Há algumas regras na vida em que nos colocamos na frequência do desespero, porém, zero é mais provocador do que ver um fruto doente. A questão é que, desde que o mundo é mundo, a missão do maternar é árdua e sim, daremos a nossa vida para sanar a dor dos nossos filhos.
Conversamos com Claudia Marin Castelazi, mãe de Mateus Castelazi, um jovem de 17 anos que só chegou até cá por muita luta de sua mãe e familiares.
Mateus nasceu com um desconforto respiratório, mas seu primeiro grande repto veio aos 39 dias de vida, quando começou a apresentar convulsões frequentes. O diagnóstico: Síndrome de West, uma forma rara e grave de epilepsia de difícil controle. Segundo Cláudia, “as crises convulsivas aumentavam a cada dia, chegando a mais de 80 episódios diários”. Além das crises, a exigência trouxe sequelas severas, uma vez que paralisia e dificuldades para engolir, além de infecções constantes, uma vez que pneumonias recorrentes.
Por 10 anos, Cláudia recorreu à medicina convencional, submetendo Mateus a tratamentos alopáticos intensos e até a duas cirurgias de lobectomia frontal, que removeram segmento de sua volume encefálica, porém sem resultados satisfatórios.
Foi unicamente ao saber uma material sobre o canabidiol (CBD) que Cláudia vislumbrou uma novidade esperança. “Eu não aguentava mais ver meu fruto suportar com aquelas convulsões e consegui uma seringa do CBD, o que aumentou a sua isenção e logo eu vi que, mesmo sem aproximação fácil, precisava ir detrás, eu não podia mais esperar e nem meu fruto”, contou.
Inicialmente, o dispêndio era proibitivo – muro de R$ 2 milénio por seringa, com um consumo mensal de três unidades. A burocracia para obtenção do óleo através do Estado tornou-se mais um travanca, mas Cláudia transformou sua dor em ativismo, liderando batalhas judiciais e campanhas midiáticas que garantiram o aproximação não unicamente para Mateus, mas também para outras 12 crianças.
A luta da mãe de Mateus se transformou em sororidade com outras mães, e quanto eu cito o “maternar” no primeiro parágrafo desse texto, eu falo de substantivos femininos que somados à pretexto, fazem segmento da vitória até agora não só do querido Mateus, uma vez que de muitos outros pacientes que também nasceram de alguma mãe.
O impacto na qualidade de vida
O tratamento com cannabis medicinal mudou drasticamente a vida de Mateus. A introdução do óleo full spectrum – que utiliza toda a gama de fitocanabinoides da vegetal – foi um divisor de águas. As convulsões saíram de 80 para 4/mês e na idade, Cláudia começou a ver uma luz no término daquele túnel obscuro que não a deixava dormir tranquilamente.

“Quando você sai de um estágio uma vez que era, sobrestar as crises já é muita coisa, muito progresso. O Mateus passou de uma garoto apática e continuamente internada para outra verdade. As crises convulsivas zeraram em muitos momentos e sua isenção aumentou. Ele não sabe mais o que é estar em um hospital”, ressalta a mãe.
Essa mudança, entretanto, veio acompanhada de alguns desafios. Cláudia enfrentou o preconceito de segmento da sociedade e de profissionais da saúde, além da resistência inicial ao uso de um resultado derivado da cannabis. Mas sua argumentação era clara: “Se eu podia dar remédios que traziam riscos graves, por que não uma solução proveniente? Se fosse hoje, por exemplo, eu nem levaria Mateus para a cirurgia, eu teria oferecido cannabis medicinal a ele com palato”.
O contexto brasílio
De pacto com a Kaya Mind, empresa especializada em dados do mercado canábico, o número de pacientes que utilizam cannabis medicinal no Brasil ultrapassa 670 milénio. As principais patologias tratadas incluem epilepsia, dores crônicas, impaciência, autismo e Parkinson.
Ainda segundo pesquisa da Kaya Mind, a região sudeste ainda concentra a maior segmento dos pacientes de cannabis medicinal no Brasil e o perfil preponderante é de mulheres em torno dos 40 anos, buscando alternativas seguras para condições uma vez que saúde mental, dor crônica e doenças neurodegenerativas.
Dados de 2024 revelam que, até o momento, as associações (o ano encerrou com mais de 200 cadastradas) continuam sendo uma escolha necessário aos pacientes que buscam a cannabis medicinal no Brasil, principalmente por oferecer protecção e suporte com preços acessíveis.
Um levantamento da Close-UP International mostra que, atualmente, mais de 48 milénio médicos brasileiros estão habilitados a prescrever cannabis, um salto significativo em verificação a anos anteriores, porém, ainda precisamos aumentar gradativamente essa lista, enfim, temos 575.930 milénio médicos cadastrados no Recomendação Federalista de Medicina (CFM) em nosso país.
