Cannabis Medicinal no Brasil: Uma Década de Evolução

A cannabis medicinal, que por muito tempo foi proibida e cercada de tabus, hoje já conta com regulamentações, prescrições médicas e um mercado em prolongamento. A sociedade e os profissionais de saúde passaram a saber melhor sua aplicabilidade terapia, os benefícios para os pacientes e até mesmo o potencial econômico que esse setor pode gerar, inclusive em arrecadação de impostos para o Estado.
No cláusula deste mês, vamos apresentar, ano a ano, os eventos mais relevantes que moldaram esse cenário e ajudaram a estruturar esse mercado no Brasil. E, para fechar, traremos algumas curiosidades sobre o tema.
Entender o pretérito é importante para compreender o presente e erigir um porvir mais justo e sustentável para a regulamentação da cannabis medicinal no Brasil.
Acompanhe e faça segmento dessa transformação!
2014
Abril: Primeira brasileira autorizada a importar um resultado da cannabis para uso medicinal
O caso de Anny Fischer foi um marco na regulamentação da cannabis medicinal no Brasil, abrindo caminho para outras famílias e contribuindo para mudanças na legislação da Anvisa sobre o tema. A autorização foi concedida em abril de 2014, por meio de uma decisão liminar da Justiça Federalista, permitindo a importação do canabidiol (CBD) para o tratamento da síndrome CDKL5, uma quesito rara que desculpa epilepsia refratária.
Setembro: Lançamento do documentário “Proibido – A vida não espera”.
O documentário Proibido dirigido por Tarso Araújo e Raphael Erichsen mostra a luta das famílias para acessar o tratamento com a Cannabis Medicinal cá no Brasil. O documentário foi um divisor de águas na conscientização sobre a cannabis e a premência ampliar o debate e o conhecimento da sociedade sobre o tema.
Novembro: Primeira audiência Pública na ANVISA para debater a regulamentação.
A repercussão dos casos de pacientes impulsionou o debate no congresso e na ANVISA. A pressão popular mobilizou para que a ANVISA, pela primeira vez, tomou uma decisão baseada numa solicitação da sociedade e não da indústria farmacêutica.
Dezembro: Criada a primeira associação de pacientes da CANNABIS AMA+ME.
A AMA+ME reúne pacientes e ativistas de diversos estados do país, com o objetivo de facilitar o chegada a tratamentos à base de cannabis medicinal, promover a conscientização sobre seus benefícios terapêuticos e combater o estigma associado ao seu uso. Ainda em dezembro, de forma não solene, começou a funcionar a ABRACE na Paraíba, que seria regularizada em 2017 e se tornaria a maior associação de pacientes de cannabis medicinal no Mundo.
A Cannabis Medicinal no Brasil ganhou força e velocidade rapidamente e de forma exponencial, isso ocorreu graças à pressão política realizada pelas famílias de crianças especiais junto à ANVISA, CFM e Governo Federalista.
2015
Janeiro – Reclassificação do Canabidiol pela Anvisa
Em 14 de janeiro de 2015, a Anvisa retirou o canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas e o reclassificou uma vez que uma substância controlada, permitindo sua importação mediante receita médica e autorização da sucursal. Essa decisão foi motivada pelo crescente número de liminares concedidas a famílias que precisavam do medicamento e pela poderoso pressão social e científica. Foi um marco regulatório, pois abriu caminho para a legalização progressiva da cannabis medicinal no Brasil.
Maio – Primeira Importação Lítico de Canabidiol sem Liminar Judicial
Depois a reclassificação do CBD, em maio de 2015, ocorreu a primeira importação lícito sem a premência de liminar judicial. Pacientes que antes precisavam recorrer à Justiça passaram a obter autorização diretamente da Anvisa. Esse progresso reduziu burocracias e deu legitimidade ao tratamento com derivados da cannabis, beneficiando famílias que dependiam do medicamento para tratar epilepsia refratária e outras condições neurológicas.
Novembro – Primeira Associação Brasileira Consegue Autorização Judicial para Cultivo
Em novembro de 2015, a Abrace Esperança, uma associação de pacientes na Paraíba, obteve na Justiça o recta de cultivar cannabis para uso medicinal. Essa foi a primeira autorização judicial para cultivo no Brasil, permitindo que a Abrace fornecesse extratos de cannabis a seus associados. O caso abriu precedentes para outras associações e reforçou a premência de uma regulamentação mais ampla para o cultivo e produção de medicamentos à base de cannabis no país.
