Uma meta-análise inédita conduzida por cientistas do Whole Health Oncology Institute, no Havaí, e da Chopra Foundation, em Novidade York, reforça o potencial terapêutico da cannabis contra o cancro. O estudo divulgado na Frontiersin analisou 10.000 artigos revisados por pares, totalizando 39.767 dados, e concluiu que a cannabis pode ajudar a controlar sintomas uma vez que dor, náuseas e perda de gosto, além de terebrar novas perspectivas sobre seu provável efeito antitumoral.
Os números do cancro no Brasil em 2025
No cenário brasílio, a projeção de novos casos é alarmante. De entendimento com o Instituto Pátrio de Cancro (INCA), o Brasil deverá registrar murado de 704 milénio novos casos de cancro em 2025. O aumento reflete tanto o envelhecimento da população quanto a persistência de fatores de risco associados ao estilo de vida, uma vez que tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, obesidade e alimento inadequada. Neste sentido, as pesquisas que trazem evidências terapêuticas para amenizar a dor dos pacientes são o caminho a ser explorado.
Consenso científico robusto
Publicada por Ryan D. Castle, James Marzolf, Miranda Morris e William C. Bushell, a meta-análise utilizou técnicas avançadas, uma vez que estudo de sentimentos e de reciprocidade, para estimar os impactos da cannabis na oncologia. O estudo aponta que o suporte ao uso medicinal da vegetal é 31,38 vezes maior que a oposição — número que revela a força do consenso entre os cientistas.
Os dados indicam que os canabinoides tetra-hidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD) interagem com os receptores CB1 e CB2 do sistema endocanabinoide, modulando a dor e aliviando sintomas uma vez que enjoo e vômitos induzidos por quimioterapia. O estudo também constatou que 70% a 90% dos pacientes que usaram cannabis reportaram melhora no gosto e menos dor.
Potencial antitumoral em estudo
Além do conforto sintomático, a meta-análise reforça o crescente número de evidências pré-clínicas que apontam o potencial antitumoral da cannabis. Testes laboratoriais indicam que os canabinoides podem induzir a apoptose (morte programada) de células cancerígenas e inibir o incremento tumoral. Segundo os pesquisadores, o próximo passo é a realização de novos ensaios clínicos para validar esses efeitos em humanos.
Pesquisa enfrenta desafios
Os autores destacam que, apesar dos resultados promissores, o cenário da pesquisa com cannabis medicinal enfrenta barreiras. A classificação da cannabis uma vez que substância controlada em muitos países e a volubilidade de estudos — que variam entre ensaios clínicos, relatos de casos e pesquisas em animais — complicam a padronização dos achados.
No Brasil, tudo caminha para o relaxamento das restrições em relação à vegetal. Em 2025, está em curso a revisão da RDC 327, que estuda autorizar a importação de insumos farmacêuticos e produtos à base de cannabis, facilitando o entrada a matérias-primas para pesquisa e ampliando as condições para o desenvolvimento científico e industrial.
Ao mesmo tempo, tramita a regulamentação que libera o cultivo da cannabis para fins farmacêuticos e medicinais, um progressão que pode fortalecer a produção vernáculo e reduzir a obediência do mercado extrínseco. Nesse cenário, a Universidade de São Paulo (USP), principalmente o campus de Ribeirão Preto, se destaca uma vez que uma das instituições que mais publicam artigos científicos sobre cannabis, reforçando o papel da pesquisa acadêmica no progressão da ciência canábica no País.
Implicações para a prática médica
A meta-análise conclui que os resultados embasam a reavaliação da cannabis uma vez que segmento do arsenal terapêutico contra o cancro. Ela pode contribuir tanto para o manejo paliativo quanto, potencialmente, para terapias antineoplásicas. Para os autores, novos estudos rigorosos, controlados e muito financiados são indispensáveis para que a cannabis alcance todo o seu potencial terapêutico.
Leia também:
Source link
#Cannabis #contra #cancro #metaanálise #reforça #potencial #terapêutico