A canábis é a droga mais consumida no mundo, de congraçamento com dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2025 do UNODC divulgados na última semana. Estima-se que 244 milhões de pessoas relataram tê-la usado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores a um estudo do UNODC. Os opioides (incluindo ópio, heroína e morfina) foram a segunda droga mais popular em 2023, com muro de 61 milhões de pessoas a consumi-la por motivos não medicinais. Em confrontação, muro de 31 milhões de pessoas usaram anfetaminas naquele ano, enquanto 25 milhões usaram cocaína e 21 milhões, ecstasy.
Dados do UNODC revelam a extensão em que os mercados ilícitos de drogas variam dependendo da localização. De congraçamento com as estimativas mais recentes, a Oceânia foi um ponto crítico para o uso de drogas numa variedade de tipos de drogas, com muro de 12% – dos 15 aos 64 anos – a consumirem canábis naquele ano, muito supra da média global de 4,64%. A região está detrás das Américas, com 11,9%. No entanto, existem grandes disparidades região, com a América do Setentrião com 20,2%, Caraíbas com 5,7%, América do Sul com 4,1% e América Mediano com 3,2%.
As sub-regiões com as maiores taxas de uso de opioides em 2023 foram Sudoeste Asiático/Médio Oriente (3,5%), América do Setentrião (2,5%), África Ocidental e Mediano (2,4%) e Austrália e Novidade Zelândia (2,1%). O uso de cocaína foi maior no continente da Oceânia (3%), seguido pelas sub-regiões da América do Setentrião (1,92%) e Europa Ocidental e Mediano (1,66%). Os dados são incompletos para todas as sub-regiões quando se trata de ecstasy, mas tanto Austrália e Novidade Zelândia (2,54%) quanto Europa Ocidental e Mediano (1,19%) destacam-se pelas prevalências mais altas, bastante supra da média global de 0,41%.
Perfil do consumidor de canábis é varão, licenciado e vive com os pais
Statista
O consumidor tipo de substâncias à base de canábis é varão, licenciado, trabalha, vive com os pais e diz consumir estes produtos para reduzir o stresse, melhorar o sono e tratar a depressão, revela um sindicância hoje divulgado. Estes são alguns dos dados apurados pelo sindicância ‘online’, dirigido a utilizadores de drogas com 18 ou mais anos, promovido em muro de 30 países europeus, entre os quais Portugal, através do Serviço de Mediação nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).
Promovido pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, o questionário ‘online’ de autopreenchimento decorreu entre março e maio de 2021 e envolveu, em Portugal, uma exemplar de 928 consumidores de canabidiol (CBD) ou produtos com plebeu texto de Tetrahidrocanabinol (THC) – substâncias químicas encontradas na vegetal canábis sativa L – adquiridos em lojas.
Quando consumido, o THC é responsável pelo sentimento de euforia e o CBD tende a produzir um efeito de tranquilidade, refere o SICAD, adiantando que a comercialização de vitualhas com partes da vegetal canábis sativa L (sementes, flores, folhas, extratos) é enquadrada por regulamentos da União Europeia, tendo os produtos de ser obrigatoriamente provenientes de variedades da vegetal com THC subordinado a 0,2%. “A comercialização de vitualhas aos quais tenham sido adicionados canabinóides (nomeadamente o CBD e o THC) não está autorizada”, sublinha o SICAD num enviado que acompanha o sindicância.
Segundo o sindicância, “o consumidor tipo de CBD ou produtos de plebeu texto de THC em Portugal é varão, frequenta ou já concluiu o ensino superior, é empregado por conta de outrem a tempo inteiro e vive com os pais”. A maioria dos inquiridos adquire estas substâncias em flores (79%), resina (24%), charros/cigarros (25%), produtos comestíveis (15%), “E-líquidos” (12%), cristais (7%) e produtos cosméticos (7%).
Relativamente aos motivos para consumir estes produtos, 71% diz que é para reduzir o stress/relaxar, para melhorar o sono (51%), para tratar a sofreguidão e depressão (38%), para testar (34%), para evitar ou reduzir o consumo de canábis proibido (19%), para reduzir a dor/inflamação (18%), para se divertir (16%), para socializar (13%), para melhorar o desempenho na escola, no desporto ou no trabalho (12%) e para tratar sintomas de privação de canábis (9%).
O sindicância ‘online’ europeu sobre drogas tem porquê objetivo aprofundar o conhecimento sobre os padrões de utilização de drogas ilícitas, visando a melhor adequação das políticas públicas.
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