Esses três acontecimentos consolidaram as bases para a regulamentação progressiva da cannabis medicinal no Brasil, influenciando diretamente as mudanças que ocorreram nos anos seguintes
2016
Março – Primeira Autorização para Uso de Extrato de Cannabis em um Hospital Público
Em março de 2016, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (USP) recebeu autorização da Anvisa para usar extrato de cannabis em pesquisas clínicas com pacientes. Esse foi um marco importante porque representou o primeiro estudo solene em uma instituição pública brasileira, reforçando a validação científica da cannabis medicinal. Os resultados dessas pesquisas ajudariam a fundamentar novas regulamentações e a ampliar o chegada aos derivados da vegetal.
Maio – Primeira Regulamentação da Anvisa para Importação de Produtos à Base de Cannabis
Em 10 de maio de 2016, a Anvisa publicou a Solução RDC 66/2016, estabelecendo as normas oficiais para a importação de produtos à base de cannabis. Antes disso, cada caso era analisado individualmente, e os pacientes precisavam recorrer à Justiça para conseguir a autorização. A regulamentação trouxe mais perspicuidade e destreza ao processo, permitindo que médicos prescrevessem esses produtos sem premência de decisão judicial, desde que seguissem os critérios da Anvisa.
Dezembro – Primeira Empresa Consegue Autorização para Importar e Comercializar um Resultado à Base de Cannabis nas farmácias do Brasil
Em dezembro de 2016, a empresa Prati-Donaduzzi obteve a primeira autorização da Anvisa para importar e comercializar um medicamento à base de canabidiol no Brasil. Isso marcou um progresso na disponibilidade de tratamentos com cannabis no país, pois foi o primeiro resultado a ser distribuído em farmácias, tornando-se uma opção mais atingível e regulamentada para os pacientes. Esse evento abriu caminho para a chegada de outros produtos derivados da cannabis ao mercado brasílico.
Os avanços de 2016 consolidaram as regulamentações iniciadas em 2015 e ampliaram o chegada lícito à cannabis medicinal no Brasil, garantindo respaldo científico e regulatório ao tratamento com derivados da vegetal.
2017
Abril – Primeira Permissão para Importação de Extrato de Cannabis uma vez que Material-Prima para Medicamentos
Em abril de 2017, a Anvisa autorizou pela primeira vez a importação de extrato de cannabis uma vez que matéria-prima para a produção de medicamentos no Brasil. Essa decisão representou um progresso significativo, pois permitiu que empresas nacionais começassem a desenvolver produtos à base de cannabis sem depender exclusivamente da importação de medicamentos prontos. Isso ajudou a reduzir custos e ampliar a oferta de tratamentos no país.
Julho – Associação Abrace Obtém Decisão Judicial para Cultivar Cannabis Medicinal
Em julho de 2017, a Associação Abrace Esperança, na Paraíba, conseguiu uma decisão judicial definitiva autorizando o cultivo, a extração e o fornecimento de derivados de cannabis para seus associados. Essa foi a primeira decisão do tipo no Brasil, criando um precedente importante para outras associações de pacientes que buscavam o recta ao autocultivo coletivo uma vez que opção à importação rostro e restritiva.
Novembro – Inclusão do Canabidiol na Tábua de Procedimentos do SUS
Em novembro de 2017, o Recomendação Vernáculo de Saúde (CNS) aprovou uma recomendação para que o Sistema Único de Saúde (SUS) incluísse o canabidiol na sua tábua de procedimentos. Embora a distribuição ainda não tenha sido amplamente implementada, essa decisão abriu caminho para o debate sobre a premência de fornecimento gratuito de medicamentos à base de cannabis para pacientes de baixa renda. O reconhecimento pelo CNS foi um progresso na luta por justiça no chegada à cannabis medicinal.
Os avanços de 2017 foram fundamentais para solidar o cultivo lícito por associações, permitir o desenvolvimento de medicamentos nacionais e substanciar a premência de um sistema público que viabilize o tratamento para todos que necessitam.
