Cannabis medicinal pode promover efeito anti-idade no cérebro, aponta estudo

O Tetrahidrocanabinol (THC), um dos principais componentes da cannabis medicinal, é capaz de promover o efeito anti-idade do cérebro de animais. É o que diz o estudo promovido pela Universidade de Bonn, na Alemanha, em parceria com a Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel.
Isso porque, segundo a pesquisa, a vegetal em sua forma medicinal pode moderar a intensidade dos sinais de envelhecimento, a ação foi registrada nos camundongos utilizados pelos pesquisadores.
Para o Dr. Jimmy Fardin, Coordenador da pós-graduação em Medicina Endoncabinoide do Grupo Conaes Brasil, o estudo poderá transfixar portas para desenredar maneiras de manter os cérebros saudáveis por mais tempo, não tendo uma redução drástica da capacidade cognitiva quando pacientes atingem a terceira idade, podendo evitar o desenvolvimento de Alzheimer e Parkinson.
“A pesquisa sobre o efeito da cannabis em relação a essas duas patologia está em curso e ainda é uma dimensão de estudo em desenvolvimento. No entanto, algumas evidências preliminares sugerem que os canabinoides, porquê o THC e o CBD, podem ter efeitos potenciais que influenciam em suas progressões. Isso porque o Tetrahidrocanabinol pode ter efeitos neuroprotetores no cérebro, o que ajuda a proteger as células nervosas do órgão, regulando o sistema imune através de receptores CB1 no encéfalo. Essa ação pode ser relevante em relação aos quadros do Alzheimer e do Parkinson, principalmente porque podem retardar os efeitos das doenças”, explica o profissional.
Segundo os dados divulgados no Relatório Pátrio de Demências, publicado em 2023, estima-se que, no Brasil, mais de 2 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença de Alzheimer. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, fez um alerta sobre falhas no combate à demência e destacou que o número de diagnósticos entre a população mundial pode inferir 139 milhões de pessoas em 2050.
Uma vez que a cannabis age no cérebro
“A cannabis, por meio dos endocanabinoides que agem nos receptores CB1 do cérebro, promove uma maior proliferação de células neurais. Isso significa que ela ajuda a estimular a produção de novas células cerebrais. Um outro estudo realizado com camundongos, por exemplo, mostrou que aqueles que tinham uma enzima chamada FAAH inibida, apresentavam um aumento significativo na produção dessas células”, explica o Dr. Jimmy.
Ainda de convenção com o profissional, no caso do Alzheimer, a cannabis medicinal pode ajudar a diminuir a formação de placas beta-amiloides, que são proteínas associadas ao desenvolvimento da doença. Outrossim, o Tetrahidrocanabinol (THC) pode facilitar no conforto de sintomas comuns em pacientes com Alzheimer e Parkinson, porquê sofreguidão, matinada e problemas de sono, o que melhora a qualidade de vida.
O motivo por trás do envelhecimento do cérebro
Segundo Fardin, o desgaste neuronal está associado diretamente à inflamação, por isso medidas preventivas são tão importantes porquê se nutrir muito.
“Hoje, já sabemos que açúcares em excesso pode gerar o que estamos chamando de diabetes tipo 3 que seria o Alzheimer ou doenças degenerativas no cérebro. Devido a inflamação gerada pelo excesso de carboidratos e suas reações no sistema nervoso mediano”, explica ele.
A prática de exercícios físicos é uma óptimo forma de prevenir muitas doenças que poderiam afetar o sujeito no horizonte. O profissional também enfatiza a valimento do sono: “Boas noites de sono, são fundamentais para a consolidação da memória e evitar a inflamação neuronal, agindo na adequada metabolização dos excessos adquiridas no dia a dia.”
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