Autismo e nutrição: o impacto dos distúrbios alimentares no desenvolvimento

Autismo e nutrição: o impacto dos distúrbios alimentares no desenvolvimento

A relação entre autismo e nutrição é uma preocupação manente para muitas famílias. A seletividade nutrir no Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, é um duelo que afeta não unicamente a rotina diária, mas também o desenvolvimento integral da pessoa. Compreender essa dinâmica é importante para promover uma melhor qualidade de vida.

Estudos indicam que um percentual significativo das crianças americanas com TEA apresenta padrões alimentares seletivos. No Brasil, muitas pessoas autistas enfrentam essa veras. Essa seletividade nutrir pode levar a deficiências nutricionais significativas, impactando o prolongamento, a isenção e o desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental da pessoa.

Por que a seletividade nutrir é generalidade no TEA?

A seletividade nutrir no autismo não é uma simples questão de preferência; ela está frequentemente ligada a fatores porquê perfil sensorial, rigidez comportamental e preferências por mantimentos com texturas e sabores específicos. Essas características podem resultar em uma dieta limitada, levando a deficiências de micronutrientes essenciais, porquê vitamina D, ferro, ômega-3 e zinco. Tais deficiências podem afetar negativamente a cognição, o comportamento e a saúde física dessas pessoas.
Micronutrientes essenciais e estratégias nutricionais

A deficiência de certos micronutrientes é generalidade entre pessoas autistas com seletividade nutrir. Entre os mais críticos, destacam-se:

• Vitamina D: associada à saúde óssea e à regulação imunológica; sua deficiência pode influenciar o humor e a cognição.
• Ferro: importante para a oxigenação cerebral e concentração; baixos níveis estão ligados à irritabilidade e fadiga.
• Ômega-3: sabido por atuar no funcionamento cerebral, melhorando atenção e memória.
• Zinco: importante para o sistema imunológico e função celular; sua carência afeta o paladar, agravando ainda mais a seletividade nutrir.
A boa notícia é que, com pedestal especializado e abordagens interdisciplinares, é provável ampliar o repertório nutrir de pessoas com TEA. Entre as estratégias mais eficazes estão:
• Escolha de programas baseados em ciência, porquê a exposição gradual a novos mantimentos: apresentar pequenas quantidades, em diferentes contextos e formatos.
• Mediação interdisciplinar conjunta com as áreas da psicologia, terapia ocupacional e fonoaudiologia: trabalhar questões comportamentais, sensoriais e motoras é importante.
• Planejamento com nutricionista especializado em TEA: conciliar a dieta, emendar deficiências e manter o prazer à mesa é fundamental.
• Uso de recursos visuais: porquê pranchas e histórias sociais para promover previsibilidade e organização, aumentando a verosimilhança de sucesso na mediação.
Cenário brasílio e a urgência do protecção nutricional

Embora o Recenseamento de 2022 tenha incluído, pela primeira vez, dados sobre pessoas autistas no Brasil, informações específicas sobre nutrição no TEA ainda são escassas. Essa vácuo impede a formulação de políticas públicas eficientes e acessíveis.

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A falta de nutricionistas especializados no SUS, o dispêndio ressaltado de dietas adaptadas e a carência de formação específica entre educadores e profissionais de saúde tornam a jornada ainda mais desafiadora para as famílias.

A relação entre autismo e nutrição precisa ser tratada com a seriedade que merece. Alimento é desenvolvimento, saúde e inclusão. Pessoas que se alimentam melhor têm mais chances de aprender, interagir e crescer com qualidade de vida.

* Marina Trunci é psicóloga, rabi em distúrbios do desenvolvimento, psicopedagoga, técnico em estudo do comportamento aplicada e em saúde mental. Cofounder da Clínica Formare.

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