2018
Junho – Primeira Autorização Judicial para Cultivo Individual de Cannabis no Brasil
Em junho de 2018, a Justiça concedeu a primeira autorização judicial para um paciente cultivar cannabis para uso medicinal no Brasil. Até logo, unicamente associações uma vez que a Abrace haviam conseguido esse recta. A decisão histórica abriu um novo precedente para que pacientes buscassem o recta ao autocultivo, garantindo chegada contínuo ao medicamento sem depender de importações caras ou de decisões administrativas da Anvisa.
Setembro – Geração da Frente Parlamentar pela Cannabis Medicinal
Em setembro de 2018, foi lançada a Frente Parlamentar pela Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial, reunindo deputados e senadores com o objetivo de debater políticas públicas para regulamentar a cannabis no Brasil. A geração desse grupo no Congresso Vernáculo marcou o início de uma atuação mais organizada para revalidar leis que garantissem o chegada seguro e lícito aos produtos à base de cannabis, tanto para uso medicinal quanto para o desenvolvimento de uma indústria vernáculo.
Dezembro – Anvisa Autoriza a Primeira Pesquisa Vernáculo com Cannabis Medicinal
Em dezembro de 2018, a Anvisa concedeu autorização para a primeira pesquisa vernáculo sobre cannabis medicinal, permitindo que instituições brasileiras estudassem os efeitos terapêuticos dos derivados da vegetal. A autorização foi um marco para a ciência no Brasil, incentivando a produção de conhecimento vernáculo sobre a cannabis e ajudando a embasar futuras decisões regulatórias com dados científicos coletados no próprio país.
Os avanços de 2018 foram fundamentais para fortalecer a luta pelo autocultivo, ampliar o debate político sobre a cannabis medicinal e solidar a pesquisa científica no Brasil, preparando o terreno para regulamentações mais amplas nos anos seguintes.
2019
Abril – Primeira Autorização Judicial para uma Empresa Cultivar Cannabis Medicinal no Brasil
Em abril de 2019, a Justiça Federalista concedeu a primeira autorização para uma empresa cultivar cannabis para fins medicinais no Brasil. A decisão permitiu que a empresa DNA Soluções em Biotecnologia, de Brasília, cultivasse a vegetal para pesquisa e produção de medicamentos. Esse foi um progresso significativo, pois até logo unicamente associações e pacientes individuais haviam obtido autorização para o cultivo.
Outubro – STF Adia Julgamento Sobre Porte de Drogas para Uso Pessoal
Em outubro de 2019, o Supremo Tribunal Federalista (STF) adiou novamente o julgamento do Recurso Inimaginável 635659, que discute a constitucionalidade do cláusula 28 da Lei de Drogas, o qual criminaliza o porte de substâncias ilícitas para consumo pessoal. A decisão poderia impactar diretamente pacientes que cultivam cannabis medicinal, mas o protraimento manteve a instabilidade jurídica sobre o tema.
Dezembro – Anvisa Aprova Regulamentação para Produtos à Base de Cannabis
Em 3 de dezembro de 2019, a Anvisa aprovou a Solução da Diretoria Colegiada (RDC) 327/2019, que criou regras para a fabricação, comercialização e receita de produtos à base de cannabis no Brasil. A norma permitiu que empresas registrassem produtos para venda em farmácias, desde que seguissem critérios rigorosos de controle de qualidade. No entanto, a regulamentação não autorizou o cultivo no Brasil, obrigando as empresas a importar a matéria-prima, o que manteve os custos elevados para os pacientes.
Os avanços de 2019 consolidaram a regulamentação da Anvisa, abriram espaço para empresas ingressarem no setor de cannabis medicinal e mantiveram o debate jurídico sobre o recta ao cultivo no Brasil, preparando o cenário para discussões futuras sobre uma regulação mais ampla.
2020
Abril – Primeira Autorização para Venda de Produtos à Base de Cannabis em Farmácias
Em abril de 2020, a Anvisa concedeu a primeira autorização para a comercialização de um resultado à base de cannabis em farmácias no Brasil. O medicamento, fabricado pela empresa Prati-Donaduzzi, foi confirmado dentro das normas estabelecidas pela RDC 327/2019, regulamentação criada no ano anterior. Esse indumentária foi um marco, pois tornou provável a obtenção lícito de um resultado derivado da cannabis sem a premência de importação, facilitando o chegada dos pacientes.
