Canabidiol, Cannabis Medicinal, CBD

Consumo de canábis medicinal cresce nos hospitais em Portugal e exportações atingem novos máximos

Consumo de canábis medicinal cresce nos hospitais em Portugal e exportações atingem novos máximos

Seis anos em seguida a regulamentação da canábis para fins medicinais em Portugal, a utilização destas substâncias nos hospitais públicos está a aumentar, assim porquê a exportação de produtos derivados da vegetal. Entre janeiro e novembro de 2024, o consumo hospitalar atingiu as 950 unidades, um propagação significativo face às 707 unidades em 2023 e às 524 em 2022. No mesmo período, as farmácias receberam 1549 embalagens de produtos à base de canábis medicinal, demonstrando uma tendência de propagação contínua.

Os dados revelados pelo Infarmed ao Jornal de Notícias mostram que 515 das unidades consumidas nos hospitais públicos tinham o canabidiol (CBD) porquê substância ativa, enquanto 435 combinavam CBD e tetrahidrocanabinol (THC). A canábis medicinal é prescrita somente quando os tratamentos convencionais não produzem os efeitos desejados ou causam reações adversas. Entre as condições elegíveis para oriente tipo de terapia incluem-se náuseas e vómitos provocados por quimioterapia ou radioterapia, dor crónica associada a doenças oncológicas ou do sistema nervoso, e epilepsia.

Atualmente, Portugal conta com 37 entidades autorizadas a cultivar canábis medicinal. A Tilray, empresa de origem canadiana, destaca-se porquê uma das principais produtoras, com três preparações aprovadas no país: duas soluções orais e uma flor seca para inalação. De combinação com José Tempero, diretor para os assuntos médicos internacionais da Tilray, “à medida que a progressão do chegada à canábis medicinal melhora na Europa, as nossas perspetivas de negócio também melhoram na mesma proporção”. O país exportou mais de 18 milénio quilos de canábis medicinal entre janeiro e novembro de 2024, com murado de 46% desse volume talhado à Alemanha, onde recentes mudanças na legislação facilitaram o chegada dos pacientes a estes produtos.

O impacto do propagação das exportações não se restringe à Alemanha. Segundo Nuno Mendonça, diretor ibérico da Curaleaf International, o aumento das vendas externas de canábis medicinal – de 709 quilos em 2019 para mais de 25 toneladas em 2024 – reflete um progressão significativo na confirmação e regulamentação do setor na Europa. O responsável espera que países porquê França e Ucrânia sigam o exemplo teutónico e alterem a legislação para expandir o chegada à terapia com canábis. Nos Estados Unidos e no Brasil, a canábis já é utilizada até em tratamentos veterinários.

Apesar do propagação do setor, a falta de comparticipação das preparações e substâncias de canábis medicinal continua a ser um travanca significativo para muitos doentes em Portugal. Carla Dias, presidente do Observatório Português de Canábis Medicinal, alerta para a dificuldade de chegada aos tratamentos devido ao dispêndio saliente. “As pessoas experimentam, mas depois não conseguem continuar o tratamento”, afirma. Um exemplo é a flor seca utilizada para conforto da espasticidade associada à esclerose múltipla, dos quais dispêndio pode chegar aos 300 euros por mês. Lara Silva, mãe de Sofia, uma rapariga de seis anos com encefalopatia epiléptica, enfrenta desafios semelhantes. A progenitora gasta murado de 150 euros a cada 35 dias para comprar os produtos necessários ao tratamento da filha e recorre à reciclagem de tampas, papel e plástico para ajudar a entupir os custos.

A dificuldade no chegada leva alguns doentes a procurar alternativas, porquê a compra de produtos no estrangeiro via Internet ou até o autocultivo. “Preferem malparar”, admite Carla Dias, que espera que a situação mude com o lançamento de novos produtos e um verosímil aumento da procura. Atualmente, Portugal tem dois medicamentos à base de canábis aprovados: o Sativex, comparticipado a 37%, e o Epidyolex, disponível somente em farmácias hospitalares através de um programa de chegada precoce. Já as preparações e substâncias de canábis medicinal não beneficiam de qualquer comparticipação estatal.

Fora do contexto medicinal, a canábis também está presente na indústria cevar e cosmética, ainda que com restrições. Segundo a ASAE, somente são permitidos mantimentos derivados das sementes da vegetal, porquê óleo, proteína e farinha de cânhamo, desde que o texto de THC seja subordinado a 0,2%. Já nos cosméticos, o Infarmed esclarece que não podem sustar CBD ou outros canabinoides extraídos da vegetal, sendo permitidas somente substâncias obtidas a partir das sementes, dentro do limite de THC estabelecido.

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