*Por Gabriela Kreffta // A cannabis medicinal é uma vegetal que possui muitos compostos terapêuticos que podem ser utilizados de maneira ampla e integrada. Por conta disso, tornou-se reconhecida pelo seu grande leque de possibilidades de tratamentos para diferentes tipos de doenças, a término de ajudar a melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas que estão autorizadas a fazer seu uso por seus respectivos médicos.
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Diferentemente dos fitofármacos, que isolam um princípio ativo da vegetal e dos medicamentos sintéticos ou alopáticos, que são produzidos em laboratório por meio da manipulação química de substâncias, a cannabis medicinal pode ser aproveitada em sua totalidade através de seu fitocomplexo, que engloba canabinoides, flavonoides e terpenos. Embora os mais conhecidos sejam CBD (Canabidiol) e THC (Tetrahidrocanabinol), há outros canabinoides secundários, porquê CBG, CBN e THCV, que desempenham papéis também importantes na modulação dos efeitos terapêuticos.
O THC é bastante espargido e tem um grande valor para a medicina de maneira universal, pois atua porquê analgésico poderoso e potente, sendo fundamental no controle da dor crônica e neuropática, além de facilitar na redução de náuseas e vômitos em pacientes que estão em tratamento oncológico. Também é amplamente utilizado para estimular o gosto, sendo um grande coligado em casos de caquexia e HIV.
Outrossim, o THC tem efeito de relaxante muscular, beneficiando pacientes com esclerose múltipla e espasticidade. Quando dirigido de forma responsável e na ração correta, pode melhorar significativamente a qualidade de vida de diversos pacientes, o que reforça a urgência de quebrarmos paradigmas e diminuirmos o preconceito que ainda existe na população brasileira, que pode ser muito beneficiada por esses componentes.
Já o CBD é amplamente reconhecido por seus benefícios terapêuticos e por não apresentar efeitos psicotrópicos. Possui propriedades ansiolíticas, anti-inflamatórias, neuroprotetoras e antiepilépticas, sendo indicado para o tratamento de transtornos de impaciência, epilepsia, TEA, dor crônica e distúrbios do sono. Seu perfil de segurança ressaltado permite seu uso em diversas faixas etárias, desde crianças até idosos, tornando-se uma opção terapia versátil e eficiente para diferentes condições médicas.
Entre os canabinoides secundários, o CBG (Canabigerol) se destaca porquê o precursor, pois tem propriedades neuroprotetoras, anti-inflamatórias, antibacterianas e antioxidantes, e atua porquê analgésico e relaxante muscular. Estudos indicam que pode reduzir a pressão intraocular (sendo promissor para glaucoma), atenuar sintomas de TDAH e ter aplicações dermatológicas em condições inflamatórias porquê a psoríase. Já o CBN (Canabinol) tem ação sedativa e relaxante, sendo um potencial coligado no tratamento da insônia.
Outro canabinoide com grande potencial é a tetrahidrocanabivarina (THCV), que se diferencia do THC principalmente em sua ação sobre os receptores canabinoides e nos efeitos fisiológicos que provoca. Estudos em modelos animais indicam que a THCV pode diminuir o gosto, aumentar a saciedade e melhorar o metabolismo energético, sugerindo seu potencial no tratamento da obesidade e do diabetes tipo II, porém, é preciso lembrar que é necessário a récipe médica para qualquer uso desses componentes.
A cannabis também contém flavonoides e terpenos, que possuem funções terapêuticas importantes. Os flavonoides têm ação antioxidante e anti-inflamatória, podendo contribuir para a proteção do sistema nervoso e modulação do sistema imunológico. Já os terpenos são os responsáveis pelo olência e sabor da vegetal, mas também apresentam propriedades medicinais. Alguns exemplos incluem o mirceno, com efeito relaxante, o limoneno, que tem ação antidepressiva e ansiolítica, e o pineno, que auxilia na memória e cognição.
A partir disso, podemos perceber que a cannabis medicinal é uma utensílio valiosa na medicina moderna. Neste sentido, entender seu potencial além do THC e CBD é o primeiro passo para uma abordagem mais eficiente e personalizada. Finalmente, a ciência já mostrou seus benefícios, e agora é nosso papel ampliar esse chegada de forma responsável e baseada em evidências concretas e funcionais.
*Gabriela Kreffta é Técnica Farmacêutica da Santa Cannabis, associação sem fins lucrativos que procura fomentar os estudos da cannabis medicinal em pacientes com indicação para o uso, assim porquê a distribuição permitido de CBD e THC medicinal
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