Junho – Primeira Autorização para Cultivo de Cannabis para Pesquisa Científica
Em junho de 2020, a Anvisa concedeu a primeira autorização para cultivo de cannabis para fins de pesquisa científica no Brasil. A permissão foi dada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, permitindo estudos avançados sobre o uso medicinal da vegetal. Essa decisão representou um progresso para a pesquisa científica no país e abriu caminho para futuras autorizações.
Outubro – Justiça Concede Autorização Coletiva para Cultivo à Associação APEPI
Em outubro de 2020, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu à Associação de Base à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (APEPI) o recta de cultivar cannabis e produzir óleo medicinal para seus associados. Essa foi uma das decisões mais importantes para o movimento associativo no Brasil, pois permitiu que mais pacientes tivessem chegada ao tratamento a um dispêndio reduzido, sem depender exclusivamente da importação ou compra em farmácias.
Os avanços de 2020 consolidaram a venda de produtos à base de cannabis em farmácias, impulsionaram a pesquisa científica no Brasil e fortaleceram a atuação das associações, ampliando o chegada ao tratamento para um maior número de pacientes.
2021
Março – Primeira Exportação de Produtos à Base de Cannabis Produzidos no Brasil
Em março de 2021, o Brasil realizou sua primeira exportação de um resultado à base de cannabis para outro país. A empresa NuNature, autorizada pela Anvisa, enviou um lote de extratos de cannabis para o Paraguai. Esse foi um marco importante para o setor, pois demonstrou o potencial da indústria vernáculo de cannabis medicinal e abriu caminho para futuras exportações.
Junho – Primeira Autorização para Cultivo de Cannabis para Pesquisa em uma Instituição Pública
Em junho de 2021, a Fiocruz (Instalação Oswaldo Cruz) recebeu autorização da Anvisa para cultivar cannabis para fins de pesquisa científica. Essa foi a primeira permissão concedida a uma instituição pública, o que representou um progresso significativo para o estudo dos efeitos medicinais da vegetal no Brasil. A decisão fortaleceu a base científica vernáculo e permitiu avanços na produção de evidências para futuras regulamentações.
Novembro – Aprovação do Projeto de Lei do Cultivo da Cannabis na Percentagem Peculiar da Câmara
Em novembro de 2021, a Percentagem Peculiar da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 399/2015, que propunha a regulamentação do cultivo da cannabis para fins medicinais e industriais no Brasil. Embora o projeto ainda precisasse passar por novas votações, sua aprovação na percentagem foi um grande passo para a geração de um marco regulatório mais largo, permitindo que empresas, associações e pesquisadores cultivassem cannabis de forma lícito no país.
Os avanços de 2021 demonstraram a crescente validação da cannabis medicinal no Brasil, com maior participação da indústria vernáculo, fortalecimento da pesquisa científica e avanços na regulamentação do cultivo.
2022
Março – Primeira Farmácia de Manipulação Autorizada a Produzir Derivados de Cannabis no Brasil
Em março de 2022, a Anvisa concedeu a primeira autorização para uma farmácia de manipulação produzir e comercializar derivados de cannabis no Brasil. Essa decisão permitiu que pacientes obtivessem medicamentos personalizados, conforme receita médica, sem depender exclusivamente dos produtos industrializados ou importados. A novidade aumentou o chegada ao tratamento e reduziu custos para os pacientes.
Junho – Primeira Decisão do STJ a Obséquio do Autocultivo Individual de Cannabis Medicinal
Em junho de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou uma decisão inédita em prol do autocultivo de cannabis para fins medicinais, garantindo habeas corpus para três pacientes que cultivavam a vegetal para seu próprio tratamento. Essa decisão representou um marco na jurisprudência brasileira, pois estabeleceu um precedente importante para outros pacientes que buscavam na Justiça o recta de plantar cannabis para uso medicinal sem risco de punição.
Agosto – Incremento do Mercado de Cannabis Medicinal no Brasil
Em agosto de 2022, a Anvisa divulgou que o mercado de cannabis medicinal no Brasil teve um prolongamento de 250% em relação ao ano anterior. O número de pacientes autorizados a importar produtos derivados da cannabis atingiu um novo recorde, e cada vez mais médicos passaram a prescrever esses tratamentos. Esse prolongamento refletiu o progresso na validação da cannabis medicinal no país, além do impacto positivo das regulamentações aprovadas nos anos anteriores.