Ainda segundo a pesquisa da Close-UP, realizada em setembro de 2024, os médicos que prescreveram a cannabis medicinal no ano anterior, seguiram ampliando a receita em seus pacientes, justamente por sentirem a mudança que o medicamento tem em cada paciente.
Das prescrições de cannabis medicinal, 27,5% são neurológicas, 26,4% psiquiátricas, 10,5% clínica universal, 6,5% da pediatria e 29,1% são de outras especialidades da espaço da medicina.
Já sobre o mercado de anticonvulsivantes, também conhecidos uma vez que antiepilépticos, que remete ao caso do Mateus, a Close-UP avaliou que o Brasil possui muitos médicos testando a cannabis medicinal, porém, ainda há uma oportunidade de ampliação no uso. Muro de 18 milénio novos médicos prescritores de produtos sintéticos no mercado de anticonvulsivantes equilibram a receita entre 89,9% de medicamentos sintéticos e incluem 2 vezes mais, derivados de cannabis medicinal em seus receituários.

Em entrevista ao Sechat, Beatriz Milani, perito em neurologia pediátrica, enfatiza a prestígio da cannabis no controle de condições uma vez que a Síndrome de West. “O CBD e outros fitocanabinoides podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises convulsivas, além de proporcionar melhorias significativas na qualidade de vida, tanto do paciente quanto da família.” No entanto, a médica alerta: “ainda enfrentamos barreiras culturais e burocráticas que limitam o aproximação de muitos pacientes”.
Barreiras e avanços
Embora a cannabis medicinal tenha ganhado espaço no Brasil, os obstáculos permanecem. O preconceito é um dos maiores desafios, conforme aponta Cláudia: “O médico é a primeira risco, mas muitos ainda resistem à receita. Essa resistência prejudica famílias que poderiam se beneficiar desse tratamento desde o início”.
A regulamentação avançou com a inclusão da cannabis na farmacopeia brasileira, mas o aproximação ao tratamento ainda é desigual. A guerra (outro substantivo feminino) de Cláudia, somou-se à geração da Associação Canábica Maria Flor, em Marília/SP, onde é vice-presidente atualmente e atende mais de 11 milénio pacientes de todo o país.
Muitos dependem de associações, uma vez que a Maria Flor, que fornece óleo medicinal para pacientes devidamente cadastrados. Para Cláudia, a possibilidade de cultivo próprio, por meio de habeas corpus, é um passo importante, mas insuficiente: “Nós, mães, precisamos de mais escora para produzir ou comprar o óleo de forma atingível e segura. Além do mais, o preparo do óleo deve ser um quesito fundamental para o bom resultado. É importante tratar o solo e monitorar o zelo com a vegetal, quanto mais proveniente for, melhor”.
Qualidade de Vida e Esperança
Quando pergunto se a cannabis medicinal foi a “trato” que permitiu que Mateus estivesse entre nós até hoje, Cláudia responde: “A trato, no sentido literal, foi inviável desde que ele teve mais de 25% da volume encefálica retirada ainda bebê. Mas eu diria que a cannabis medicinal proporciona qualidade de vida. E, se tivesse sido a primeira opção, talvez eu pudesse usar a vocábulo trato com mais leveza”.
Beatriz Milani também ressalta que um dos maiores benefícios da cannabis medicinal é justamente a melhora na qualidade de vida, frequentemente acompanhada por uma redução nos efeitos colaterais associados a tratamentos tradicionais. Ou por outra, formatos uma vez que o óleo permitem uma titulação mais segura da ração, ajustando-a gradualmente em procura da resposta terapia ideal.
Ela disse ainda que mesmo sendo perito em dor crônica, enfrentou os próprios desafios ao mourejar com condições uma vez que endometriose, fibromialgia e retocolite ulcerativa. “O uso de produtos à base de cannabis medicinal transformou minha experiência, não unicamente uma vez que médica, mas também uma vez que paciente. Essa vivência pessoal reforçou minha crença no potencial terapêutico dessa terapia, despertando em mim o libido de aprofundar meus estudos sobre o tema. Hoje, compreendo ainda mais profundamente seus benefícios no conforto da dor, no controle de sintomas refratários e na promoção da qualidade de vida”, finalizou.
Cláudia, a mulher, mãe e ativista canábica vê no óleo medicinal uma forma de preservar a saúde e bem-estar de seu fruto e deixa um parecer para outras famílias: “Sempre considerem a possibilidade de tratamentos naturais e, se puderem, coloquem a cannabis uma vez que primeira opção. Ela mudou a vida do meu fruto e pode mudar a de tantos outros”.
Com o aumento da conscientização e da corroboração, coligado ao suporte de associações e profissionais comprometidos, o Brasil avança em direção a um porvir mais inclusivo e atingível no campo da cannabis medicinal. Histórias uma vez que a de Cláudia e Mateus continuam sendo combustível para essa revolução silenciosa que transforma dor em esperança.
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