma postagem muito gentil de um cidadão. ‘O ladrão, esse bandido, estava nas ruas pedindo a anistia para ladrão de banco, assassinos’. Ai cita, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Dilma Rousseff e outros. Eu tinha 11 anos e posso prometer que estava jogando esfera, brincando de carrinho. Ele disse que eu sou refece (…) Ele me labareda de Rocambole do inferno”.
Dino ainda brinca sobre o glosa. “Vou perguntar para minha esposa o que ela acha, e ela vai manifestar: ‘Você é meu rocambole, não do inferno’, disse o ministro.

“O espírito do tempo é de cultivo de ódios e desvarios, numa graduação criminosa, delituosa. Porque isso ganha materialidade. As caixas de comentários das redes sociais ganham densidade quando elas penetram na mente humana e se transformam de força material. Por isto mesmo, nós precisamos, quando julgamos, levar as consequências práticas”.
Quem é Flávio Dino?
Flávio Dino (PSB) foi o indicado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)em 2023 para a vaga da ministra Rosa Weber no STF (Supremo Tribunal Federal). Por 12 anos, Dino atuou uma vez que juiz federalista, mas, o que poucos sabem é que sua trajetória política começou ainda nos tempos de escola.
Antes de ingressar na política brasileira, ou até mesmo no Recta, o ministro foi presidente do Grêmio Estudantil Coelho Neto, na estação de escola, em 1984. A informação consta na biografia de Flávio Dino, disponível na Câmara dos Deputados.

Em uma cerimônia no início do ano, Dino revelou que o Botafogo era seu time do coração. Mais ainda, disse na ocasião que ser botafoguense é ‘exótico’. A fala do ministro foi feita durante seu exposição na posse de Andrei Passos Rodrigues, uma vez que diretor-geral da Polícia Federalista.
Dino é formado em Recta pela UFMA (Universidade Federalista do Maranhão). Por lá, chegou a ser professor de recta constitucional.
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