Os avanços de 2022 consolidaram o chegada aos tratamentos com cannabis, fortaleceram a segurança jurídica para pacientes que cultivam a vegetal e demonstraram o prolongamento do mercado brasílico nesse setor.
2023
Novembro – Número de Pacientes em Tratamento com Cannabis Medicinal Atinge Recorde
Em novembro de 2023, o Brasil registrou um aumento significativo no número de pacientes utilizando tratamentos à base de cannabis medicinal, atingindo a marca inédita de 430 milénio pessoas. Esse prolongamento reflete a maior validação e crédito nos benefícios terapêuticos da cannabis para diversas condições de saúde.
Dezembro – Avanços na Regulamentação e Pesquisa sobre Cannabis Medicinal
Ao longo de 2023, houve avanços significativos na regulamentação e na pesquisa sobre cannabis medicinal no Brasil. Diversos despachos foram realizados com desembargadores e juízes, além de sustentações orais em segunda instância, visando esclarecer ao judiciário que estabelecimentos especializados são alternativas seguras e controladas para fornecimento de produtos manipulados de cannabis.
Por ter sido um ano de politicamente complicado no Brasil, o tema teve poucos avanços estruturantes em 2023.
2024
Novembro – STJ Autoriza Cultivo de Cannabis para Fins Medicinais
Em novembro de 2024, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a importação de sementes e o cultivo de cannabis exclusivamente para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. A decisão também estabeleceu um prazo de seis meses para que a Escritório Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentasse a questão, abrindo caminho para o desenvolvimento da indústria vernáculo e ampliando o chegada dos pacientes aos tratamentos.
Novembro – Inclusão do Canabidiol no Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo
Em 2024, o estado de São Paulo incluiu o canabidiol na lista de medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo que pacientes tivessem chegada gratuito a tratamentos à base de cannabis. Essa medida pioneira serviu uma vez que referência para outras regiões do país, ampliando o chegada e reduzindo custos para os pacientes.
Novembro – Número de Pacientes em Tratamento com Cannabis Medicinal Atinge Novo Recorde
Em 2024, o Brasil atingiu a marca de 672 milénio pacientes em tratamento com cannabis medicinal, um aumento de 56% em relação ao ano anterior. Esse prolongamento significativo demonstra a crescente validação e crédito nos tratamentos à base de cannabis para diversas condições de saúde.
Novembro – Mercado de Cannabis Medicinal Movimenta R$ 852 Milhões
O mercado de cannabis medicinal no Brasil movimentou R$ 852 milhões em 2024, representando um prolongamento de 22% em relação a 2023. Esse progresso reflete o aumento da demanda e a consolidação do setor no país, com expectativas de atingir R$ 1 bilhão até o final de 2025.
Esses acontecimentos em 2024 evidenciam o progresso contínuo da cannabis medicinal no Brasil, tanto em termos de regulamentação quanto de chegada e validação pela sociedade.
2025
Fevereiro – STJ Mantém Prazo para Anvisa Regulamentar Cultivo de Cannabis Medicinal
Em fevereiro de 2025, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido da Escritório Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da União para estender o prazo de regulamentação do cultivo de cannabis para fins medicinais, farmacêuticos e industriais de seis para doze meses. Com essa decisão, a Anvisa deve estabelecer as normas até maio de 2025, conforme determinado anteriormente.
Fevereiro – Embrapa Anuncia Programa de Pesquisa para Cultivo de Cannabis
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou um programa de pesquisa de 12 anos focado no cultivo de cannabis. O objetivo é realizar o melhoramento genético da vegetal, adaptá-la às condições climáticas brasileiras e estabelecer polos regionais de produção. Diversas empresas, nacionais e internacionais, já demonstraram interesse em parcerias, visando aplicações que vão desde a medicina até produtos alimentícios e benefícios ambientais.
Fevereiro – Anvisa Anuncia Liberação da Manipulação de Cannabis Medicinal em Farmácias
A Anvisa anunciou a liberação para que farmácias de manipulação possam produzir e comercializar medicamentos à base de cannabis. Essa medida visa ampliar o chegada dos pacientes a tratamentos, permitindo que farmácias autorizadas manipulem produtos conforme prescrições médicas específicas. A deliberação sobre o texto de consulta pública, que permitirá a participação social, deve ser pautada nas primeiras reuniões da diretoria colegiada da Anvisa, a partir do início de fevereiro de 2025.
