• Diabetes pode ser acompanhada por telemedicina • Na seca amazônica, o papel de parteiras tradicionais • Exploração de petróleo afeta saúde de pescadores • Faltam vagas em instituições de idosos em SP • Anvisa permite manipulação de canabidiol •
Um estudo randomizado feito por pesquisadores do Hospital Germânico Oswaldo Cruz, dentro do escopo do Programa de Pedestal ao Desenvolvimento do SUS (Proadi), monitorou idosos diabéticos da cidade de Joinville (SC) no tratamento de diabetes 2 (mellitus). O estudo os dividiu de forma aleatória em dois grupos: um deles realizava todas as consultas de forma presencial, enquanto o segundo grupo fazia segmento de suas consultas via internet, através de qualquer dispositivo eletrônico. Publicado na The Lancet, a pesquisa conclui que as duas formas de seguimento dos pacientes tiveram resultados semelhantes.
Para os autores do estudo, a novidade é importante pois reforça a noção de que o séquito remoto de pacientes com aproximação dificultado aos estabelecimentos físicos pode prometer cuidados em saúde. Os especialistas deixam evidente que tal forma não supera a consulta presencial, mas é uma utensílio valiosa para moradores de áreas muito distantes ou pessoas com dificuldades de mobilidade, a exemplo do próprio público fim do estudo, formado por adultos de 54 a 68 anos.
A valia das parteiras tradicionais na Amazônia isolada
Diante da seca que isola alguns municípios amazônicos, populações tradicionais acabam ainda mais afastadas dos serviços públicos uma vez que o SUS. Trata-se de cidades cuja conexão com infraestruturas públicas depende dos rios, cuja navegabilidade foi prejudicada pela estiagem dos últimos. Assim, uma vez que mostra reportagem da Folha, serviços básicos uma vez que auxílio à maternidade dependem de práticas comunitárias tradicionais.
A região setentrião é a que registra a maior taxa de nascimentos fora de hospitais no Brasil (tapume de 1 em 15, quatro vezes a média do resto do país) e até o Estado reconhece a valia de sua atuação, diante da dificuldade de atendimento universal a todos os habitantes. Dotadas de conhecimentos transmitidos de geração em geração, geralmente dentro de famílias, as parteiras aliam as técnicas obstétricas básicas com hábitos e tradições locais, uma vez que a preparação de chás e sopas.
No entanto, a reportagem afirma que as novas gerações, talvez por interesse em atenção médica especializada em estabelecimentos de saúde oficiais, já não têm o mesmo interesse em realizar tais trabalhos de escora. Coligado ao contexto climatológico, tal fator tem ampliado a demanda sobre parteiras já experientes, do qual trabalho é voluntário.
Uma vez que o Pré-Sal afeta saúde de pescadores
Pescadores caiçaras do litoral do Rio de Janeiro relatam insônia, ansiedade e perda de renda devido à redução da pesca causada pela exploração de petróleo na região do Pré-Sal. Um relatório da Fiocruz e do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) identificou 25 impactos não contemplados nos estudos oficiais de licenciamento ambiental, incluindo danos psicossociais, perda de autonomia territorial e degradação de ecossistemas costeiros.
A exploração do Pré-Sal na Bacia de Santos, que já dura 18 anos, deve se expandir com a Lanço 4 do projeto, prevendo 152 novos poços e produção diária de 123 milénio m³ de petróleo. Enquanto isso, pescadores descrevem o desaparecimento de espécies marinhas e o aumento do estresse causado pela atividade industrial. “O peixe já não vai encostando mais, o peixe vai começando a se alongar, trespassar mais pra fora. Antigamente passava peixe cá dentro, a gente via tainha, entrava cá, ficava tainha pulando pra todo lado aí dentro, hoje você já não vê mais”, desabafa um pescador caiçara ouvido pelo estudo.
Justiça obriga SP a ampliar vagas para idosos dependentes
O Tribunal de Justiça de SP determinou que a prefeitura duplique as vagas em instituições de longa permanência para idosos (ILPI) proporção 3 (para idosos com subida submissão) e apresente lista de idosos retidos em hospitais. A capital tem exclusivamente 60 vagas públicas neste tipo de instituição, concentradas em uma única unidade no Canindé.
Dados de 2023 mostravam 245 idosos na fileira, 48 ocupando leitos hospitalares indevidamente. A prefeitura alega ter aumentado recursos para ILPIs de R$ 18 milhões (2020) para R$ 38 milhões (2024), mas não atualizou os números da fileira. Especialistas estimam que SP precisaria de milhares de vagas para atender 3% dos 2 milhões de idosos da cidade.
O problema é pátrio: 64% dos municípios não têm ILPIs e 95% das existentes são privadas, com mensalidades que podem passar de R$10 milénio. Promotores destacam que idosos chegam a permanecer meses em hospitais à espera de vagas, situação que piora riscos de infecção e sobrecarrega o sistema. A decisão judicial estabelece prazos de 90 e 180 dias para início de novas vagas.
Solução da Anvisa amplia aproximação a importação de CBD
Na terça, a Anvisa aprovou minuta que altera a Resolução de Diretoria Colegiada 327, de 2019, a permitir importação de CBD para farmácias de manipulação, a termo de tornar o resultado mais conseguível a pacientes com récipe médica para seu uso medicinal. A novidade solução ficará ocasião para consulta pública por dois meses e, segundo a Filial, amplia o aproximação a produtos derivados da maconha com finalidade médica, hoje ainda muito dependentes de decisão judicial. Em seu site, a Anvisa fornece orientações gerais de uma vez que uma pessoa física pode formalizar sua solicitação para importar os produtos, com validade de até dois anos.
Atores do mercado criticam conservadorismo da Anvisa
Em entrevista ao Deusa Cast, podcast que trata do mercado de maconha medicinal, Marcelo Galvão, diretor OnixCann e da Tegra Pharma, empresas importadoras do extrato de óleo de cannabis, criticou os limites da política da Anvisa. Em sua visão, a filial deveria liberar a importação de todos os derivados da maconha com fins medicinais. Ele afirma que o remendo atual, que restringe a importação a um extrato solitário de CBD, cria um cenário de virtual monopólio. “A limitação de só usar CBD isolada pode levar à geração de uma suplente de mercado para impedir que as farmácias de manipulação comecem a vender produtos variados antes da indústria farmacêutica, em prejuízo dos pacientes e farmácias de manipulação, o que poderia beneficiar a indústria farmacêutica”, explicou.
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