CURIOSIDADES DA CANNABIS MEDICINAL NO BRASIL
Habeas Corpus – autocultivo
Cidinha Roble, de São Paulo, e Margarete Brito, do Rio de Janeiro, foram pioneiras na obtenção de habeas corpus para o cultivo de cannabis medicinal no Brasil, ambos concedidos em 2016.
Cidinha Roble e seu marido, Fábio, obtiveram em 2016 um habeas corpus que lhes permitiu cultivar cannabis e extrair o óleo em lar para o tratamento de sua filha, Clárian, que sofre da síndrome de Dravet, uma forma rara e grave de epilepsia.
Margarete Brito e seu marido, Marcos Lins Langenbach, também receberam em 2016 um habeas corpus que autorizou o cultivo de cannabis em sua residência para fins medicinais, visando ao tratamento de sua filha, Sofia, portadora de uma doença rara, CDKL5, que desculpa crises epiléticas severas.
Cannabis Medicinal na veterinária
A autorização para que médicos veterinários prescrevessem produtos à base de cannabis no Brasil foi oficializada pela Escritório Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 30 de outubro de 2024.
Antes dessa data, a receita por veterinários não era regulamentada, e profissionais que o faziam corriam risco de penalidades. Com a novidade regulamentação, médicos veterinários habilitados pelo Recomendação Federalista de Medicina Veterinária (CFMV) podem prescrever esses produtos de forma segura e lícito.
Cannabis medicinal na odontologia
Em abril de 2022, a Anvisa ajustou sua plataforma de autorização para importação de canabidiol, passando a incluir a odontologia no cadastro de prescritores. Essa mudança permitiu que dentistas pudessem prescrever e importar produtos à base de cannabis para tratamentos odontológicos, ampliando as opções terapêuticas disponíveis na superfície.
Os Primeiros Dentistas a Prescreverem o Canabidiol
A Dra. Endy Lacet e o Dr. Guilherme Martins, são reconhecidos uma vez que os primeiros dentistas no Brasil a utilizar a terapia canabinoide na odontologia, ambos iniciando essa prática em 2015.
Supremo Tribunal Federalista e a Cannabis Medicinal
Em agosto de 2023, a Abrace garantiu uma vitória significativa no Supremo Tribunal Federalista (STF), assegurando o recta de plantar, colher, manusear, produzir e entregar produtos à base de cannabis para seus associados. Essa decisão consolidou a posição da associação uma vez que referência vernáculo no fornecimento de tratamentos com cannabis medicinal.
Inauguração do Primeiro Museu da Cannabis do Brasil
Em abril de 2023, a Abrace inaugurou o primeiro Museu da Cannabis do Brasil, localizado em João Pessoa. O espaço tem uma vez que objetivo educar e informar o público sobre a história e os benefícios terapêuticos da vegetal, contribuindo para a desmistificação e conscientização acerca do uso medicinal da cannabis.
Cannabidiol de Perdão – SUS
Atualmente 15 estados Brasileiros já aprovaram leis que autorizam a distribuição gratuita de medicamentos à base de cannabis, sendo eles: Acre, Alagoas, Amapá, Região Federalista, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Setentrião, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantis.
É importante registrar que cada Estado possui regulamentação diferenciada para a implementação e distribuição dos medicamentos.
Potencial Econômico
Mercado de Cannabis Medicinal no Brasil Prevê Faturamento de R$ 1 Bilhão.
https://valor.globo.com/
Projeções indicam que o mercado de cannabis medicinal no Brasil deve atingir um faturamento de R$ 1 bilhão em 2025. Esse prolongamento é impulsionado pela maior conscientização sobre os benefícios terapêuticos da vegetal e pelo progresso das regulamentações no país. Em 2024, o número de pacientes que utilizam medicamentos à base de cannabis cresceu 56%, atingindo 672 milénio pessoas.
Escreva nos comentários que outros fatos aconteceram nos últimos 10 anos que contribuíram para o progresso do uso da Cannabis Medicinal no Brasil, ajude-nos a deixar esse levantamento mais rico.
Sucesso sempre!
Norberto Fischer
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